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Ter Dez 02, 2014 11:48 pm
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Liesel von Weistern

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Qua Abr 14, 2021 2:16 pm


i've been roaming around
— Jocelyn, o Sr. Geller convocou uma reunião emergencial no St. Mungus. Um representante do Conselho deve estar presente. — Terrence adentrou pela porta da grande sala.

Em seu rosto, se destacavam as maçãs faciais graças ao rubor emergido pelo contato direto produzido pelo chefe do setor da Divisão.

— Quando é a reunião? Vou me preparar para ir, vocês cuidam do restante. — Jocelyn arqueou uma das sobrancelhas.

— Dentro de duas horas. E isso não é tudo. — Pigarreando, o olhar transtornado do homem se dirigiu para a morena de olhos celestes, alheia ao que ocorria graças a sua concentração nos afazeres do dia. — O Sr. Geller especificou o membro. — Ele esticou a carta para Jocelyn.

A mulher tomou o pedaço de papel como um cão raivoso incontido. Não passavam das oito da manhã e o humor circulando a sala ministerial se tornava ártico. Liesel, por sua vez, estava concentrada na leitura de alguns formulários. Estava lidando com uma série de gráficos para isolar alguns, manter o controle de dados e entregar alguns arquivos ainda no final da tarde. Porém, o destino batia em sua porta, com nome e sobrenome. Khãn Geller, líder da Divisão de Saúde Bruxa.

— Liesel von Western?????!!!

Embora sua atenção não estivesse mantida em completa totalidade na conversa, a inglesa havia subtraído alguns fatos de relance por palavras-chave. Geller. Reunião. Seu nome. Ligar as três coisas e formar uma linha de raciocínio não parecia uma boa decisão, ainda que fosse a realidade.

Terrence...?? — O chamado era um óbvio pedido secreto para situá-la no caso.

— Dentro de duas horas você irá presenciar uma reunião com Khãn Geller, Liesel. Pela tabela, Jocelyn assume seus afazeres.... — A Conselheira deixou a sala como um furacão, indignada com o recente acontecimento e sua anulação de fala.

Liesel poderia estar recém começando no Ministério, mas aquela não era a sua primeira ação como parte de um Conselho. Paralelamente aos fatos, jamais havia lidado com alguém tão temperamental quanto Jocelyn. Sua reação - esperada para aquele cenário - se dava pela irrevogável queda de amores pelo chefe da Divisão. A constante luta pelo domínio de atenção era reconhecida por cada ministerial dentro daquele prédio monocromático e arriscava dizer que, sem definição de gênero ou opção sexual, Khãn Geller arrancava muitos suspiros. Para a inglesa, no entanto, aquele não era o foco. Até então, nunca havia se aproximado de Khãn por mais que alguns segundos.

Sem muitas escolhas, começou a se organizar para ir ao St. Mungus em busca do que precisaria levar. Além da própria mente, tiraria um elemento fundamental de si mesma para deixar em evidência. A paciência. Segundo a carta, o seu desempenho estava em cota por alguma justificativa, e precisaria fazer jus à isso. Terrence lhe ajudou com os preparativos finais, desejando boa sorte com um abraço amistoso. Deles, nascia uma amizade verdadeira.

Aparatar ainda não era um costume muito recente. Sentia a sombra da náusea rodear, mas felizmente conseguia se recompor rapidamente. Não estava ali para prolongar a estadia ou fazer amizades. Liesel era efetiva em suas metodologias e buscava ir direto ao ponto do problema, sempre abrangendo as circunstâncias da melhor forma. Já na recepção, mostrou para o que estava ali, abrindo caminho entre os corredores até chegar onde o Chefe da Divisão estava. Na sala de Arquivos.

Sr. Geller? Liesel von Weistern. Vim para auxiliá-lo na contagem do banco de dados. — Se apresentou, recebendo um olhar de cima a baixo do superior, que assentiu em resposta.

