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Hall de Entrada e Recepção da Divisão de Saúde Bruxa

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Samuel Heloi Rousseal
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Qui Set 12, 2013 5:08 pm
Hall de Entrada e Recepção da Divisão de Saúde Bruxa
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Última edição por Mary Rehv. Wittelsbach em Seg Jun 29, 2015 1:53 am, editado 1 vez(es)

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Seg Jun 01, 2020 12:55 pm
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Ter Jun 09, 2020 10:53 am
Nem precisei de despertador naquela manhã. Na verdade, não dormi tanto quanto gostaria, mas agora não adiantava chorar pelo leite derramado. Há tempos eu esperava por aquela oportunidade e não era uma noite ruim que ia estragar isso. Ou pelo menos eu esperava que não. Fiz minha higiene matinal no maior silêncio que consegui, evitando acordar Jennifer, e logo desci para tomar café. Após fazer a refeição, retornei ao quarto e peguei uma pasta com alguns papéis importantes e que poderiam ser necessários logo mais. Quando eu ia saindo fui surpreendido por um chamado de Jenn, que reclamava por eu não tê-la chamado antes e por ir embora sem me despedir. – Só não quis te acordar.. – Respondi, caminhando até ela e lhe dando um selinho. Ela me deu boa sorte e beijou minha bochecha, e era tudo o que eu precisava pra ter mais um pouco de confiança. – Obrigado, amor. Te amo! – Me despedi, e em seguida saí de casa.

Não tinha estado muitas vezes no Ministério da Magia, mas não foi difícil usar a entrada de visitantes para ter acesso à imponente construção. O difícil mesmo foi enfrentar o mar de bruxos até um dos elevadores, de modo que quando entrei apertei logo o botão 11, e só então respirei mais calmo. Passados uns poucos minutos, nos quais presenciei muitos embarques e desembarques, finalmente pude pôr os pés no nível 11, e não demorei a encontrar a sala designada para a entrevista. Ainda faltavam alguns minutos para o horário marcado, mas mesmo assim a porta foi aberta depois de eu lhe dar duas batidas rápidas. O funcionário ministerial me olhou de cima a baixo, como se fizesse uma primeira avaliação, e permitiu que eu entrasse na sala e me sentasse. Assim o fiz, em silêncio, já que ele não tinha se mostrado muito a fim de conversa, além do previsto. Ele se sentou à minha frente e pegou um pergaminho extenso, e não tardou a deduzir meu nome, acho que pelo horário da entrevista.

– Isso, sou eu mesmo. – Tive que dar um pigarro antes de concluir, porque fazia um tempo que eu não falava e a voz tinha saído fraca. O servidor solicitou meu currículo e eu entreguei a pasta verde em suas mãos, e voltei a aguardar um certo tempo até que ele voltasse a me dirigir a palavra. – Como o senhor pôde ver, minha formação acadêmica é uma de minhas mais importantes qualidades. Então não vou me concentrar muito em aspectos técnicos. Mas posso acrescentar o bom humor e a segurança que tento, e quase sempre consigo, passar aos meus pacientes. Numa profissão muito conhecida por ter profissionais frios é bom saber que existem outros realmente atenciosos. – Ponderei, entrelaçando os dedos das mãos. Os anos na área da saúde me ensinaram que aquele senso comum era, muitas vezes, correto. – O inconveniente é que esse comportamento pode ser confundido com falta de profissionalismo, principalmente porque eu serei julgado também pelos pais dos pacientes. No entanto, meu histórico comprova exatamente o contrário. – Apontei com a mão direita para a pasta que o homem tinha consigo.

O nervosismo parecia ter ficado para trás, e de repente era como se eu estivesse tendo uma conversa qualquer com um desconhecido. Talvez porque o universo da medibruxaria não era nenhuma novidade para mim, até porque eu ingressei bem cedo nessa carreira. – Além do que conhecimento teórico, tenho muita prática na área. Meus antigos cargos no próprio St. Mungus demonstram minha versatilidade e facilidade de adaptação. Já fui estagiário, enfermeiro e até mesmo trabalhei na parte administrativa. E, considerando que acabo de concluir um mestrado, tenho ainda mais atributos para colocar em prática. – Argumentei, ajeitando as mangas da camisa social quando encerrei a fala. Era difícil dizer o que o ministerial pensava de tudo aquilo, mas eu tinha motivos mais do que suficientes para esperar boas coisas daquela entrevista. Mesmo não sendo do meu feitio supervalorizar minhas qualidades em detrimento de terceiros, eu sabia que era um dos profissionais mais preparados para a minha idade. E isso tinha que significar alguma coisa, não é?

