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Vagão da Grifinória

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Ter maio 26, 2020 1:56 am
Relembrando a primeira mensagem :

Vagão da Grifinória
expresso de hogwarts
O Vagão das Casas não é separado por cabines, para haver uma maior interação entre alunos da mesma Casa. É um vagão realmente enorme, com várias poltronas e pequenos sofás. Há também pequenas mesinhas que se desdobram entre as poltronas para uma maior comodidade dos alunos. É proibido qualquer brincadeira com materiais proibidos, uso da varinha só em casos especiais. Os monitores farão rondas constantes em toda a viagem.
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Ter Set 15, 2020 8:21 pm
Já no trem eu olhava pela janela, toda aquela paisagem era bem diferente do que eu veria quando fosse para a Grécia. A planície, Colinas e vegetação. Quando fosse para casa eu veria uma cidade de pedras brancas, praias lindas e água cristalina, assim como um céu límpido e azul. Eu quase consegui senti o cheiro da maresia e abri um sorrisão, quando olhei para o lado meu irmão parecia ter saído do vagão. Resolvi levantar e esticar as pernas depois daquele tempo de meditação, queria falar com Amicia e Tomás uma última vez antes de partir, pois eu certamente não os veria mais depois de chegar na estação. Uma vez que passava todas as minhas férias na Grécia.

「R」



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Ter Set 15, 2020 11:55 pm

Expresso ¹

Ela estava um pouco atrasada para o Expresso, nada muito preocupante, mas o suficiente para que se apressasse. A ansiedade percorria seu corpo, aquele foi um ano muito importante para si. Esperava que o próximo pudesse ser metade do que aquele foi, e tinha quase certeza que seria. No caminho quase esbarrou em uma pessoa, era inevitável com aquela quantidade de estudantes ali. Particularmente não gostava de pessoas tão próximas a ela, e aquele vai e vem que acaba por empurrá-la não ajudava nem um pouco. Com algum dificuldade finalmente conseguiu entrar no trem, diretamente foi para a cabine geral encontrar os outros. Parecia que foi ontem que ela seguia por este caminho, e conversava pela primeira vez com os outros. Com um sentimento de nostalgia chegou no lugar. — Cheguei pessoal. — Cumprimentou os grifinos, era nessa hora que se dava conta da quantidade de pessoas que ela conhecia. Sentando-se próxima da porta escolheu ficar ali e esperar que os que faltavam chegassem, além de que aquele era o lugar ideal para ver quem entrava e saber de algumas fofocas. A viagem seria longa o que podia fazer? Era bom ter assuntos para conversar, e naquela viajem algo a dizia que eles conversaria e muito.

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Ter Set 15, 2020 11:56 pm

Expresso ²

Com o tempo a turma foi reunida, demorou um pouco para ir até os outros no momento se envolveu em uma conversa sobre quadribol com alguns outros alunos. Como uma jogadora do time os outros alunos tinham ficado animados com sua presença, aproveitando a distração deles por um momento pediu licença levantando-se e seguindo o caminho até os outros. — Pensei que não fosse conseguir sair dali — Riu sentando-se no espaço entre Tomás e Ártemis, passou o tempo conversando com eles. Logo que deu, comprou os doces costumeiros que ela amava. Dividindo com os outros ao longo da viajem, todos estavam em um misto de animação e ansiedade. E no fundo uma pitada de tristeza, as férias passavam rápido, porém na maioria das vezes não tão rápido quando se queria ver seus amigos. — Fico feliz em ter conhecidos vocês. — Disse de repente, ela estava ficando sentimental sem nem perceber. Esse era o tal poder da amizade? Quase riu com seu pensamento. Estava cada vez mais conversando consigo mesma podia notar, um segundo e na se distraia. Voltou sua atenção para a conversa atual, não era a última vez. Mas, demoraria para estarem todos juntos assim novamente. A medida que o cenário ia mudando, sua conversa também mudava de tópico, e de algum jeito assim se seguia. e os que faltavam chegassem, além de que aquele era o lugar ideal para ver quem entrava e saber de algumas fofocas. A viagem seria longa o que podia fazer? Era bom ter assuntos para conversar, e naquela viajem algo a dizia que eles conversaria e muito.

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Sáb Out 03, 2020 11:51 pm
Zeus estava voltando mais uma vez para Hogwarts, depois de um ano naquele lugar como docente sua raiva por Hogwarts havia aumentado. Claro, ele foi obrigado a voltar, mas recusou ficar como Diretor, estava claro que Zeus não tinha um perfil de líder como os demais irmãos. Ele não queria ter nas costas a responsabilidade por uma casa inteira, argumentou que sua vigia com o diretor Dimitri ficaria melhor sem ele precisar cuidar de outras coisas. A verdadeira razão para que Atlas Cowen mudasse de ideia foi por conta da maldição de Zeus, estava na cara que ele sofria com fortes dores a medida que seu vigésimo primeiro aniversário se aproximava. Além de participar dos jogos mágicos sem a permissão, ainda expôs seus poderes a pessoas que não compreendiam a grandiosidade dos deuses. Isso enfureceu tanto Atlas que seu filho podia sentir a fúria dele mesmo distante, ele enfrentaria as consequências quando voltasse para Grécia e não tinha medo delas. A coisa que o deixava chateado mesmo era não ter dado o máximo de si na maratona, ele sentia que não estava bem fisicamente também e nem magicamente. Atlas sempre falou que um Cowen sem o ritual de sangue era como um filhote sem asas de grifo, indefeso e inútil, mesmo que Zeus fosse o melhor em controlar sua habilidade não podia fazer nada contra a maldição dele.

Naquele dia Hades foi pessoalmente deixar eles no trem, talvez com medo de Zeus fugir antes de entrar no trem. — Como se já não bastasse Hera como uma sacerdotisa, não precisa ficar o tempo todo junto! — Ele falou entre os dentes, depois ele virou para encarar as crianças que entravam no trem. Uma careta se formou no rosto dele depois de sentir a cabeça doer por conta da luz, ele vinha sentindo dores de cabeça com frequência. Tentou desfaçar para o irmão não notar, mas ele não sabia se tinha dado certo. — Se cuida! — Falou por fim pegando o malão e indo para dentro do trem. Ele se arrastou para o vagão dos docentes, acomodou suas coisas e puxou a cortina para o lado tentando diminuir a luminosidade da cabine. Para seu azar Hera entrou no mesmo vagão que o dele, o que não fez ele ficar com a melhor das expressões. A mulher tinha como objetivo preparar Zeus para o que viria, porém, ele nunca quis nada daquilo. Ela o questionou se sentia muitas dores, pegou um pacote na bolsa e entregou para ele. Um frio na espinha correu pelo corpo dele, abriu com calma e quase jogou longe, porque era frascos pequenos com líquidos vermelho vivo. Ele olhou para ela e não falou nada, tinha medo de perguntar o que era embora seu pai já tivesse explicado. — Não dói tanto assim, consigo suportar! — Falou fechando o embrulho e guardando na sua própria bolsa. Depois disso se encostou na poltrona e fechou os olhos, pensou e pensou em lugares bem longe dali. Sua imaginação o ajudava a suportar a realidade, ele tinha medo e isso se tornava cada vez mais evidente.

[...] Zeus realmente dormiu e quando acordou deu um pulo, pois sonhava que estava despencando no riacho da família. Olhou ao redor e sentiu um frio na espinha, puxou a cortina para o lado vendo que a noite finalmente havia chegado. Tirou lentamente seus óculos de sol e piscou algumas vezes para se ajustar a luminosidade, Hera não estava mais ali com ele e por isso pode relaxar melhor. Trocou de roupa colocando uma calça social azul escura e uma blusa social branca, pegou seu casaco de docente e deixou ali por perto, iria usar apenas na cerimônia e se aproximou da janela para tentar observar o lado de fora. Zeus sentiu frio antes mesmo do trem começar a parar, ele ficou em pé e se afastou da janela, não era normal e um sentido de urgência bateu forte no peito dele. Sem pensar muito ele saiu de sua cabine indo para o vagão dos alunos enquanto o trem freava, teve que se segurar para não cair. Ele xingou em grego e prosseguiu sua caminhada — Fique na sua cabine! — Empurrou um aluno e fechou a porta da cabine alheia, era o jeito dele botar ordem no lugar.  Vendo que muitos alunos estavam ficando exaltado ele os colocava para dentro da cabine como podia, o ar gélido da noite parecia tomar conta completamente do trem. Conhecia bem aquela sensação porque foi uma das coisas que o tirou da Maratona Mágica, parou de andar sentindo os pelos arrepiando.