Já recolhi todo o material antes de sua chegada. Não faremos isso aqui, é um serviço discreto e algumas vezes pode gerar certo desconforto em terceiros. — O homem não se demorou em pestanejos ou esperas abrasantes. Khãn era o líder do setor por um motivo.

Ao menor sinal de aviso, Khãn aparatou a dupla para o frentão majestoso do Ministério, e em pouco tempo estavam caminhando pelo átrio.

O Ministro exigiu os resultados da averiguação dos dados de controle de natalidade dos últimos dez anos. Precisamos correr contra o tempo. São dez anos de material. Soube pelo Bruce que você tem experiência na área e por isso foi designada ao caso. — Brevemente, sem cessar os passos, Geller introduziu o que seria feito e por quais motivos havia optado pela sua escolha.

A sala do Conselho tem bastante espaço. Vamos precisar de silêncio total, além de muitos cafés para manter os olhos bem abertos. — Comentou, tomando a frente do pavimento. Ao chegar no elevador, Liesel apertou o andar equivalente, e toda a viagem até lá foi feita em silêncio.

Nas mentes introspectivas ao assunto, ambos estavam preocupados com os prazos e prerrogativas do que poderiam encontrar pela frente. A nova caminhada até a sala espaçosa foi tranquila, Terrence já os esperava com Jocelyn ao encalço. A mulher, obviamente, correu atrás do chefe, buscando pela atenção que se rastejava para conseguir sempre que o via. Bruce e Liesel trocaram um olhar cômico, mas discreto, seguindo até a grande mesa redonda.

Se fui escolhida por minha experiência, presumo que daqui em diante eu assumo. Estamos diante de um impasse duradouro. O Ministro exigiu o balanço de natalidade dos últimos dez anos, e duas pessoas não são suficientes para dar conta. Jocelyn, quero que reúna a maior quantidade de conselheiros que puder. — Contida, Jocelyn não demonstrou nenhuma atitude rebelde, colocando-se para fora depois de descascar Khãn com mais um olhar faminto.

Bruce Terrence, quanto tempo. — Khãn o cumprimentou, mas logo interveio no assunto. — Faça o mesmo. Acumule o máximo de ministeriais confiáveis para analisarem os documentos. Os cálculos ficarão por conta de Liesel e sua experiência. Os resultados serão de minha responsabilidade. — Não houveram restrições ou qualquer distúrbio comportamental.

Terrence e Jocelyn reuniram uma equipe de quase quarenta e cinco pessoas, alcançando duas casas anteriores. Todos se organizaram nos lugares ao redor da mesa circular, e outra fora invocada para o ambiente, tão grande quanto, para acomodar o restante. Mais ao fundo, uma mesa menor ficou para Liesel e Khãn, que já cumpriam com seus propósitos. Enquanto os demais ministeriais liam e reliam as fichas, fazendo o levantamento dos gráficos, Terrence e Jocelyn se revezavam para levar as folhas de registro até a mesa dos dois responsáveis. Mediante a exposição de dados tão importantes, Liesel circunstanciava uma probabilidade negativa.

Sr. Geller, o…..

Khãn, assim eu posso chamá-la de Liesel.

Liesel pigarreou, assentindo brevemente.

Khãn, os dados do crescimento demográfico estão negativos por enquanto. Dois anos foram averiguados até agora. Vamos começar a nos preparar para isso, mas devemos manter as esperanças. Ainda faltam oito anos. — Esculpindo gráficos e linhas determinantes, Liesel calculava os números com o vigor de um mestre especialista.

Deixe-me ver.

Liesel passou a folha de cálculos para o homem, aproveitando a deixa para massagear as têmporas. Durante algumas horas, estavam sentados e olhando para papéis, letras minúsculas e numerais. Algumas dores começaram a surgir aqui e ali, como era de se esperar. A inglesa já havia ingerido cafeína o suficiente para se segurar por mais algumas horas, chegando ao limite do instante.