A próxima indagação precisava de uma resposta convincente. Geralmente muitos clichês eram usados para respondê-la e, se por um lado eu não poderia fugir completamente deles, por outro era necessário usá-los a meu favor. – Admito que a paternidade me abriu os olhos para a pediatria, mas os filhos um dia crescem. Estaria mentindo se dissesse que entrei nessa só por eles. – Foi inevitável não sorrir ao falar dos meus filhos. Mas logo devolvi o semblante sério à minha face. – Ser pai me ensinou que cuidado e atenção são necessários em todas as fases da vida, mas na infância e adolescência são primordiais, porque moldam a personalidade desses futuros adultos. E isso também é papel do profissional da saúde. Remendar cortes e cuidar de viroses é mecânico pra nós. É o nosso trabalho. Mas tocar os pacientes, entender as particularidades de cada um e exercer empatia é raro. – Talvez tenha sido um dos poucos instantes em que percebi o funcionário mais pensativo. Fiquei tentado a ler sua mente, mas me contive. Ele me perguntou se eu não considerava a Psicologia, e eu tive que respirar fundo antes de responder. – Não. Gosto de tratar e curar, sob o aspecto físico, meus pacientes. Mas pra isso não é preciso esquecer do aspecto emocional, que não deve ser abordado apenas pelos psicólogos. Minha intenção é associar as duas coisas. – Finalizei, torcendo para que meu descontentamento não tivesse ficado tão evidente.

Enquanto ele fazia a próxima pergunta me peguei pensando se ele não estaria me testando ao citar a Psicologia. Eu não sabia qual o nível de intimidade de um funcionário do Ministério com a área da saúde bruxa, mas esperava sinceramente que ele não tivesse aquela visão fechada de que cuidado emocional era pauta exclusiva daquele nicho. Isso só comprovava meu pensamento sobre profissionais frios... – Minha estadia em Hogwarts foi atípica, isso porque vivi um processo de aceleração da minha formação. Mas isso não me prejudicou de modo algum, exceto pelo fato de ter tido que amadurecer mais cedo. Frequentei a Universidade Tendrix, e ainda durante ela fiz estágio no St. Mungus. Após a graduação trabalhei como enfermeiro e cheguei a ser vice-diretor do hospital, e foi quando dei uma pausa para fazer meu mestrado na Universidade Bruxa de Montpellier e assim me especializar na área da Pediatria. – Respirei aliviado. Como era decoreba, aquela tinha sido a pergunta mais fácil até agora. E continuaria sendo, porque o homem me devolveu a pasta com meu currículo e histórico acadêmico e se ergueu da cadeira. Imitei seu ato e após ele findar a entrevista apertamos as mãos – e eu acabei exagerando na força – e logo me encaminhei para a saída, confiante e ao mesmo tempo jogando minhas esperanças para o universo e esperando que elas fossem atendidas. Saio do local.

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Ter Jun 09, 2020 10:05 pm
A Entrevista
Já fazia muito tempo desde a última vez em que vim para Saint Mungus. Pra falar a verdade, eu ainda era uma estudante da academia especializada em medibruxaria, havia me formado em Hogwarts há apenas quatro anos. Mas o tempo passa voando e cá estou eu novamente, como se fosse a última vez. Assim, caminhava pelo vilarejo, vendo algumas famílias que por ali passeavam. Conforme caminhava, senti alguém batendo em minhas pernas, o que fez com que eu parasse, levando a mão até o topo da cabeça da garotinha, que brincava de apostar corrida e esbarrou em mim. Alisei seus cabelos com cuidado, abrindo um largo sorriso. — Cuidado mocinha, pode acabar se machucando. — Pisquei para ela ao perceber que ela me olhava. Com um olhar travesso, ela também sorriu, mas logo saiu de perto, voltando a correr. Deixei uma risada escapar, e então segui novamente meu destino. Teria uma entrevista para o Hospital Saint Mungus naquela tarde, durante o almoço, e por isso preferi chegar no vilarejo pela manhã e me instalar no Caldeirão Furado. Aquela entrevista já havia sido adiada algumas vezes, demorou até que eu finalmente conseguisse firmar uma data, já que deve ter muitos candidatos tentarem a vaga. Eu compreendia totalmente a situação, afinal, aquilo era complicado.[...]