Repentinamente Zeus apressou o passo chegando no vagão da Grifinória, deu de cara com Hera que vinha do vagão de comida com os gêmeos. Ele suspirou aliviado e olhou para trás. — Demetadores! Aqueles malditos enviaram eles para uma vistoria no trem, agora entrem! — Empurrou os gêmeos para um dos vagões, haviam outros alunos ali e ele ficou em pé perto da porta. Havia um fuja antes do letivo começar, por isso toda precaução era pouca, mesmo que Zeus não concordasse com Dimitri, não deveria levar criaturas que já traíram o Ministério para o trem de novo. Zeus conhecia a história da segunda guerra bruxa. Olhou para Hera que colocava as crianças sentadas. Ele olhou a criatura vindo e ficou parado, não demostraria medo perto dos mais jovens. Foi para o lugar se certificar que não passariam dos limites perto das crianças, não se mexeu e quase não respirou. A criatura entrou e toda a felicidade pareceu ter sido sugada, Zeus se controlava para não fazer movimentos bruscos ou ativar sua habilidade sem querer. Ele só voltou a relaxar quando os demetadores foram para outro vagão. Se agachou perto de Ártemis que estava pálida como um papel e tocou na testa dela. — São criaturas do submundo mágico, mas não podem tocar vocês agora! Fiquem juntos! — Ele olhou especificamente para Apolo agora que não tinha mais óculos no rosto, ele podia mostrar o azul cintilante de seus olhos e fitar o mais novo, considerando que Apolo deveria cuidar da irmã. Hera e Zeus voltaram para o vagão deles quando o trem voltou a andar.

Off: Com Apolo, Ártemis e Hera Cowen.

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Seg Out 05, 2020 11:00 am
Apesar de termos ficado ali durante o jogos mágicos, ainda tivemos que ir para Grécia por um curto período de tempo. O que foi bom para nós, porque eu estava com saudades dos meus pais e da minha própria cultura. Agora estávamos de volta para irmos para Hogwarts, mas logo pela manhã no hotel Hades nos alertou sobre uma fuga de Azkaban. No começo eu não liguei tanto porque era apenas um bruxo, também porque estávamos indo para o colégio ficar longe de todos esses apocalipses. Na estação eu seguia ao lado de Apolo rindo de algumas lembranças que tivemos naquelas férias. – Quer ver uma coisa realmente engraçada? – apontei para a menina que estava a nossa frente, era uma aluna de Hogwarts pelo tipo de malão qie ela estava carregando. Me concentrei para lançar um jato de ar na sua perna esquerda, foi uma rajada de vento pequena, mas suficiente para fazer a menina tropeçar e quase derrubar o carrinho que estava empurrando. Ri baixinho e olhei para trás, não queria levar uma bronca antes mesmo de chegar no trem. – Eu tenho praticado manipulação do ar, é muito complicado porque bem...o ar está em todo lugar! – Dei os ombros explicando a situação para meu irmão, ele sabia o quanto nós elementistas tínhamos que treinar. Era equilíbrio emocional, controle mental e muita concentração, basicamente algo que eu tinha que fazer pelo menos três vezes na semana com mais intensidade.

Hera estava perto quando atravessamos a parede e fiquei fitando ela, uma sacerdotisa indo para Hogwarts, isso era muito interessante. – Até mais Hades! – Acenei para o primo mais velho e junto com Apolo subi no trem, empurramos nossos malões para o vagão da Grifinória e conforme entravamos eu ia colocando um sorriso na cara. – Estou louca para rever todos os alunos! – Falei animada. Apolo tinha seus próprios motivos para ficar animado e esses eu não gostava de saber. Nos acomodamos em uma cabine vazia, o que foi muita sorte. Coloquei o malão e me sentei perto da janela, fiquei olhando os pais se despedirem dos filhos, algo que minha mãe nunca faria comigo por morar bem longe. Claro, eu não sofria por conta disso, apenas pensava como era diferente da grande maioria daquele país. Estava na hora dos Gregos pensarem em uma escola apenas para eles!  – Vou esperar o trem sair para procurar pelos outros! – Comentei com Apolo e me ajeitei na poltrona, naquele momento de embarque era um caos, preferia esperar o trem sair e os ânimos se acalmarem. Por algum tempo fiquei sentada com meu irmão vendo a paisagem mudar pouco a pouco a medida que o trem saia, procurei mudar de roupa de uma vez, sem colocar a capa. – Vou procurar Amicia e você...ah,, já deve ter camponesas atrás de você! – revirei os olhos e saí da cabine.

Comecei a andar com dificuldade pelos corredores a procura dos meus amigos, encontrei Amicia na porta de uma cabine falando com outros alunos. – Olha a garota loira mais bonita dessa casa, porque eu sou a morena mais linda obviamente! – Falei fazendo uma careta e joguei meus braços ao redor do pescoço dela, foi um abraço de urso bem apertado e só depois a libertei dos meus braços de amor. – Como foi as férias, viu Tomás por aí? – Ao falar isso que notei que ele estava dentro da cabine e instintivamente entrei, por mais apertada que estivesse, e fiz o mesmo com ele. Joguei meus braços ao redor do pescoço do menino e abracei ele bem apertado. – Sentia saudades de vocês sabiam? – Me afastei colocando a mão no cabelo dele para bagunçar de zoeira. – Apolo deve estar vendo os amores da vida dele! – Fui para a porta da cabine ficar ao lado de Amicia novamente, era certo que meu irmão fazia muito sucesso com as meninas e eu tinha ciúmes, mas antes era legal porque ele não queria nem saber delas. No entanto, ele parecia começar a gostar de sua popularidade e beleza para tirar seus proveitos, um safado! Ouvi o que eles tinham para falar, havia muito assunto para ser colocado em dia. – Ficamos na Inglaterra por conta dos jogos mágicos, ver Zeus ali foi tão legal. Acreditam que tinha camisas com a cara dele para vender, compramos um monte e levamos para a Grécia, agora cada Cowen tem uma camiseta dele. O que vão fazer já é com eles! – Falei rindo, porque os irmãos dele falaram que vai servir de pano de chão, enfim, a zoeira! [...] Depois de um tempo conversando com eles fui para o vagão de comidas a pedido de Apolo que finalmente apareceu por ali.

No vagão de comida encontramos com Hera, ela estava comendo um doce bem distraída e olhei para Apolo, eu aprendi a temer todas as sacerdotisas. Nos aproximamos com cautela e pegamos alguns doces para comprar, claro que me senti obrigada a falar com ela. – Gostando da viagem? – Era uma pergunta boba, mas servia para quebrar o gelo inicial, afinal de contas, as vezes que falava com ela estávamos no templo na colina e era tudo bem formal. – A noite chegou rápido, quando notei o tempo já tinha corrido! – Respondi casualmente, era verdade que quando se estava numa boa conversa o tempo parecia correr. No entanto, algo inesperado aconteceu. – Opa, não chegamos ainda! – Corri para a janela vendo que estávamos nos trilhos ainda. Foi quando Hera nos mandou voltar para a cabine, seu rosto tinha um semblante bem sério. Me juntei a Apolo e saímos dali para voltarmos a cabine. No caminho Zeus apareceu sem os óculos, que me fez fitar os olhos claros dele que eram a coisa mais fofa do mundo. – O que houve? – Perguntava assustada, mas logo senti um frio correr pelo meu corpo como uma mão invisível gelada. Me sentei ao lado de Apolo apertando sua mão, quando Zeus falou que eram dementadores eu quase gritei, mas me encolhi e deitei a cabeça nos ombros de Apolo. Aparentemente estavam procurando o homem que fugiu mais cedo, porém era uma sensação muito ruim aquela, como se entrássemos em um mundo sombrio. Olhei para Hera e Zeus e fiquei feliz que eles estivessem ali, porque quando a criatura parecendo um ceifador de Thanatos apareceu me tremi. Fiquei em silêncio o vendo flutuar por ali como se estivesse farejando o prisioneiro, obviamente ele não estava na nossa cabine e por isso a criatura saiu dali.

Quando ele saiu suspirei aliviada e Zeus veio conferir se eu estava bem, movi a cabeça afirmativamente. – Por que eles continuam usando dementadores? – Perguntei indignada. Zeus e Hera saíram dali e deixei Apolo envolver o braço dele ao meu redor num abraço. – Esse prisioneiro que fugiu deve ser bem perigoso, o que será que ele fez e quem ele era? – Eu tinha muitas perguntas, mas eu não conseguia mais fazer elas, só voltei a relaxar quando o trem começou a andar novamente.

Off: Interagindo com Amicia, Apolo, Hera, Tomás e Zeus.


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Apolo H. Cowen

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Ter Out 06, 2020 2:39 pm
Dementadores!
No tempo que haviam passado na Inglaterra, Apolo pode aproveitar tudo o que queria. Foi em diversos pontos turísticos e ia se encontrar com seus amigos todos os dias. Na verdade, uma das únicas pessoas com que se encontrava era Scarlet, uma grifina que havia conhecido em Hogwarts e que andava conversando bastante. Porém, a relação dos dois precisou ser interrompida: Depois que Zeus saiu da Maratona Mágica, os gêmeos voltaram para a casa Cowen na Grécia. Apesar de ter sido uma situação horrível, foi bom para Apolo retornar e ver seus pais. [...] O coração do grifino batia loucamente enquanto caminhavam pela Plataforma trouxa. Carregando seu malão, ele seguia na frente acompanhando Ártemis, que estava com um grande sorriso no rosto. Ambos estavam felizes por retornarem a Hogwarts, principalmente depois daquele ótimo ano letivo. – Quero. – Olhou diretamente para onde sua irmã estava apontando, rindo ao ver a garota cair após o jato de ar. – Eu queria ser elementista. Acho que eu seria ótimo! – Apontou a mão em formato de concha para frente e fez barulho do ar se movendo, rindo e jogando a mochila no ombro. Sabia como a habilidade da gêmea funcionava, pois em dias aleatórios Ártemis não parava de falar sobre aquele assunto.