Terrence? A demanda precisa crescer. Tem mais gente disponível?

— Não, Lie. Estamos ocupando todos os ministeriais possíveis.

Droga.

Não se preocupe, vamos conseguir. — Khãn tocou no braço da morena, atraindo o olhar celeste para o gesto. Prensando os lábios, Liesel assentiu, lhe dando aquele voto de confiança. Precisava acreditar que conseguiriam. Mais dois anos de média acabavam de chegar.

Caso não tivesse tomado a iniciativa de recrutar outros ministeriais, estariam fadados ao fracasso da missão. Duas pessoas não eram e jamais seriam suficientes para organizarem dados ideológicos de crescimento demográfico e natalidade.

Algumas famílias deixaram de existir. Se perderam entre as linhagens, olhe. — Alguns minutos após o ocorrido, voltaram a ler avidamente. Liesel se deparava com o sumiço de linhagens sanguíneas, bruxos de puro sangue que simplesmente sumiram mediante os dados.

Algumas dessas famílias eram muito conhecidas por aqui. Veja, os Tulen eram aurores especialistas. Não tiveram filhos, a linhagem era secular. — Khãn apontou no papel que jazia em suas mãos.

As condições dos bairros para a moradia são desfavoráveis em algumas redes localizadas. Alguém já foi enviado para ver o que estava acontecendo? — Liesel tornou a perguntar.

Não temos essa responsabilidade, infelizmente. — Khãn prensou os lábios, apreensivo.

Um silêncio pesaroso recaiu sobre os dois, abalados com a falta de atenção para áreas de carência. Felizmente, mesmo com a trágica porcentagem de desfavorecimento, essas áreas eram as mais populosas. Não era de um todo bom, já que a fome e a baixa renda não provocavam a evolução dos moradores. Mais três anos chegaram à mesa, e um novo cálculo foi feito.

Subtraindo os números de natalidade e mortalidade, temos um crescimento vegetativo até agora. Para se tornar absoluto, e positivo, a esperança se dá pelos anos faltosos. No final, somamos ao número do percentual totalitário da população. Se puder adiantar os dados, Terrence, eu ficaria muito agradecida. — O pequeno discurso explicativo causou certo impacto em Jocelyn.

Mesmo com sua inveja pela proximidade de Liesel com Khãn, entendia porque ela havia sido a escolhida. Observando as ações da morena, a ruiva adquiria certo respeito em silêncio pela outra. Ouvindo o apelo para agilizar o processo, resolveu ajudar e apressar os que estavam do lado direito da sala, na mesa principal. Sete anos datados entre cálculos incansáveis e ponderações percentuais. Não era preciso calcular de um por um, e sim, fazer por média considerada.

Por bairro e quantidade diagnosticada em seus registros, a ação ficaria muito mais rápida. Liesel se levantou para ajudar do outro lado, não pensando em si mesma enquanto agia pelo ofício. Sua determinação se mostrava fervorosa e incansável, muito embora o seu físico reclamasse da exigência. Desta forma, atingiram a coleta da última década. Antes da soma final, a ministerial agradeceu a cada participante daquela pesquisa, esclarecendo que sem nenhum deles, o bom funcionamento das coisas não seria uma realidade recente.

Quando se aproximou novamente de Khãn, Liesel suspirou profundamente. Em sua mão, o último cálculo era finalizado. — O crescimento demográfico continuou o mesmo. Vegetativo. Não é de um todo ruim, visto que estamos reunindo resultados anteriores. A última década reúne um grande fardo de registros obituários, e não há registros de nascimento suficientes para considerarmos um número positivo. — Cansada, permitiu que o corpo caísse na cadeira.