Cheguei no Saint Mungus alguns minutos adiantado, e então esperei até que a fila da recepção diminuísse. Pelo visto, algumas pessoas estavam fazendo ficha, o que era de se esperar. — Olá! Boa tarde. — Cumprimentei a recepcionista, entregando a carta de confirmação da da entrevista que havia recebido. — Meu nome é Rhea McConaughey Cowen. — Explicava gentilmente, observando-a mexer na papelada. Minha cabeça já começava a latejar, temendo que a mulher dissesse que não teria entrevista alguma, mas alguns longos minutos depois, estava ela com os papéis. Suspirei em alívio, abrindo um sorriso. Ela logo começou a explicar o caminho que teria que fazer que logo a responsável viria falar comigo. Assenti com a cabeça. — Muito obrigada e bom trabalho! — Disse gentilmente, logo saindo dali e seguindo no sentido de onde o escritório da chefia estaria localizado. Quando cheguei no local indicado, bati na porta e aguardei até ouvir a voz de uma moça pedindo para entrar. — Licença, boa tarde! Sou Rhea Cowen – Abri um enorme sorriso e apertei brevemente a mão de uma mulher loira de traços finos que se apresentou como Isobel e um rapaz que estava ao lado como Lucas que permaneceu sentado com um bloco de anotações, - provavelmente seria o psicólogo analista -  e pediu para que eu me sentasse em uma cadeira que ficava em frente à sua mesa e assim fiz.

Por algum tempo, Isobel fez algumas perguntas sobre os empregos anteriores e meu CRM profissional pediátrica. Até fazer uma pergunta que eu não esperava, mas permaneci com a minha expressão alegre e gentil, sem demonstrar surpresa. — Bem, eu prefiro definir como pontos a melhorar e pontos fortes, porque sempre podemos melhorar, não é mesmo? – Dei um risinho, mas a mulher permaneceu séria e então continuei — Sou uma pessoa muito atenciosa, prestativa e detalhista. Gosto de sempre questionar os responsáveis dos pacientes sobre seu histórico e se tem tomado todos os devidos cuidados como eu solicitei ou foi solicitado por outro medibruxo. Sou uma pessoa comunicativa, gosto de sempre claro para os pacientes sobre o que estou fazendo para que eles entendam o tratamento. E meus pontos que precisam ser melhorados é levar sempre no profissionalismo, porque acabo me apegando as crianças que as vezes infelizmente não tem um final feliz e isso acaba me abalando muito, mas sempre tento não me deixar levar, porque terão outros pacientes que irão precisar de mim. – Completei, tendo que desviar o olhar da mulher e olhei para a vidraça que estava levemente embaçada devido o tempo acinzentado. A mulher escreveu algumas coisas em sua caderneta e sem se abalar - visualmente - prosseguiu para a próxima pergunta, referente a minha vida acadêmica. — Sou formada em Hogwarts, fiz estágio aqui mesmo em Saint Mungus quando estava no sexto ano e assim até terminar os estudos. O estágio foi na área infantil, tive a oportunidade de acompanhar alguns casos, como um recém nascido na incubadora. Foi... Encantador a recuperação dele, por ter nascido de seis meses, foi bem complicado e sensível, precisando ter todo o cuidado possível. Não tenho nem palavras para descrever...- Meus olhos se encheram de lágrimas, e tive que olhar para cima impedindo que caísse a lágrima e manchasse minha maquiagem.