Ao atravessarem a parede, se depararam com uma grande multidão na Plataforma ¾, que ia aumentando a cada segundo. Os alunos subiam no trem rapidamente, deixando o garoto um tanto nervoso. – Vamos logo, quem entra primeiro sempre pega o melhor lugar! – Arrastou a irmã pelo meio das pessoas, olhando para trás e vendo a expressão de desapontamento de Hera. Não ligava para o que ela achava, apesar de ter muito respeito pela mais velha. Antes de entrar definitivamente no trem, parou nas escadas com o malão e acenou para Hades, seu primo. – Até o Natal! – Gritou o mais alto possível e entrou no trem, caminhando até o gigante vagão da Grifinória. Não esperou o restante da família que ia para Hogwarts, mas ajudou a gêmea a subir no trem. – Se você está, imagina eu! – Pulou para dentro de uma cabine menor que estava vazia, colocando seu malão embaixo do assento. Não via a hora de poder chegar em Hogwarts, estava começando a sentir sinais de cansaço após a longa viagem da Grécia para a Europa. Seu sorriso no rosto ainda era persistente, por isso virou o rosto para a janela, tentando evitar contato visual com a irmã. Observava que algumas pessoas acenavam em direção ao trem, provavelmente se despedindo de seus familiares. Não deu muita atenção para aquilo.

Conforme o tempo passava, a movimentação dentro do trem diminuía. Ainda havia alguns alunos perdidos, caminhando pelos corredores como se estivessem procurando alguma coisa. Observou Ártemis revirar os olhos ao ver aquilo. – Tudo bem, você sabe que eu também tenho coisas a se fazeres. – Um pequeno sorriso se formou em seus lábios, não havia contado nada sobre Scarlet para a irmã e não planejava fazer aquilo. Queria manter tudo às escondidas, apesar de ficar óbvio que os dois estavam iniciando um tipo de “namoro”. Depois que o trem começou a andar, quase nenhum aluno passava no corredor, significando que o silêncio reinava. Ártemis decidiu sair da cabine, e Apolo não deu muita atenção. Apenas deu um sorriso ao ouvir a frase que ela havia dito. Depois que a grifina saiu, ele se sentiu mais relaxado, e por isso decidiu se trocar, colocando as vestimentas de Hogwarts. Guardou suas roupas que não ia mais usar, e depois de pronto, saiu da cabine, olhando fixamente para um lado do corredor. O corredor estava vazio, por isso resolveu procurar algo de interessante no outro lado. Quando virou seu rosto, sentiu sua cabeça ser puxada alguns centímetros para baixo e seu lábio ser comprimido por algo macio. Arregalou os olhos e viu Scarlet. Não pode deixar de dar um sorrisinho, aquela realmente fora uma das situações menos esperadas da vida dele. Começou a beijá-la lentamente, com mil pensamentos passando pela sua mente. Os lábios macios da grifina o relaxavam, fazia mais de semanas que não se viam.

Afastou-se quando sentiu uma dor crescente no lábio, resultado de uma mordida fraca de Scarlet, que explicou o motivo. – Ei, eu precisei ir embora tá! – Tentou esclarecer o porquê de ter voltado para a Grécia, mas ela não parecia entender. Pressionou o lábio inferior que estava úmido e um pouco dolorido, já que aquele fora um dos beijos mais longos dados pelo grifino. Quando percebeu que estava no meio do corredor, que instantaneamente estava lotado de pessoas, apoiou a mão na parede e fez uma cara de quem estava perdido. – E... Como foram as férias? – Aquele talvez fosse um dos assuntos mais furados que já havia conversado, por isso puxou-a para dentro da cabine antes que algum monitor aparecesse. Fechou as portas rapidamente e olhou-a. – Você sabe que não pode...! – Viu ela se aproximar e rapidamente seus lábios se colaram com os de Scarlet, mas daquela vez fora ele quem tomou a atitude. Apesar de fazer poucos meses que havia dado seu primeiro beijo, vinha aprimorando aquela habilidade cada vez mais rapidamente. Sua língua dançava pelo céu da boca da grifina, causando pequenos arrepios por todo o seu corpo. Bom, aquela era a primeira vez que fazia uma coisa daquelas, por isso apenas se deixou levar pelo clima do momento.

[...] Depois de vários minutos se beijando e conversando sobre coisas aleatórias, Scarlet havia saído da cabine, falando que precisava voltar para onde estava. Apolo não comentou nada, apenas ficou deitado no banco, com as mãos cruzadas embaixo da cabeça, pensando no que havia ocorrido, com um sorriso no rosto. Alguns minutos depois, se levantou com um salto, olhando o relógio. Havia marcado com Hera para ele e Ártemis se encontrarem no vagão restaurante. Saiu da cabine e sem muita dificuldade encontrou-a, junta de seus amigos. – Oi pessoal! – Passou os olhos pelo lugar e chamou a irmã, saindo dali rapidamente. Viu seu reflexo num espelho e viu que sua boca estava manchada de um batom claro, o batom de Scarlet. – Por que você não me avisou?! Se Hera descobre, você sabe que nós estamos mortos. – Limpou sua boca com o casaco, chegando num dos últimos vagões do trem. A sacerdotisa estava comendo algo que ele não conseguiu distinguir. Deixou a gêmea puxar assunto, apenas escutando o que conversavam. – Nossa, verdade. Quando notei, a Lua já despontava no céu! – Não soube muito bem o que responder, apenas concordou com a irmã. Quando o trem parou repentinamente, apoiou-se num banco e ficou em pé novamente, analisando Hera que estava muito séria. Apenas seguiu a ordem da mulher.

Enquanto caminhavam em direção aos corredores, Zeus aparecer e ordenou que todos entrassem numa cabine. – Mas a nossa está mais para... – Não adiantou falar, apenas sentou-se ao lado da irmã. Hera estava silenciosa e tentava escutar todos os possíveis sons. A luz começou a falhar, como se tivesse algo a prendendo. Sentiu um forte frio inexplicável percorrer seus braços e seu corpo, explorando cada ponto. Zeus falou que eram Dementadores, e por isso o grifino ficou nervoso. Sentiu sua mão ser espremida pela irmã, que estava com medo. A única coisa que ele estava pensando era em Scarlet, apesar de saber que ela se vira bem melhor que ele em várias situações. Passou seu braço por trás da gêmea, tentando dar uma sensação de segurança. Quando a escuridão e o frio pareceram ficar mais intensos, uma criatura com uma capa preta esfarrapada abriu a porta com mãos esqueléticas, analisando o ambiente. Aparentemente procurava por alguém, o prisioneiro que havia fugido de Askaban que Hades havia comentado mais cedo. Quando aquela sensação passou e o trem voltou a andar, Zeus tentou acalmá-los. Apolo já havia ouvido falar daquele prisioneiro, mas não deu muita atenção. Quando Hera e o primo saíram da cabine, apenas abraçou-a novamente, tentado passar uma sensação de segurança para a irmã.

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Hera H. Cowen

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Ter Out 06, 2020 2:40 pm
Expresso de Hogwarts!
Naquela manhã Hera conversou bastante com Hades, eles estavam preocupados com o fugitivo por conta do movimento dos aurores e minstério da mágia. Os Cowen sempre eram bem informados mesmo que não tivessem real influencia naquele país, mas por terem cargos em diversos setores podiam saber das coisas primeiro. Hera estava mais preocupada com a segurança deles, assim como ela não gostava de muitos imprevistos. Foi para a estação de Hogwarts calada, via o comportamento dos Cowen mais novos e não aprovava, mas também não recriminava. – Qualquer novidade nos avise de imediato! – Falou com Hades antes de entrar no trem, ela foi com Zeus para uma cabine no vagão dos funcionários de Hogwarts. Hera notou como Zeus andava estranho, ele tinha dores de cabeça com frequência e ela sabia que tinha alguma relação com a maldição da família. – Suas dores são frequentes, elas estão fortes? – Ela quis saber, pegou sua maleta e tirou dali uma caixa deixando no colo de Zeus. – Vai ajudar a deixar a dor suportável! – Eram frascos com uma mistura pertencente aos Cowen, aliviava os sintomas físicos da maldição, mas seu ingredientes envolviam sangue humano, por isso Zeus pareceu querer vomitar quando notou o que era. O equilíbrio universal sempre prevalecia, uma vida por outra.

