Ficha Mágica
Ano Escolar: Nenhum
Escola de Magia:
Casa: Não Possui
N.O.M.s: Ótimo
N.I.E.M.s:
Beauxbatons
Moderadores
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Sala de Ética Bruxa
Qui Fev 16, 2017 1:53 pm
Sala de Ética Bruxa
A sala de Ética Bruxa, é uma sala pensada para portar quadros, livros e biografias de pessoas que foram simbolo da sociedade bruxa. A sala é redonda e parece uma arena, já que as cadeiras são disposta de cima a abaixo. A sala também é conhecida por promover debates entre os alunos.
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Ficha Mágica
Ano Escolar: Segundo Ano
Escola de Magia: Hogwarts
Casa: Sonserina
N.O.M.s: Ótimo
N.I.E.M.s:
Khadija Al-Maktoum
Sonserina
- Khadija Al-MaktoumSonserina
- Posts : 268
Re: Sala de Ética Bruxa
Dom Jun 18, 2017 2:24 pm
O mesmo ritual de muitos anos se repetia. Eléonore acordava no horário, arrumava-se, café da manhã, etc. Só que alguns minutos foram traiçoeiros para ela. Adiantou-se nos corredores sem cumprimentar ninguém e entrou na sala rapidamente. Sentou-se numa das cadeiras ao fundo e respirou para recuperar o fôlego. Sem que ao menos pudesse relaxar o professor adentrava a sala em um flash e logo todos se levantavam; a velha tradição de se erguer quando um docente chega. Preguiçosamente a loira erguia-se e sentava em seguida como os outros. A primeira aula do ano era uma tal matéria que a setimanista não estudara nos anos anteriores. A disciplina foi opcional no ano anterior, mas ela nem se deu ao trabalho de cursar. — Para os que ainda não me conhecem, não tolero conversas paralelas em minha aula. Se vier a ocorrer os envolvidos serão expulsos do recinto e perderão grandes pontos para a casa a qual pertence. — o docente falava alto e em bom tom. Sua voz era firme e combinava com sua aparência velha que mostrava ser experiente no que trabalhava. — Hoje trabalharemos o conceito de Ética Bruxa. Matéria importante para a formação de vocês. — prosseguiu ao mesmo tempo em que balançava sua varinha fazendo com que algumas palavras fossem escritas no grande quadro.
Debochadamente Elle bocejou. Mostrava claramente o quão interessada estava em Ética Bruxa. — O que é ser ético na nossa sociedade atual? Nossa sociedade evoluiu ou progrediu? — desde que chegou ao ambiente o mestre continuava posicionado frente à turma. — Creio que todos estão cientes sobre o que está ocorrendo a nossa volta atualmente. Basta abrir as páginas do nosso jornal tradicional e ver as notícias: Mortes, desaparecimentos, corrupção. Posso afirmar, sem sombra de dúvida, que muitos anos atrás as coisas não eram assim, digo bem antes das guerras bruxas. É dever das novas gerações ser conscientes e justos para que o futuro seja melhor. Este dever é claro, pertence às gerações atuais também. — saíra da sua posição e sentou-se na poltrona acolchoada. — Perdi mais horas de sono para ouvir um tutorial de boas maneiras para com a sociedade? — Elle pensou raivosa. — Uma briga pelo poder se iniciou meus caros. Não que nunca houve, mas a cada ano tende a piorar. Para quem trabalha em meios governamentais, não se pode confiar em ninguém! Quem possui familiares no meio entende melhor o que digo. E então, quero saber a opinião de vocês sobre nosso cenário. Haverá uma possível resolução? — indagou. A turma permaneceu em silêncio. — Que fique bem claro que devemos ser parciais nesse debate. Vamos evitar defender lado A ou B, vamos ser neutros, olhar pelo lado da razão. — continuou. — Nicolau, me diga sua opinião a respeito! — apontou para um aluno da Perséverér sentado mais próximo de si.