— Depois que conclui os estudos, me dediquei a faculdade de medibruxaria de Salém durante quatro anos e, durante a residência lá, me especializei em pediatria e neonatologia. Ah, depois fui voluntária em Haiti na época que houve o desastre, e ajudei as crianças que foram vitimas, atuei por lá durante oito meses. – Conclui, já estava ficando mais tranquila, eles conseguiram me deixar mais a vontade, e isso era bom. Quando ela perguntou sobre o motivo que me levou a escolher a profissão, me fez lembrar vivamente do meu pai. — Meu pai era pediatra também e mesmo depois que se aposentou, continuou trabalhando em casa, atendendo seus pacientes e isso foi uma das minhas maiores inspirações. – Respirei fundo enquanto fitava a mulher, estava segura do que eu estava falando, mesmo se eu não fosse aprovada, sei que dei o meu melhor. As perguntas prosseguiram, até mesmo o psicólogo perguntou algumas coisas pessoais, como eu organizava meus horários com as refeições e afins, isso me deixou confusa, mas respondi mesmo assim, até que perguntou o que me torna mais qualificado ao cargo do que outro bruxo. — Além da bagagem que citei anteriormente, o meu diferencial é o amor à profissão que acredito que poucos têm. Sem contar com a minha flexibilidade em me adaptar em novos horários de plantões, nunca tive problemas com isso, sempre estarei à disposição. – Abri um enorme sorriso e entreguei um rolo de pergaminho que continha meu currículo, e logo fui dispensada com a promessa que entrarão em contato em breve. Sai dali.

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Qui Jun 25, 2020 6:47 pm
Entrevista!
Ben estava muito ansioso para sua entrevista no hospital St. Mungus. Apesar de ser uma pessoa calma, aquilo definiria seu futuro num cargo que tanto esperava, e por isso estava muito nervoso. O dia finalmente chegou, ele estava se preparando havia dias sobre como falaria tudo, desde sua formação em Hogwarts até seu trabalho como Herbologista. Como sempre já estava pronto bem antes da hora. Queria passar uma boa imagem para seu contratante, por isso precisava ser pontual e estar bem vestido. Pegou uma pasta verde lima que estava sobre sua cama, onde continha todos seus documentos e comprovantes de estudo e etc. Não podia chegar muito cedo, ou ficaria esperando demais e talvez não fosse tão bem visto, por isso saiu de casa meia hora antes. [...] Entrou no Ministério da Magia pela entrada dos visitantes, aquele dia em especial estava muito cheio, e ele não sabia o porquê. Entrou num dos elevadores que estava ocupado por alguns ministeriais, todos vestindo a mesma vestimenta. Cumprimentou-os com um leve toque de cabeça, pois sempre priorizou a educação e não seria ali que a perderia. Só esperava não encontrar seu irmão mais velho no Ministério, pois era ali onde trabalhava como auror e ficava durante dias fora de casa resolvendo problemas no Quartel General dos Aurores. Apertou o botão para o departamento de saúde, e depois de todos saírem, foi a vez do homem. Aquele andar não estava tão ocupado, apenas por alguns ministeriais. Observou tudo, o lugar tinha teto alto, paredes brancas e uma boa iluminação. Para ele, se parecia com o Mungus, hospital onde sonhava trabalhar. Encontrou do lado esquerdo um guichê ocupado por o que pareisa ser o secretário. Caminhou até ele ansiosamente. – Muito bom dia! Estou aqui para um entrevista com a Sra. Chefe do departamento, marcado exatamente às 08:30. – Falou animadamente, olhando o relógio e vendo que havia chego dois minutos antes. O homem que o atendeu sorriu e falou para Bem que o acompanhasse, pois a chefe já estava o aguardando. – Ok, muito obrigado. – Passou pela porta e caminhou por um espaçoso corredor, onde diversos cartazes comunicando a importância da higienização. No fim do corredor, uma porta dupla fechada se abriu, mostrando uma mulher alta 10 anos mais velha que Ben, chamando-o para a entrevista.