Quando Zeus se recusou a tomar naquele momento ela deu os ombros, não podia obrigar ninguém a nada, mas por ele ter guardado sabia que eventualmente ele iria usar. Quando ele dormiu, ela aproveitou para andar pelo trem, queria saber como eram os alunos de Hogwarts naquele tempo. Assim que foi para o corredor notou um pufoso correndo rapidamente, ela tirou a varinha do bolso. – Immobilus! – Ela pegou a criatura nas mãos e foi atrás do dono, encontrou uma menina procurando e entregou. – Você deveria tomar mais cuidado com suas criaturas, coloque na gaiola. – Hera falou séria, seu semblante era sempre sério e isso deixou a menina sem jeito. Hera passava de cabine em cabine para lembrar as crianças de terem cuidado com seus animais, uma vez que ela notou como eram relaxados nessa parte. – Deixem as criaturas nas gaiolas, se eles estiverem muito agitados podem soltar, mas deixem a porta da cabine fechada para evitarmos fugas. Agora eu também posso os fazer dormir, assim a viagem passa a ser mais segura e confortável para eles e vocês. Por que se eu ver mais animais perdidos pelo trem vão começar o ano perdendo pontos para a casa de vocês! – Aquele era o jeitinho sutil de Hera, a sacerdotisa Cowen odiava bagunça, preguiça e indisciplina, seria difícil para ela trabalhar numa escola cercada de adolescentes de outras culturas que a sua.

Ela foi de vagão em vagão, muita das vezes colocava os animais para dormir com o feitiço Hypnus, ela gostava de cuidar das criaturas mágicas por ser magizoologista e por crescer numa reserva de animais mitológicos. Assim o dia foi passando e ela nem notava, parava para conversar e orientar e quase se esqueceu de Zeus e outros. Foi para o vagão do restaurante comprar algo para comer, sentou-se ali para descansar as pernas que ficaram horas em pé, ela gostava de estar em movimento e sendo produtiva e útil. Foi quando ela notou os gêmeos Cowen aparecendo, eles também a viram e ela sabia que as crianças tinham uma ideia errada sobre as sacerdotisas Cowen. – Estou bem, até que não é tão ruim isso! Estão ansiosos para o início das aulas? – Respondeu com mais sutileza do que com outras pessoas. Ficaram ali até que notaram que o trem estava perdendo a velocidade, Hera já sabia que poderia acontecer porque foi alertada pelo coordenador e por Hades. – Vão para cabine de vocês agora, fiquem calmos! – Sua expressão e tom de voz era mais sério e imediatamente os gêmeos se moveram.

Voltem para a cabine de vocês, apenas uma vistoria e tudo vai acabar. Não me façam repetir! – Ela falava para outros alunos, até que viu Zeus, ele deveria saber o que eram também, uma vez que o clima mudava drasticamente na presença de Dementadores. Ela entrou na cabine com os gêmeos e sentou bem perto da porta. – Estão atrás do fugitivo, por isso não se preocupem, apenas fiquem parados! – Ela falou, ainda que estivesse tensa tentava parecer firme na frente dos demais, mas nunca gostou de criaturas como Dementadores. Quando a criatura apareceu sentiu suas mãos ficarem suadas e geladas, mas ela não desviou o olhar deles, não ia abaixar a cabeça e ficou daquele jeito até a criatura sair dali. Hera não temia muitas coisas, obviamente ela se assustada e podia duvidar, mas sempre tirava a coragem de sua fé nos deuses. – Viu? Tudo deu certo! – Findou para os alunos dali e saiu com Zeus dali, isso porque ela precisava trocar de roupa para a chegada em Hogwarts.

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Ter Out 06, 2020 5:23 pm
Lá e de volta outra vez!
Eu já tinha arrumado minhas coisas no seu vagão e trocado de roupa, fazia algumas horas desde quando o trem partiu da estação de Londres. Deixei as pessoas se acalmarem para sair atrás de Apolo, nas férias nos vimos no Circus sem intenção, mas depois dali nos vimos mais vezes e toda implicância e brincadeiras que tínhamos um com o outro acabou terminando num beijo. Pensei que minha cabeça fosse explodir, ele era o menino mais bonito do nosso ano escolar, sentia tanta vontade de implicar com ele que a única explicação plausível fosse mesmo atração. Não tivemos tempo de conversar a respeito, na verdade ficamos vermelhos por horas. Depois disso ele sumiu, na verdade viajou e ai mesmo que não nos vimos.

Não era difícil encontrar Apolo na multidão, ele era muito alto. Puxei ele pelos ombros, pronta para brigar com ele mais uma vez, mas o impulso me fez mudar os planos e quando dei por mim já estava o puxando em minha direção. Eu era impulsiva? Talvez só muito! Roubei o primeiro beijo depois das férias, pressionando meu lábio sobre o dele de maneira apressada e sem jeito, talvez estivesse apertando mais que o necessário. Mordi ele para finalizar porque não podia deixar barato o fato dele ter sumido repentinamente nas férias. O empurrei e encarei ele, não importava se eu fosse um palmo mais baixa. ― Considere isso seu castigo! Você desapareceu, pensei que estava preso na ilha de Circe! ― Cruzei os braços, não podia deixar de usar ironia com ele por ser Grego.

Apolo explicou que precisava ir para a Grécia, assim como eu não tínhamos controle sobre nossas vidas ainda, quando a família decidia tínhamos que obedecer. Apolo até tentou disfarçar com uma pergunta nada a ver, mas eu mesmo tinha notado que tinha feito aquilo no meio do corredor. Soltei um gritinho quando ele me puxou para dentro de uma cabine, os alunos estavam todos andando pelos vagões, por isso era comum não pegar um daqueles lotado. O fato dele sentir vergonha o deixava mais fofo, porém, não era algo que eu comentaria em voz alta. ― Mostrando as asas de anjo mau Cowen? ― O provoquei, mas institivamente me coloquei na ponta dos pés para o beijar, não sabia bem o que fazia porque ambos tínhamos beijado pela primeira vez nas férias. Era muito instintivo o beijar, deixar que a situação levasse nossas ações e também podia sentir que o coração dele batia tão forte quanto o meu. O que estava acontecendo?

Foi o beijo mais longo de todos e me deixou sem ar, depois cai na gargalhada porque era o que me restava fazer. Podia chamar aquilo de namoro? Eu pensava nele o tempo todo e gostava só de estar na companhia, talvez fosse aquela primeira paixão que sempre falam. ― As férias aqui sempre são maravilhosas, governos caem, prisioneiros fogem, uma maravilha! ― Falei com ironia sobre a situação de Londres. [...] Conversamos e nos beijamos por um longo tempo, até que outros alunos apareceram ali e me lembrei que precisava ver meu gato, àquela altura já estava querendo me matar preso na casa dele. ― Tenho que ver meu bebê! Nos vemos depois! ― Dei um selinho nele e saí dali apressadamente. Claro que ia rindo pelo caminho, meu gato estava muito bravo quando o tirei da casinha de transporte.

― Não seja mal humorado, pode andar pela cabine agora. Me perdoe! ― conversava com ele enquanto o mesmo se espreguiçava sobre a poltrona. Haviam outros alunos ali e meu gato soltou um grunhido e pulou no meu colo repentinamente, um pouco antes do trem começar a parar e tudo ficar gelado. Bom, criaturas tinham uma percepção melhor que a nossa, por isso ele sabia primeiro o que viria a seguir. Pude ouvir alguém falando do lado de fora que deveríamos ficar sentados, aquilo me assustou pra caramba e abracei meu gatinho o confortando. ― Meu….― minha voz travou quando eu vi a figura preta que flutuava alguns centímetros do chão, uma dementador estava fazendo a vistoria e isso sim era uma surpresa. Tentei ficar calma enquanto ele parecia observar e farejar, foram poucos segundos na presença dele, mas o suficiente para eu não querer aquilo nunca mais. Quando ele saiu meu gato parecia ter virado uma pedra, eu coloquei ele na poltrona e relaxei as costas, o trem voltou a se mover e eu ainda não tinha condições de falar nada.