A cada minuto Elle ficava impaciente e olhava para o relógio em intervalos de três minutos. Ela não se arrependia nem um pouco de não ter estudado a matéria antes. Agora não tinha escolha e se via presa num debate. Revirou os olhos mediante os comentários do colega de classe. Apesar de seu descontentamento optou em participar da discussão. — Eu acho que se os ministros fossem competentes nada disso estaria acontecendo. Se há uma ameaça é porque as medidas administrativas não estão certas. — disse objetivamente logo após erguer a mão em sinal. Ao término de seu pronunciamento a sala em peso iniciou protestos, uns de acordo com a loira e outros contra. — SILÊNCIO! ONDE ESTÃO OS MODOS DE VOCÊS?! — bradou o professor. — Senhorita Bertrand, creio que o caminho não seria esse. — sem perder tempo o docente expunha o seu ponto de vista e a cada minuto a discussão se tornava mais calorosa.
A aula extrapolou dez minutos do horário normal por consequência do debate e, com dificuldade, o professor encerrou o encontro. — Na próxima aula continuaremos. Favor não trazerem armas. — ironizava. Eléonore recolheu seus pertences e, por incrível que pareça, continuou a debater com alguns conhecidos enquanto abandonava o local.
Debochadamente Elle bocejou. Mostrava claramente o quão interessada estava em Ética Bruxa. — O que é ser ético na nossa sociedade atual? Nossa sociedade evoluiu ou progrediu? — desde que chegou ao ambiente o mestre continuava posicionado frente à turma. — Creio que todos estão cientes sobre o que está ocorrendo a nossa volta atualmente. Basta abrir as páginas do nosso jornal tradicional e ver as notícias: Mortes, desaparecimentos, corrupção. Posso afirmar, sem sombra de dúvida, que muitos anos atrás as coisas não eram assim, digo bem antes das guerras bruxas. É dever das novas gerações ser conscientes e justos para que o futuro seja melhor. Este dever é claro, pertence às gerações atuais também. — saíra da sua posição e sentou-se na poltrona acolchoada. — Perdi mais horas de sono para ouvir um tutorial de boas maneiras para com a sociedade? — Elle pensou raivosa. — Uma briga pelo poder se iniciou meus caros. Não que nunca houve, mas a cada ano tende a piorar. Para quem trabalha em meios governamentais, não se pode confiar em ninguém! Quem possui familiares no meio entende melhor o que digo. E então, quero saber a opinião de vocês sobre nosso cenário. Haverá uma possível resolução? — indagou. A turma permaneceu em silêncio. — Que fique bem claro que devemos ser parciais nesse debate. Vamos evitar defender lado A ou B, vamos ser neutros, olhar pelo lado da razão. — continuou. — Nicolau, me diga sua opinião a respeito! — apontou para um aluno da Perséverér sentado mais próximo de si.
A cada minuto Elle ficava impaciente e olhava para o relógio em intervalos de três minutos. Ela não se arrependia nem um pouco de não ter estudado a matéria antes. Agora não tinha escolha e se via presa num debate. Revirou os olhos mediante os comentários do colega de classe. Apesar de seu descontentamento optou em participar da discussão. — Eu acho que se os ministros fossem competentes nada disso estaria acontecendo. Se há uma ameaça é porque as medidas administrativas não estão certas. — disse objetivamente logo após erguer a mão em sinal. Ao término de seu pronunciamento a sala em peso iniciou protestos, uns de acordo com a loira e outros contra. — SILÊNCIO! ONDE ESTÃO OS MODOS DE VOCÊS?! — bradou o professor. — Senhorita Bertrand, creio que o caminho não seria esse. — sem perder tempo o docente expunha o seu ponto de vista e a cada minuto a discussão se tornava mais calorosa.
A aula extrapolou dez minutos do horário normal por consequência do debate e, com dificuldade, o professor encerrou o encontro. — Na próxima aula continuaremos. Favor não trazerem armas. — ironizava. Eléonore recolheu seus pertences e, por incrível que pareça, continuou a debater com alguns conhecidos enquanto abandonava o local.
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