O homem entrou na sala espaçosa e arejada com a coluna ereta e um sorriso no rosto. Aceitou o pedido que a mulher o fez, sentando assim numa das cadeiras que estavam enfrente a escrivaninha. – Senhora Jackson, me desculpe se atrasei. Saí cedo de casa para que pudesse chegar aqui o mais rápido possível, mas o ministério estava lotado e demorei a passar pelas... – Foi interrompido pela mulher, que explicou em como ele havia chego no horário. – Ótimo! – Falou animadamente. A entrevista foi iniciada com a chefe perguntando o motivo de Ben querer trabalhar no Hospital, exclusivamente no ramo da Herbologia.  – Eu trabalhei dos 20 aos 24 como Herbologista numa pequena loja do Beco Diagonal Irlandês. Fui gerente da loja nos dois últimos anos, mas decidi dar um up gigante na minha carreira profissional, além de eu querer ajudar os outros com meu conhecimento. Por isso nesses anos para cá fiz especializações na área da Herbologia para ser curandeiro especializado em Tratamentos e Cuidados com a Saúde Mágica na Irlanda. – Sorriu ao terminar de falar. Entregou a pasta para a mulher, que perguntou em seguida como eram as notas na época de escola. – Desde meu primeiro ano na escola representando a casa da Grifinória, tive grande destaque nas áreas de Poções e Herbologia. Acredito que as duas andam juntas, mas mesmo assim eu me interessei ainda mais pelas plantas. Minhas notas em geral sempre foram boas, exceto na matéria de DCAT. Meu passatempo sempre foi passar o tempo nas estufas de Hogwarts, cuidando das plantas e aprendendo mais na prática. – Explicou calmamente o que havia pedido. A próxima pergunta fora sobre a carreira profissional completa de Ben. – Desde que saí de Hogwarts, quando possuía apenas 18 anos, entrei num curso de especialização primária em Herbologia avançada. Existiam três estágios para eu conseguir me formar em Herbologia: O curso primário, secundário e terciário. Cada curso tinha uma duração de 2 anos, aumentando gradativamente, até que o final do curso teria uma duração de 4 anos. Depois de terminar a primeira parte, me candidatei para o curso secundário. Um dos requisitos era trabalhar ou ter trabalhado numa loja de Herbologia, por isso comecei a trabalhar no Beco Diagonal da Irlanda. – Percebeu que estava falando muito rápido, por isso parou e respirou.

– No meu terceiro ano trabalhando na loja, decidi não fazer a terceira parte do curso e sim apenas trabalhar como herbologista na loja. Mas depois de um ano de trabalho, saí da loja, pois estava infeliz e percebi que não tinha futuro numa loja como aquela. Fiquei trabalhando unicamente para minha família como herbologista, os ajudando no cuidado com as plantas e me dedicando exclusivamente a isso. Depois de dois anos, voltei a estudar e finalizei meu curso avançado em Herbologia, sendo agora um herbologista especializado em Cuidados e Tratamentos Mágicos. – Para ele, sua vida era um tanto curta, mas mesmo assim explicar tudo aquilo foi muito difícil. Rachel, o nome da chefe do departamento, falou em como fora bom todos seus estudos naquela área. – Ah, e desde então venho buscando por algum cargo nessa área em especial. Voltei para a Europa ano passado e estou buscando esse cargo já faz alguns meses. – Finalizou sua fala, ficando ereto quando ouviu que receberia a resposta dentro de no máximo uma semana. – Tudo bem. Mas não precisa se apressar, sei em como seu cargo é importante para todos aqui dentro, e uma simples admissão (ou não) pode ser difícil de ser feita. – Na verdade estava muito ansioso para a resposta, e não via a hora de saber se seria admitido ou não. Ela agradeceu pela simpatia, mas explicou em como precisava ser rápida para que o hospital St. Mungus funcionasse da melhor forma possível. – Ele é realmente muito importante... Bem, mesmo assim, foi um prazer lhe conhecer. – Estendeu a mão direita, que foi apertada firmemente por Rachel. Pegou a pasta verde lima que ela estendeu e saiu dali quando o dispensou. Estava muito feliz, pois na visão dele fora muito bem, falando o que havia antes planejado. Tudo saíra conforme havia programado. Saiu dali.