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Kael Eaton

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Qua Out 07, 2020 3:42 pm
Ao cair da noite

Kael estava lendo o jornal em sua cabine, outros alunos da Grifinória estavam ali, mas ele não os ouvia porque o que o Profeta trazia estava mais interessante. Um prisioneiro de Azkaban havia fugido, era quase poético ser no mesmo dia que os alunos iriam para Hogwarts, pois colocava em perigo a viagem deles. Kael tinha pensamentos mórbidos algumas horas do dia, como se imaginar sendo o prisioneiro, qual o próximo passo que daria? Vingança? Rever uma pessoa querida? Comer e beber? Apenas achar um lugar para se esconder? Kael pensava em mil possibilidades e sua cabeça parecia sair fumaça, mas uma risada alta o tirou do transe. Outra notícia era sobre a prisão de Osvald Ogden, acusado de matar a filha em uma briga familiar, parecia ser a resolução mais coerente com tudo que eles acompanharam. Agora o homem iria receber um beijo dos dementadores, parecia irônico? Era um dia estranho, tantas notícias de uma só vez, enquanto alguém ia para Azkaban outro fugia dali, parecia o universo tornando tudo equilibrado. Olhou para os demais alunos guardando o jornal e ficando em pé, ainda não tinha vestido as vestes escolares, seus braços estavam cobertos de novas tatuagens, incluindo mãos e pescoço. No letivo anterior ele tinha apenas sete pelo corpo, mas agora somavam 14, algumas na perna, abdômen também. O avô de Kael permitia ele fazer, desde que mantivesse o bom comportamento e notas altas, uma coisa que ele fazia muito bem. – Qual é a boa para esse ano? Não vão fazer testes para o time de quadribol? – Ele questionou os grifinórios presentes na cabine, como capitão ele estava sempre incentivando e convidando novos alunos.

Foi para o corredor para observar a movimentação, já fazia uma hora desde a partida deles, não aguentava mais ficar sentado. Ele tinha planos para aquele ano, mas tinha um pressentimento ruim e não conseguia entender o que significava. Viu Amicia chegando perto deles e abriu um sorriso para ela, pois notou que a mesma parecia levar um broche de monitor. – Eu não acredito no que meus olhos estão vendo! – Exclamou ele, gostava da menina que fazia parte do seu clubinho secreto, mas publicamente eles só falavam coisas relacionadas ao quadribol. – Espero que com isso não percamos uma boa e bonita artilheira! – Comentou com ela, pois Amicia era uma das artilheiras do time. Era o jeito dele de dizer parabéns, mas a preocupação era na verdade com o clube, pois ela teria que mentir e acobertar todas as saídas noturnas deles. – São novas sim, gostou? – Ele se aproximou dela para mostrar as novas tatuagens, tinha mais de 1,90 de altura e olhava para a menina de cima. Talvez ele estivesse sendo invasivo no espaço dela, com um sorriso travesso na face divertia-se com isso. Obviamente ele se afastou para se encostar na parede e voltar a conversar.

[...] Depois de um tempo, Kael já tinha andado por quase todas as cabines, uma vez que falava com todos os alunos ele gostava de escutar as histórias que tinham para falar. Foi nessas conversas que acabou sabendo por um dos funcionários que estavam no trem que dementadores fariam uma vistoria no trem. Ele ficou animado ao mesmo tempo que desconfiou daquilo, por que? Qual a possibilidade do foragido ir para o trem? Deveria ser por algum interesse particular. Ele trocou de roupa rapidamente e comentou com quem estava por perto. – Esperem grandes emoções essa noite! – Era impressionante como aquele tipo de coisa o deixava animado, por isso sentou-se para disfarçar. O trem parou e eles sentiram o clima mudar, os dementadores davam aquela sensação de que a felicidade tinha sido roubada. Quando a criatura entrou, ele prendeu a respiração num ato involuntário, os segundos parecem hora, era como se o próprio tempo tivesse parado para os alunos. O dementador parecia farejar em busca de Maurice Ravel, em seguida ele saiu dali levando consigo aquela sensação de medo. Kael pode finalmente respirar aliviado e correu para a porta da cabine. – Estão deixando o trem! – Anunciou ele virando-se para os demais alunos. – Que os jogos comecem! – Declarou soltando uma risada no final, ele sabia que Hogwarts sofreria mudanças também, aquilo era apenas o começo.

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Qua Out 07, 2020 8:32 pm

E lá vamos nós... Novamente

— Certo! — Disse pela milésima vez na tentativa de se livrar de seu pai, parecia que quanto mais ela crescia mais preocupado ele ficava. Olhou em volta enquanto seu pai continuava o discurso, se ela soubesse que seria assim teria pedido que sua tia a acompanhasse. — Tudo bem, pai. — Abraçou-o. — Também vou sentir sua falta, vou tomar cuidado e ser uma ótima aluna como sempre. — Se afastou pegando seu malão da mão dele. — Mas agora preciso ir! — Recebendo um beijo na testa sorriu seguindo seu caminho. Andando pelos corredores acenou para alguns outros alunos que se afastaram do caminho para ela passar, olhou para as cabines encontrando uma com algumas colegas se aproximou. — Posso deixar com vocês, garotas? — Apontou para o malão, com as meninas concordando agradeço e saiu dali. — Enfim, livre. — Murmurou, embora não por muito tempo alguns dos alunos novos que entravam pareciam confusos para onde ir, isso a lembrou de algo que mudou nesse ano “agora eu sou uma monitora” pensou um pouco nervosa. — Olá! Precisam de ajuda? — Perguntou com uma expressão gentil, isso pareceu deixá-los mais a vontade. — O vagão dos calouros é por ali. — Indicou a direção aproveitando para procurar seus amigos, até então não tinha visto nenhum deles “onde será que se enfiaram?” bem quando pensou uma porta de uma das cabines abriu de repente ao seu lado, quase pulou com o susto antes de ouvir seu nome.


Olhando para dentro viu os dois amigos a encarando, sem ver quem abriu a porta pulou em Tomás e Noah abraçando ambos enquanto caia por cima deles. — Senti falta de vocês! — Bagunçou o cabelo dos dois rindo de suas reações, apoiando-se no primeiro que à ajudou levantou-se. — E então, como estão? — Algumas pessoas passavam pelo corredor por isso resolveu ficar na porta. — Estou bem... — Uma voz a interrompeu. — Minha morena preferida! — Recebeu o abraço com um grande sorriso. — Você vai me esmagar! — Riu divertida, abriu caminho para a garota vê-los. — Quem não sentiria minha falta? — Fez uma careta antes de sorrir. — Pobre Apolo. — Murmurou brincalhona, sabia bem como a amiga podia ser ciumenta principalmente quando se tratava do irmão. — Eu também fiquei na Inglaterra até a maratona acabar, depois disso viajei para a Noruega e fiquei lá até as férias acabarem. — Franziu as sobrancelhas intrigada, se soubesse que Ártemis estava lá teria combinado de se encontrar com ela. Assim, ficaram conversando e brincando juntos até Apolo chegar, despediu-se temporariamente da amiga antes que ela saísse com o irmão. — Bom, vou checar as outras cabines mais tarde eu volto. — Soltou um beijo antes de sair com a mesma intensidade que chegou.

Checou outras cabines conversou com algumas pessoas, o que a fez refletir a quantidade de pessoas que a conheciam e vice-versa. Fazia um tempo que caminhava pelo corredor quando viu Kael, era impressão dela ou ele estava mais alto? E não era só isso, percebendo que examinou por tempo demais sorriu. — Continuo no time capitão. — Seus olhos brilharam por um momento, a resposta dela servia para duas perguntas, embora uma não havia sido feita. Não sabia ao certo como conciliaria suas responsabilidades mais os outros monitores haviam conseguido, não? Ainda estava um pouco nervosa, quanto a ideia de ser uma monitora, embora estivesse mais calma do que esperava. Caminhou até a porta e sorriu para as pessoas dentro antes de se voltar para Kael. — Essas tatuagens são novas? — Voltou a encarar o rapaz, não era como se ela simplesmente tivesse esquecido do que aconteceu no ano passado, o mais esperariam de uma meio-veela? A vingança viria na hora certa, e de uma bela e doce forma. — Sim... gostei. — Não conseguiu dizer mais nada devido a proximidade “ele era mesmo alto!” levantando seu rosto para olhar o garoto, foi praticamente forçada a desviar o olhar quando ele sorriu. — Uh. — Ele estava à provocando? “Amicia...” pensou consigo mesma. — É... Então, cabines. É melhor eu ir agora, ainda tenho algumas cabines para checar. — Conseguiu terminar a frase confusa.

Saindo dali rapidamente, suspirou, e ela achando que tinha superado sua queda por coisas bonitas, ou nesse caso em especial. Ela própria era uma das coisas bonitas que gostava de olhar, arrogante? Talvez, mas não deixava de ser verdade. Ela costumava culpar sua mãe por esse seu lado. — Margot! — Exclamou quando cruzou com a menina no corredor, logo atrás dela vinha Louise. — Onde estavam? — Abraçou as duas. — Quer em vir comigo para um vagão? O Noah e Tomás estão lá. — Sorriu brilhantemente, seguindo o caminho. — Voltei! — Anunciou entrando na cabine. — E olha quem eu trouxe. — Sentou entre os dois para deixar mais espaço para as meninas, já que ela própria não ocupava muito espaço. Logo, eles começaram a conversar entre si, um pouco distraída respondia quando falavam com ela . As paisagens passavam pela janela, inclinou-se para a janela para poder ter uma visão melhor, pelo que reconhecia já estavam próximos à Hogsmeade. Foi então que o trenzinho parou subitamente segurando-se em algo quase voou para cima das meninas. — O que diabos? — Quando as luzes começaram a piscar antes de se apagarem por completo ela teve sua resposta. Ela tinha ouvido as notícias, isso juntando ao fato de quem era sua tia conseguiu algumas informações. Também pelo fato de ser monitora nesse ano ela recebeu algumas instruções, isso não diminuiu seu nervosismo só o aumentou, e quando o estrondo ecoou pelo local sua tensão estava no auge.