Não aguentaria ler ou calcular pela próxima semana, no mínimo. Haviam feito tudo num tempo considerável, graças à magia e organização ministerial para agirem em conjunto, muito embora a pior parte estivesse destinada somente aos dois.  


wearing: this
atuação: ministerial, com khãn geller para missão
contagem: 1788 palavras



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Qua Abr 14, 2021 5:07 pm

Há pouco tempo o bruxo havia sido nomeado o líder do Conselho de Medibrucaria Ministerial, e com isso, muitas funções e decisões importantes vinham o desgastando cada vez mais. Naquela manhã, tinha um foco e trabalho a ser cumprido dentro do curto prazo estipulado devido alguma urgência, talvez pelo fato dos arquivos terem sido negligenciados por tanto tempo a ponto de Khän precisar resolver tudo às pressas. Mas, felizmente podia contar com uma equipe eficaz e sabia que a escolha de Liesel como seu ''braço direito'' seria o ponto chave naquela reunião. Aguardava então a mulher retornar do Hospital Saint. Mungus com os arquivos que lhe foram solicitados. Até lá, e o chefe do departamento se organizava com algumas anotações necessárias que em breve usaria, tão como organizava outros arquivos necessários para aquele trabalho.

Distraído em seus devaneios, quase ficou surpreso com a repentina aparição de Liesel na sala, que formal prontamente se apresentou. O bruxo a olhou de cima a baixo como quem avaliava se a jovem seria realmente capaz de dar conta do trabalho, mas não apenas isso, não pode deixar de notar o quão atraente era a mulher. Pigarreou tentando manter seu profissionalismo e acima de tudo a descrição. – Já recolhi todo o material antes de sua chegada. Não faremos isso aqui, é um serviço discreto e algumas vezes pode gerar certo desconforto em terceiros.! – Disse num tom brando e sem delongas, já se disponibilizando e aparatando dali com a mesma, rumo ao seu objetivo.

– O Ministro exigiu os resultados da averiguação dos dados de controle de natalidade dos últimos dez anos. Precisamos correr contra o tempo. São dez anos de material. Soube pelo Bruce que você tem experiência na área e por isso foi designada ao caso. – Dizia enquanto caminhavam pelo átrio. E entendendo bem os planos do Lider para aquele serviço, a mulher acrescentou que a sala do conselho seria o melhor local, e de fato era. Tomaram o elevador e o silêncio no curto período em que subiam parecia um tanto estranho. Khän até pensou em dizer algo, mas não vinha nenhuma palavra a mente por conta de tanta preocupação.

No respectivo andar, encontraram Jocelyn e Terrence que os aguardava e caminharam todos para espaçosa sala de reuniões, onde Liesel tomou a frente e se adiantou em pedir reforço para aquele vasto trabalho. Educadamente Khän cumprimentou Bruce sem muitas delongas já entrando no foco do assunto principal. – Faça o mesmo. Acumule o máximo de ministeriais confiáveis para analisarem os documentos. Os cálculos ficarão por conta de Liesel e sua experiência. Os resultados serão de minha responsabilidade. – Tentou não fazer aquilo parecer uma ordem, mas era quase impossível devido ao cargo que ocupava.

Não tardou para o reforço chegar, Liesel e Khän tomaram seus lugares numa mesa a parte enquanto o restante da equipe se acomodava em volta da enorme mesa de reuniões, onde puderam iniciar seu trabalho. O bruxo esperava realmente que todos tivessem muita atenção ao que faziam, afinal, qualquer mínimo erro daria ainda mais trabalho em sua avaliação final, e corrigir erros não estavam nos planos do homem. 

A morena à sua frente se pronunciou com formalidade e fora imediatamente interrompida;  – Khãn, assim eu posso chamá-la de Liesel. – Se apressou em dispensar aquele tipo de tratamento entre ambos. ''Khãn, os dados do crescimento demográfico estão negativos por enquanto. Dois anos foram averiguados até agora. Vamos começar a nos preparar para isso, mas devemos manter as esperanças. Ainda faltam oito anos.'' Informou, e o semblante de preocupação marcava em evidencia, tinha muito a ser feito em tão pouco tempo, e não dava simplesmente para ''correr'. Atenção era primordial naquela situação. – Deixe-me ver.. – Pediu, e assim analisou os dados na ficha a sua frente, enquanto a equipe prosseguia e aos poucos entregava-lhes mais fichas.