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Qua Set 30, 2020 3:18 pm
Entrevista para Saint Mungus
Especialista em envenenamentos




Estava ansiosa, nervosa, mas ao mesmo tempo me sentia tranquila. Talvez a profundidade da minha inercia por todo este tempo tenha criado uma redoma protetora em meu peito que não me permite sofrer. Agradeço por isso. Se minha apatia é visivel enquanto cruzo o átrio ministerial é somente pelo motivo mais valido que posso dar; eu realmente não tinha mais objetivos na vida para sorrir. Qual era o sentido de passar a vida planejando meu futuro se ele poderia ser destroçado em mil a qualquer momento? Preferi agarrar a segurança no dia em que sai daquele necrotério em Saint Mourv'ain. Talvez por esta razão seja tão simpes para mim vir até a esta entrevista sem esboçar nenhuma reação. 

Todavia, sabia que ainda tinha que me preparar. Mesmo apatica, tinha na mente tudo o que dizer ao servidor ministerial, cada unica pergunta que me fosse feita seria respondida com tranquilidade. Eu não tinha muitas ambições na vida, alem da medibruxaria é claro. Vendo os servidores cruzarem o átrio com tanta pressa e a balburdia preenchendo o espaço, me fez crer que realmente trabalho político não era para mim. 

Chegava proximo ao elevador, quando um guarda me para e me pede minha varinha. Não era muito fã de revistas, mas tinha de respeitar as regras. Saquei a varinha de dentro do meu sobretudo e lhe entreguei em seguida — Fique a vontade. — afirmo enquanto o observo checar meus ultimos feitiços — Por que razão seus ultimos feitiços são Bombarda e Confringo? pergunta o armario de bárba à minha frente — Eu usei Bombarda ontem para quebrar algumas correntes que prendiam a porta da minha estufa e Confring para destruir algumas plantas estragadas... — respondo sem entusiasmo. Ele me encara de cima a baixo e me entrega a varinha em seguida. Não esperei para lhe dizer nada, só passei por ele e fui ao elevador que estava prestes a fechar. 

Quando cheguei ao nível 3, pisei no primeiro paralelelpípedo esverdeado daquele chão, com o pé direito é claro. Movi meus ombros cruzando as pessoas daquele corredor movimentado como se ainda estivesse naquele átrio. Não me surpreendia, sabia que seria daquela forma, mesmo assim, aquilo me fazia ficar mais ansiosa. Parecia que não importasse o quanto andasse, nunca chegava até a bendita entrevista. Somente fiquei aliviada quando me aproximei da recepção onde uma bruxa fazia a organização de uma pilha de papéis — Por favor, onde encontro o escritório do Departamento de Saúde e Medibruxaria? — pronuncio encarando as olheiras caidas da morena. Ela ergue o cenho e me analisa por alguns segundos, como se decidisse se me respondia ou me enxotava — Continue andando até o final deste corredor, depois vire a esquerda, na terceira porta... Perdão, posso perguntar o motivo da sua visita? diz ela, e antes mesmo que eu responda, expiro calmamente — Tenho uma entrevista com o senhor Bennett. — Ela não pareceu se importar com isso, apenas acenou para que eu seguisse em frente, e sem ponderar foi o que fiz.