— Fiquei longe das portas! — Conseguiu por fim falar. — São dementadores fiquem em silêncio. — Disse mais baixo, embora sua voz parecesse firme sua mão estava agarrada a sua varinha. Ela não gostava daquelas criaturas, não confiava nelas podia entender o motivo de seu uso, mas isso não fazia com que fosse aceitável. E ainda mais por qual motivo o fugitivo viria para Hogwarts? O que tinha na escola que o levaria até lá? Enquanto se questionava sentiu um frio na espinha, uma sombra passava lentamente pelo corredor era como se toda sua força de vontade toda a sua alegria fosse sugada. Ela sequer conseguia respirar, um mau agouro reagia sobre si, mas ela não deveria mostrar seu medo e não iria. Se manteve assim até que a situação passasse, suspirando de alívio ao sentir suas emoções voltando. — Bem vindos de volta, não é? — Uma bela recepção ela diria, pensou ironicamente. — Como estão? — Perguntou quase sussurrando, ela precisava se recompor, levantando-se tropegamente voltou-se para os outros. — Eu vou nas outras cabines, já estamos próximos melhor trocarem de roupas. — Ela mantinha em mente o quanto os mais novos deveriam estar assustados e confusos, além de, que ela realmente tinha que alertar para a troca das vestes, depois de trocar as suas próprias, é claro. — Vocês vem? — Perguntou para as meninas, em seguida, foram para a cabine das garotas onde deixou seu malão.

Citações: Ártemis, Kael, Louise, Margot, Noah e Tomás.

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Sex Out 09, 2020 6:52 pm
São tempos sombrios, não há como negar pt. 1
Pela primeira vez em cinco anos, eu não estava animada para voltar a Hogwarts. O episódio do sequestro com meus irmãos havia sido uma experiência muito traumática e que deixou muitas marcas, além das físicas, e uma delas era a constante sensação de que todos os lugares eram perigosos. E que eu não podia confiar nas pessoas, como um dia achei que pudesse. Mamãe e papai andavam mais grudados conosco do que nunca, mas ao contrário de tempos anteriores eu não tinha nem condições de achar aquilo ruim. Na verdade, o que me preocupava era justamente ficar longe deles por, pelo menos, até o natal. Mas a pior parte de toda aquela confusão era minha incurável mania de fingir que estava tudo certo, que eu era forte e que eles não precisavam se preocupar comigo. Esconder meu estado frágil era muito difícil, mas só de ver como Bernhard andava afetado com a situação eu encontrava forças para disfarçar e manter as aparências por mais tempo. Instinto de proteção? Talvez. — Bern, eu sei que as coisas não têm sido fáceis pra você ultimamente. Mas pense que estamos indo para a escola, e tem vários adultos e pessoas capacitadas para lhe ajudar se você precisar. E por favor, tente ficar calmo. Talvez dormir um pouco. — Mais uma vez eu me achava tentando acalmar o corvino, quando por dentro eu também tinha os mesmos medos que ele. Queria muito ter podido dizer que ia ficar tudo bem, mas aquele sequestro me ensinou que aquilo era algo impossível de se garantir a alguém; porque quando menos esperamos, o pior pode acontecer.

Foi muito difícil abandonar meus irmãos e a Lilith, cada um agora no vagão de sua casa, e eu estava pensando em como cada um ficaria. A sonserina havia tido a sorte do destino de não ter sofrido o que eu e os meninos passamos, mas ela fazia parte do outro lado da história, no qual entravam também os meus pais. Estava pensando nisso quando esbarrei em uma garota, no corredor do vagão da Grifinória. — Você devia olhar por onde... Thunder! Ah, oi Louise! — Forcei um sorriso convincente ao me dar conta de que a menina era uma colega de casa. Mais do que nunca, eu precisaria fingir que estava indo muito bem e que estava ansiosa para o novo ano letivo. — Vou bem, e você? O que aprontou nas férias? — Perguntei primeiro, para ter tempo de forjar uma resposta para quando ela me perguntasse sobre o meu período de descanso. — Nada muito especial, além de ir ao Circus Arcanus. Foi a coisa mais diferente que fizemos. — Diferente e terrível, pensei comigo mesma. Estávamos procurando uma cabine para nos acomodar quando ouvi uma voz diferente chamar o meu nome, e ao olhar adiante reconheci outra amiga. — Oi Amicia! Eu estava com meus irmãos, e depois encontrei a Louise no corredor. — Expliquei, depois de abraçar a grifina. Aliás, aquele contato mais próximo me fez sentir o broche que ela estava usando, e o reconheci imediatamente: era o mesmo que os chatos, quer dizer, os monitores de Hogwarts usavam. Isso explicava porque Louise disse que estava se sentindo mais leve nesse ano!

Parti com as duas para uma cabine que aparentemente Amicia já tinha estado, e assim que entramos ela nos anunciou para os demais colegas que ali estavam, os garotos Noah e Tomás. Aliás, eu só sabia que era o Tomás porque estava na cabine da Grifinória, já que ele tinha um irmão gêmeo idêntico, porém que era da Sonserina. — Olá meninos! O que andaram fazendo? — Apelei para a estratégia mais uma vez, pensando no tanto de vezes em que ainda a faria por aí. Cada um contava suas histórias de férias, quando tinham algo mais empolgante, e eu me distraí ao brincar com as pontas do meu cabelo, no balançar do trem. Por isso, não notei quando as coisas começaram a ficar estranhas, e só voltei a prestar atenção quando notei que tudo estava ficando escuro, depois ouvindo Amicia pedir que ficássemos quietos. — Por que.. — Comecei a falar, porém Louise me censurou com o olhar e eu me senti obrigada a ficar em silêncio. A recém-nomeada monitora alertou que eram dementadores, e eu tive que fazer muito esforço para não desmaiar. Nunca tinha estado diante das temidas criaturas das trevas, porém já as tinha estudado em Hogwarts e sabia das reações que provocavam nos humanos, até mesmo em trouxas. 

E ali, no escuro, rodeada por colegas também apreensivos, eu abracei minhas pernas e fechei meus olhos, sozinha. Não queria ver o dementador, não sendo um prato cheio de memórias ruins depois daquelas férias, e por um momento me questionei se o Chapéu Seletor acertou em me colocar na Grifinória. Ora, mas claro que sim sua tonta, ele nunca erra, uma voz ecoou em minha cabeça. Aquilo já era o meu psicológico abalado sofrendo com a aproximação de um perigo que preferi não ver, e ao chegar à essa constatação eu me concentrei em lembrar do máximo de bons momentos que podia. Jogos de quadribol, viagens, até algumas das bagunças nas aulas de Poções me pareciam divertidas naquele momento, e todas as lembranças tornaram a realidade mais suportável. Mas o medo ainda estava ali, junto com o ar gélido que a criatura provocava, e por isso só reabri os olhos e me recompus quando escutei Amicia falando. — Passado o susto, até que bem. Mas não gostaria de encontrar com ele de novo! — Falei num tom de brincadeira, como se tivesse lidado tranquilamente com a presença do dementador. A monitora grifina logo falou que ia nas outras cabines e aproveitaria para trocar as vestes, e eu prontamente me ergui do assento, com cuidado para não cair porque o trem ainda estava em movimento. — Vamos. Vou aproveitar e tentar ver meus irmãos! — Finalmente uma frase totalmente sincera escapou dos meus lábios. Louise resolveu vir também, de modo que eu, ela e Amicia saímos para nos trocar.

OFF: citando Bernhard, Magnus, Amicia, Louise, Tomás, Noah e Andrew.

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Ano Escolar: Quarto Ano
Escola de Magia: Hogwarts
Casa: Grifinória
N.O.M.s: Aceitável
N.I.E.M.s:
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Grifinória
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Vagão da Grifinória - Página 2 Empty Re: Vagão da Grifinória

Seg Nov 09, 2020 4:22 pm
Retornando para Hogwarts
Dementadores?! Oi?!
Entrar no Expresso de Hogwarts não foi um problema. O problema foi entrar no trem da escola e não me chatear quando alunos esbarrarem em mim de propósito ou acidental. Principalmente porque nunca sabia se esses esbarrões eram ou não intencionais e propositais. Ao entrar no Expresso, eu e Atena nos separamos, já que minha irmã mais velha tinha que fazer o trabalho dela de monitoria.-Pode ir, mana, eu vou ficar bem. Vou ficar no mesmo vagão que Zeus, Apolo e Artemis, a gente se vê em Hogsmeade!-Eu tentei dizer á Ate, tentando fazer minha irmã ver que eu conseguia me virar sem ajuda. Tímida, andei pelos corredores do trem e entrei no vagão da Grifinória tímida, cumprimentando todos e cumprimentando meus primos.-Oi gente, é um prazer conhecer vocês! Sou a Melinoe, sou prima do Zeus, da Artemis e do Apolo! Mas vocês podem me chamar de Mel, de Lina ou de Meli!-Eu disse, com um meio sorrisinho, me apresentando aos grifinos que ainda não conhecia, me sentando ao lado do meu primo Zeus. Eu e meus colegas de cabine estávamos conversando, quando de repente, o trem deu um solavanco que fez com que eu quase escorregasse do assento. O lado bom foi que eu consegui me segurar á tempo antes que caísse, por causa da minha perna. -Eu estou bem sim, primo, valeu.-Eu disse á Zeus, quando meu primo me perguntara se eu tinha me machucado. Bom, até agora eu não senti minha perna doer, o que foi um alívio. No entanto, esse meu sentimento de alívio imediatamente desapareceu depois que uma horripilante figura alta, preta e com um longo capuz apareceu na cabine. Dementadores. Por ter frequentado as aulas de DCAT desde o segundo ano, sabia que tentar enfrentar essas criaturas não seria uma boa ideia. Quando o dementador entrou na cabine, eu não conseguia sentir nada. Não sentia mais felicidade, nada disso. E o pior era que eu nem alcançava minha varinha, porque minha varinha estava na mochila. Imediatamente, pensei em Atena e tudo o que eu queria fazer naquele momento era correr para o vagão da Corvinal e ver se minha irmã estava bem. Não fiz nada, apenas travei e fechei meus olhos, de tanto medo. Porque era apenas o que sentia naquele momento. Para meu imenso alívio, as luzes voltaram e o Expresso voltou normalmente com a viagem.-Eu estou bem, gente, obrigada. -Eu disse, ainda tremendo. Respirei fundo e procurei me acalmar, me acalmando somente quando o dementador deixou a cabine. A monitora da minha casa disse que já era hora de trocar de roupa, então peguei meu malão no bagageiro e fui trocar de roupa e vestir o uniforme feminino da Grifinória. Na verdade, saí da cabine e fui procurar por Atena, estava desesperada para saber se minha irmã também estava bem e segura.


(Off : Eu NÃO estou mais nesse local)
「R」

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Ano Escolar: Sétimo Ano
Escola de Magia: Hogwarts
Casa: Grifinória
N.O.M.s: Excede Expectativas
N.I.E.M.s: Excede Expectativas
Courtney E. Phoenix

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Courtney E. Phoenix
Courtney E. Phoenix
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Vagão da Grifinória - Página 2 Empty Re: Vagão da Grifinória

Ter Dez 15, 2020 8:55 pm

Retornando para Hogwarts
Dementadores?


Entrar no Expresso de Hogwarts era sempre minha parte favorita na viagem de ida e de volta para a escola, porque tinha algo de mágico ao entrar no trem que me levava todos os anos até o castelo. Pelo corredor do trem, cumprimentava quem eu conhecia de vista, e fui logo procurar pelo vagão da Grifinória, entreouvindo o que os estudantes comentavam sobre a fuga do tal prisioneiro de Azkaban. Por fim, encontrei o vagão da Grifinória, e entrei no vagão que havia umas duas meninas que eu não conhecia.-Oi, gente! Sou a Courtney!-Eu disse, me apresentando aos que ainda não conhecia. Entrei no vagão, coloquei minha bagagem no bagageiro e me sentei na janela, ainda sem saber o que conversar direito com minhas colegas de vagão. Finalmente, o trem iniciara a viagem e primeiramente, fiquei olhando a paisagem pela janela e observando o tempo. Mais gente entrava na cabine e parecia que agora estava razoavelmente bom para tentar começar uma conversa decente.-Então, de que ano vocês são? Eu sou do sexto ano está uma pressão enorme para eu passar nos NIEMs. - Eu perguntei, curiosa, querendo saber mais sobre meus novos colegas grifinos. O pessoal que estava comigo na cabine eram mesmo legais, e conversávamos sobre tudo, até mesmo sobre a fuga do tal prisioneiro de Azkaban, o sr. Ravel, que todos comentavam sem parar. Na verdade, nem sei como meu tio Yadra deixou que eu voltasse esse ano pra Hogwarts, acho que foi para eu não perder o ritmo dos meus estudos e passar de ano de uma vez. A viagem estava indo bem legal, e alguns minutos depois, eu já tinha ficado amiga das minhas colegas de casa. Mais colegas grifinos entravam aos poucos na cabine e, na altura em que todos nós estávamos trocando cartões de sapos de chocolate, , do nada tudo tinha ficado escuro, frio e de repente o trem deu um solavanco daqueles.-Tá brincando, sério? Por que o trem parou do nada? Ainda não chegamos em Hogwarts!-Eu perguntei, nervosa, olhando a paisagem pela janela. Mas não dava pra ver nada, porque estava tudo escuro lá fora e caía uma chuva daquelas. Não, não podia ser o que eu estava imaginando... não sabia mesmo como que diabos dementadores conseguiram fugir de Azkaban e entrar no Expresso de Hogwarts. Ninguém na cabine disse nada, e então senti um frio super anormal, como se eu tivesse congelado completamente. Foi quando eu vi : a terrível criatura preta e de manto longo negro. O pior de tudo era que eu não conseguia nem me mexer, que dirá reagir. Cara, nunca mais quero ver um dementador na minha frente de novo! Alguns minutos depois, a viagem de repente voltou ao normal, e, ao olhar pela janela, vi que o tempo estava normal novamente e vi que já estávamos chegando em Hogsmeade.-Eu estou bem sim, gente, é sério! Ah, valeu! Bom, vou trocar de roupa, nos vemos aonde ficam as carruagens da escola, eu espero!-Eu disse á meus colegas, ainda trêmula de susto, mas aceitando o sapo de chocolate que um colega grifino me dera. Então, peguei meu malão  e fui trocar de roupa na cabine vizinha, que estava vazia. Saí do vagão grifino, fui até a cabine vazia e fechei a porta e as cortinas. Depois de ter feito isso, troquei de roupa e vesti o uniforme feminino da Grifinória. Agora que vesti o uniforme, guardei a roupa de trouxa que eu usava dentro do meu malão e fechei meu malão, saí da cabine vazia e voltei para o vagão da Grifinória. Peguei então a gaiola da minha coruja e a minha mochila e, quando o Expresso de Hogwarts parou na estação de Hogsmeade, desci do trem junto com meus colegas de casa e fomos para aonde ficavam as carruagens da escola.



(Off)


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Ter Jan 05, 2021 6:33 pm

Expresso: Adeus 5° ano...

O jantar foi longo, e igualmente longo tentar guiar todos os frenéticos colegas até o dormitório. Com a despedida próxima eles passaram muito tempo na comunal antes de irem para suas camas. No dia seguinte, todos se sentiam drenados e o clima que circulava era um misto de felicidade (de voltar para casa) com tristeza por deixar Hogwarts. — Oi pequena. — Acariciou a gatinha deitada em sua cama “alguma hora ela vai acabar pegando a cama só para ela” sorriu com o pensamento. — Hora de voltar para casa. — Com suas coisas em mãos juntou-se com os outros, o caminho para a saída era realmente longo e ela ainda teria que se certificar de que nenhum deles ficariam para trás. [...] Se passou um tempo até que eles estivessem sentados nos vagões pelo caminho havia encontrado Louise que agora se sentava ao seu lado. — Logo voltaremos... — Tinha um pouco de tristeza em sua fala, algo normal para uma despedida. Não só de seus amigos mais daquele ano repleto com suas próprias aventuras. — Quem diria, mas mal posso esperar para ter mais uma aula. — Riu divertida, as NOMs suaram ansiosa deles do que achava ser possível, porém, mesmo assim eles acabaram adquirindo até mais conhecimentos do que em seus outros anos. — O que será que o próximo ano nos reserva? — Murmurou para si mesma, seja lá o que acontecesse estava ansiosa para voltar. As passagens passavam quando o expresso começou a se mover, e assim em meio a conversas, fofocas e risadas eles davam seu adeus e até logo a escola.

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Ter Jan 05, 2021 8:29 pm
Final de Ano Letivo
Interação Amicia Meili Relish
A última mala fora colocada no bagageiro do expresso, e com isso, caminhei levando apenas uma mochila, simples, de coloração negra.

Cabelos soltos como bem gostava e trajes que combinavam com a mochila - escuros, ela sempre se vestia assim -, dei um último nó no cadarço do coturno velho, antes de me endireitar a postura e jogar a franja para o lado. Meus passos foram simples, e adentrei primeiramente no vagão destinado aos alunos da grifinória.
Esperando que fosse encontrar algum conhecido, e ficou feliz quando viu Amicia em um dos vagões. — Olá! —-  

Acenei um pouco ansiosa, imaginando como seria o pet que meu tio falou que havia adotado pra mim, tanto que mexia freneticamente na pulseira colocada no pulso direito.