Quando finalmente cheguei à famigerada sala, bati a sua porta três vezes e adentrei quando me foi autorizado. Do lado de dentro, vi um homem alto e sério me encarar por detrás de um exemplar do profeta diário. Na matéria de capa noticias sobre a morte de Margareth Ogden transitavam com velocidade, uma foto em movimento mostrando as feições cansadas da antiga ministra da magia pareciam ser o foco principal daquela edição. Pessoalmente, ficava triste pelo fato dela ter renunciado ao cargo, no entanto, entendia suas razões e me compadecia com a dor dela. Eu sabia bem como era perder quem ama. — Olá senhor Bennett, sou Schwartz. — sou logo corrigida e informada de que o entrevistador na verdade era Logan Zimmerman. Dou um meio sorriso com o fato, suspiro e me sento na poltrona a sua frente, deixando minha bolsa ao lado — Vou bem, obrigada. — respondo sua cortesia assim que ergo a face, mas logo sou bombardeada com os questionamentos pertinentes que ja estava esperando — Então, senhorita Vaughn Schwartz... pronunciei corretamente? dou um sorriso falso antes de lhe afirmar que sim e continuo focada em sua pergunta como se estivesse fazendo uma entrevista pela primeira vez na vida — Me diga, quais são suas maiores qualidades e defeitos? eu não queria ponderar demais sobre aquilo. Detestava me definir e me analisar, sempre acabava encontrando defeitos mais que qualidades, mas me esforcei para não aparentar grosseria — Bom, eu nunca fui muito emotiva, na verdade prefiro sempre agir de forma realista e racional e, para alguns, isso é um defeito do qual eles tendem a evitar. Entretanto, uma qualidade minha... Sou muito analítica e focada, gosto de ver algo por bastante tempo e estuda-lo a fundo, não me contento com pouco conhecimento. — afirmo enquanto deslizo a ponta dos dedos sobre a saia de cetim rosé que usava. Logo, ele me questiona o que me tornava mais apta ao trabalho que outros. Não gostava desta pergunta, sempre tendia a ser muito direta e dizer o que penso, e por conta disso perdia algumas propostas de trabalho por minhas ideias surreais, mas não iria mudar minha forma de pensar agora — Eu não acho que sou mais inteligênte que outro bruxo, devem haver bruxos mais experientes que eu, mas eu tenho certeza que tenho muito mais força de vontade, amor pelo meu conhecimento e sou uma pessoa com a mente centrada e equilibrada, sei usar meu corpo e mente pra chegar nos meus objetivos, isso é um grande trunfo meu e tenho certeza que nem todos por ai partilham destas mesmas características. — afirmo. 

Pego a taça de agua sobre a mesa e bebo um gole dela, respirando fundo antes de continuar — E o que te levou a escolher Venenos como especialização? foi a pergunta mais simples que ele havia me feito até então. Como num filme, um flashback me veio a mente naquele instante e eu só pude narrar o que ja sabia — Eu sempre achei venenos superestimados e desvalorizados. Muitos tendem a achar venenos ruins por ser algo que lhes tras dano, mas não percebem que da para se tirar muita coisa boa deles. Eu me especializei por ser o que ja pesquisava desde pequena, sempre fui interessada por eles e quando tive a chance de trabalhar com isso, bom, não tive que pensar muito. — expliquei. Ele me encarou como se me questionasse o por que raios gostar de venenos, não que eu ligasse, mas ri de sua reação. E sem demorar demais para prosseguir, o homem me encara seriamente e me pergunta qual era minha formação acadêmica para entrar naquela profissão — Eu me formei em Hogwarts e estudei venenos pelo mundo todo enquanto fazia estágios, principalmente em Castelobruxo. Antes de voltar pra inglaterra, trabalhei em um hospital bruxo na frança, o Saint Mourv'ain. Era um hospital longe da capital que me ajudou a acumular conhecimento com venenos. — disse sem rodeios. 

Ele pareceu o mesmo do inicio ao fim, todavia, me agradeceu a disposição e me disse que em breve eu receberia a resposta da entrevista. Me levantei após agradece-lo e então sai da sala, e consequentemente do ministério da magia. Esperava ser contratada, aquilo ocuparia minha mente com algo que amo, mas, sinceramente? Não nutria esperanças... Lembre-se disso para sempre evitar frustrações.

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Ter Abr 13, 2021 3:58 pm
Entrevista para St. Mungus

Considerando o vasto conhecimento de Dylan em seus 10 anos de carreira como medibruxo, o mesmo conseguira uma entrevista de extrema importância diretamente no setor de Saúde Bruxa Ministerial, o que era um imenso prazer e honra pro rapaz. Havia repassado o discurso daquela entrevista mil vezes nos dias que se antecederam até a tão esperada data, e assim, fora um dos primeiros a chegar no local. Logo, haviam mais outros dois candidatos no aguardo para uma provável entrevista também, e mesmo confiante de suas qualidades, o bruxo desejava fortemente que nenhum deles fossem concorrer a mesma vaga.

''Dylan Fitz'' ouviu chamarem o seu nome e de imediato o mesmo se levantou seguindo a mulher que o encaminhou até o que parecia ser uma sala de reuniões, totalmente diferente da sala a qual estava acostumado nos Hospital Saint Mungus. Aquele lugar não passava nem um pouco de tranquilidade, ou talvez fosse apenas o nervosismo de Dylan falando mais alto. — Bom dia! — Cumprimentou o homem sentado na maior cadeira da ponta, respectivamente reservada à Khän. Dispensando as apresentações, uma vez que ambos se conheciam de outros tempos do St. Mungus, Dylan sentou-se frente ao homem que ficaram separados pela mesa com uma pequena pilha de arquivos. Khän avaliava a ficha do bruxo como de praxe em um semblante sereno e nada surpreso.

''Bom, Sr. Fitz, além do meu breve conhecimento sobre a sua carreira no hospital, e de tudo o que tenho anotado aqui, gostaria de ouvir um pouco de você'' Pediu brando o encarando com naturalidade. O bruxo suspirou como quem se preparava para recitar todo o discurso já treinado. — Acho que devo começar pela minha formação acadêmica, como bem sabe, cursei inicialmente em Durmstrang, seguindo de lá por transferência onde concluí os estudos em Hogwarts. Tive dois anos de estágio no Saint Mungus onde atuei especificamente na parte da pediatria, o que me fez perceber como eu lidava bem com o setor em específico. — Fez uma pausa ao ajeitar-se em sua poltrona antes de prosseguir — Percebendo minha vocação, busquei me especializar na área e não muito tempo depois estava atuando como pediatra, e nesse mesmo período continuei em busca de mais, especializando-me também em ginecologista obstetra, onde atuei a maior parte do meu tempo como medibruxo, acredito que um total de seis anos. Consecutivamente me interessei pela função de Neonatologista, o que me trouxe aqui. — Findou com um sorriso esperançoso.

Khän o fitava, assentindo enquanto o ouvia dizer suas trajetórias. ''Entendo bem, e o Senhor pode me dizer o que o torna mais qualificado para o cargo do que os outros dois candidatos que aguardam na recepção?'' Questionou de maneira direta. Enfim, por saber que todos ali disputavam a mesma vaga, o coração de Dylan deu uma breve palpitada, já que o homem detestava concorrências. E quem diabos gostava de concorrência quando se tratava de uma vaga de emprego, afinal? Ainda assim, o bruxo se esforçou pra manter a aparência de tranquilidade como se ninguém ali fora pudesse ser mais qualificado que ele. — Eu sinceramente não sei o que os senhores lá fora têm a apresentar, mas posso afirmar que a carreira como medibruxo é a minha vida. Sempre dei muito valor a cada conquista assim como me esforcei de mais para conquistar cada diploma, tanto que agora possuo quatro. — Dizia com convicção. — Primeiramente como clínico geral, Pediatra, Ginecologista Obstetra, e pretendo realmente seguir no rumo da Neonatologia. Acredito que eu seja melhor qualificado não só por saber lidar com bebês e crianças, mas pela minha capacidade de atual em qualquer uma dessas áreas caso necessário. E acredito que isso tenha um peso positivo em meu curriculo. — Findou com convicção.

O homem atrás da mesa continuava a parecer nada impressionado com todo o discurso que ouvira, mas Dylan se mantinha inabalável, confiante de que realmente ele era capaz e merecia aquela vaga. ''Devo dizer que admiro o seu empenho desde os tempos do hospital e fico realmente feliz que tenha conquistado tanto na sua vida profissional até então.'' Pronunciou-se ficando de pé o que sugeria o fim daquela entrevista, Khän estendeu-lhe a mão em forma de cumprimento e ao mesmo tempo ambos se levantaram selando um aperto forte de mãos. Eu é que agradeço a oportunidade, e foi bom poder revê-lo. — Respondeu com um sorriso simpático. Mas, antes de se retirar da sala, o Ministerial acrescentou; ''Não se preocupe que o contataremos em breve com uma resposta.'' Dito isso, o Bruxo assentiu e se retirou dali.
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