Fiquei olhando vagamente sobre o chão de madeira do trem, encarando de vez em quando o vidro embaçado.  Depois inventei de pegar um livro da minha mochila, a qual acabei deixando cair algumas penas velhas e tinteiros — Foi mal. —-  Murmurei baixinho enquanto recolhia meus pertences e voltei a ler o meu livro.

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Qui Mar 11, 2021 12:37 pm

A volta para Hogwarts era sempre animada, podia ver como meu irmão estava mais ansioso que o normal. Ele conversa mais que noutros anos. – Então irmãozinho, você está muito animadinho esses dias não está? Por que? Quer rever quem? – Não podia negar meu lado mais ciumento e possessivo, no entanto, eu tentava falar tudo com calma de maneira descontraída para ele. Obviamente que Apolo era um safado que nunca me respondia como deveria, quando ele deu uma resposta qualquer fugindo do assunto fiquei brava. Olhei para os lados vendo que não tinha outras pessoas olhando, estávamos quase chegando na plataforma de Hogwarts. Abri a garrafinha de água que levava com cuidado para Zeus não ver também. Com um pouco de concentração fiz a água sair da garrafa em um linha reta, depois dobrar na direção meu irmão, mas eu não joguei direto no rosto dele. Sem ele notar fiz a água ir para cima da cabeça dele formando uma bolha grande e noutro segundo cair toda sobre ele. Foi um susto danado aquele, ele realmente ficou surpreso e água até respingou em mim. Comecei a rir e no minuto seguinte corri com meu carro com as malas pela plataforma quase atropelando as pessoas, fui mais rápida que ele e passei pela parede magica onde podia ouvir o apito do trem. Quase caindo com o carro eu me equilibrei e tirei minhas coisas de cima, estava mesmo fazendo força para subir no trem com as minhas coisas, já que sabia que meu irmão não deixaria barato aquela pequena travessura que havia feito com ele. – Será que poderiam me ajudar, estou correndo risco de vida! – Gritei com as pessoas ao meu redor, tive ajuda e fui para dentro do trem procurando alguma cabine com outros alunos, era minha garantia que ele não poderia me matar na frente de outros. Me sentei perto da janela procurando por ele do lado de fora, meu rosto completamente vermelho e estava até respirando com dificuldades. – Parece que começamos com tudo não? – ri sozinha.

「R」

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Seg Abr 19, 2021 5:46 pm

Retornando para Hogwarts
Á caminho do meu último ano


Ainda era estranho pensar que eu estava embarcando no Expresso de Hogwarts para ir em uma viagem de ida para o castelo pela última vez. Ao embarcar no trem, por um momento me lembrei de quando entrei no Expresso pela primeira vez, quando eu ainda me sentia nervosa e assustada com tudo sobre o mundo bruxo. O único problema em embarcar no trem era procurar chegar na cabine da Grifinória sem esbarrar em ninguém por acidente. Por fim, cheguei na cabine grifina, cumprimentei com um aceno alguns colegas que estavam em uma cabine, e fui para a cabine seguinte. Não quis ficar com os outros colegas, porque eles obviamente já se conheciam, mas não conheciam a mim. E não queria estragar a dinâmica do grupo, com a entrada de mais uma grifina. Suspirando pesadamente, entrei na cabine, coloquei meu malão no bagageiro e me sentei perto da janela. Para passar o tempo, peguei meu exemplar de Hogwarts : Uma História, e comecei a ler sobre os fundadores do castelo, eles sempre tiveram uma história bastante interessante. Então, lá pelo meio dia, a senhora do carrinho dos doces aparecera na cabine, querendo saber se alguém queria comprar uma guloseima.-Olá, eu vou querer duas tortinhas de abóbora e quatro sapos de chocolate, por favor.-Eu disse para a gentil senhora, sorriso gentil. Dei algumas moedas que estavam em minha mochila, e comprei os doces que queria. Me distraí com os doces comprados e com meu livro sobre Hogwarts e, quando o trem estava chegando perto da estação de Hogsmeade, troquei de roupa e vesti o meu uniforme da Grifinória. Em seguida, guardei minhas roupas trouxas e o livro sobre Hogwarts. Quando o Expresso chegou em Hogsmeade, guardei o restante dos doces nos bolsos da minha mochila, peguei meu malão e a gaiola da minha coruja e saí da cabine, seguindo os alunos que desciam do Expresso de Hogwarts.

(Off)



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Sex Abr 23, 2021 6:13 pm
Retornando para Hogwarts
Postagem atemporal
Respirei aliviada assim que entrei no Expresso de Hogwarts, agora eu só queria fugir da minha irmã de todo jeito. Eu adoro Atena, minha irmã era mesmo demais, mas agora ela estava se achando muito só porque agora era aluna do último ano de escola. Suspirando cansada, andei pelos corredores com meus passos pesados, por causa da minha perna deficiente, e enfim cheguei no vagão da Grifinória, Pela primeira vez. consegui chegar no vagão da minha casa sem muitos problemas e sem nada ter acontecido comigo. E foi assim, que entrei no primeiro vagão desocupado que encontrei. Não quis entrar no vagão que era ocupado por meus primos e pelos amigos dele, achei que eu seria apenas vista como uma intrusa no grupo, mesmo todos nós sendo da mesma casa. Para me distrair enquanto mais alguém não chega, peguei um livro de terror trouxa que estava lendo nas férias, e voltei a ler de onde tinha parado. Quando deu por volta do meio-dia, comprei dos doces que sempre compro na viagem para Hogwarts, e comprei para mim sapos de chocolate, feijõezinhos de todos os sabores e chicles de baba e bola. Me distraí o resto da viagem com meus doces comprados e, quando já estava quase escurecendo, comecei a pegar no sono. Na verdade, só acordei quando a monitora da Grifinória veio avisar para eu trocar de roupa, que o Expresso já estava quase chegando em Hogsmeade. -Ah, tudo bem...valeu por ter me avisado.-Eu disse á Amicia, com um meio sorrisinho em meu rosto, enquanto me espreguiçava. Logo depois que a monitora saiu da cabine, fechei a porta novamente, e peguei meu malão. Troquei rapidamente de roupa, tirando minha roupa de trouxa e vesti minhas vestes da Grifinória. Já vestida e pronta, guardei minhas roupas de trouxa, fechei meu malão e peguei minha bagagem e guardei meus doces restantes na minha mochila. Quando o trem parou em Hogsmeade, saí sa cabine e desembarquei junto com os demais alunos que seguiram caminho para onde ficavam as carruagens da escola.

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Dom Out 17, 2021 6:26 pm

Retornando para Hogwarts
Postagem atemporal


Era estranho saber que eu estaria embarcando no Expresso de Hogwarts pela última vez, então decidi que iria aproveitar minha última viagem de ida para a escola da melhor maneira possível. Enquanto eu embarcava no trem da escola, cumprimentava quem eu conhecia de vista, e ainda mais porque eram colegas meus de turma de ano letivo de Hogwarts. Chegando no vagão da Grifinória, acenei um ‘’oi’’ pra uns  poucos alunos do meu ano escolar, e por fim entrei na primeira cabine vazia da Grifinória que acabei encontrando pela minha frente. Arrumei meu malão no bagageiro do trem, me sentei do lado da janela e ao meu lado, coloquei minha mochila e a gaiola de minha coruja. Tirei o livro de Hogwarts, uma História, para ler durante a viagem, e ao mesmo tempo, eu olhava para a paisagem do lado de fora da janela. Não tardou para Londres ficar para trás, e as costumeiras paisagens começarem a aparecer lá fora. Mais ou menos por volta do meio-dia, quando eu estava no meio da minha leitura, ouvi a costumeira voz da senhora que empurra o carrinho dos doces, perguntando se alguém queria alguma guloseima.-Vou querer quatro sapos de chocolate e três tortinhas de abóbora, por favor. Sim, vou querer apenas isso. Obrigada.-Eu disse para a gentil senhora, entregando as moedas que eu tinha encontrado nos bolsos da minha mochila. Paguei pelos doces e retornei para meu assento, os colocando ao meu lado, e passei a me distrair com meus doces e com o livro que eu trouxera. A viagem até Hogsmeade foi longa, como sempre, e, passados algumas horas depois, o Expresso de Hogwarts enfim tinha chegado em Hogsmeade. Eu tinha tirado um cochilo, então acordei somente quando um monitor entrou na cabine, avisando que o trem da escola ia chegar na estação de Hogsmeade dali a alguns minutos. Logo após o monitor ter deixado a cabine, troquei de roupa e vesti o uniforme da Grifinória. Em seguida, assim que o Expresso parou na estação de trem, peguei minha mochila e a gaiola da minha coruja e deixei meu malão em cima do bagageiro. Afinal, o malão seria levado para meu dormitório. Então, saí da cabine e, seguindo os muitos alunos de Hogwarts, desci do Expresso. Agora sim, me sentia pronta para meu último ano letivo escolar.


(Off)



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