O bruxo não precisava se direcionar aos membros ali presentes enquanto sua companheira tomava a frente de todos os pedidos, e quanto mais o tempo corria, mais agitada parecia a morena. – Não se preocupe, vamos conseguir.. – Tranquilizou-a com o instinto de fazer um leve afago no braço da mesma. Para manter a calma de Liesel, Khän precisava transparecer o mesmo, ainda que não fosse verdadeiro. Assim prosseguiam a analise do que lhes era entregue. ''As condições dos bairros para a moradia são desfavoráveis em algumas redes localizadas. Alguém já foi enviado para ver o que estava acontecendo?'' Indagou a mulher arrancando um suspiro do rapaz. – Nós não temos essa responsabilidade, infelizmente. – Respondeu massageando as têmporas, sentindo o cansaço falar mais alto, e decorrente disso sua visão começava a ficar turva. – Eu preciso de café! – Murmurou para si mesmo, tomando a liberdade de se servir com a garrafa que já estava ali sobre a mesa dos dois.

''Subtraindo os números de natalidade e mortalidade, temos um crescimento vegetativo até agora. Para se tornar absoluto, e positivo, a esperança se dá pelos anos faltosos. No final, somamos ao número do percentual totalitário da população. Se puder adiantar os dados, Terrence, eu ficaria muito agradecida'' Pedia a bruxa ao seu ajudante. Demonstrando sua capacidade e experiência, Liesel se propôs em livre e espontânea vontade a auxiliar a equipe em volta da enorme mesa enquanto Khän seguia sozinho analizando e dando seu alvará em cada ano entregue até então.

De volta à mesa do canto onde o homem se encontrava, a bruxa trouxe o que seria uma ótima notícia do ponto de vista de quem trabalhou incansavelmente para concluir o objetivo daquela reunião. ''O crescimento demográfico continuou o mesmo. Vegetativo. Não é de um todo ruim, visto que estamos reunindo resultados anteriores. A última década reúne um grande fardo de registros obituários, e não há registros de nascimento suficientes para considerarmos um número positivo'' Explicou antes de jogar seu corpo em sua poltrona, demonstrando o evidente cansaço. Naquele momento especifico passou pela cabeça de Khän, convida-la pra tomarem um drink ao terminarem aquilo tudo, afinal, era mais que merecido uma relaxada pós trabalho.

O superior esbanjou enfim um sorriso de satisfação antes de bebericar mais um pouco do café já frio em sua caneca. – Você foi excepcional, Liesel! Acredito que todos vocês foram, realmente não seria possível concluir isso no prazo que nos deram, e eu devo somente agradecer a dedicação intensa de vocês! – Pronunciava num tom positivo e realmente agradecido enquanto averiguava os últimos arquivos, em ordem e atualizados. Ele poderia muito bem pedir que alguém os entregasse ao ministro, mas em vez disso, poupou toda a equipe que parecia realmente cansada do extremo trabalho, e se colocando de pé, pediu apenas Liesel que o acompanhasse. Assim, ambos se retiraram com todos os gráficos devidamente organizados, deixando que a equipe apenas desse um jeito em toda a bagunça feita durante o trabalho.

OFF: Khän e Liesel saíram do local.



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Dom maio 30, 2021 10:33 pm
that’s how I’m gettin’ down. Destined for this and the crown
I’ma do it on my own now
Used to be your girl, now I’m used to being the GOAT. You’re sittin’ on your feelings, I’m sittin’ on my throne. I ain’t got no time for the troubles in your eyes. This time I’m only lookin’ at me

O barulho de saltos ecoaram na sala vazia, e lá dentro, tudo o que se dava para ouvir - além do suntuoso toc toc toc dos passos - era o assobio do vento gélido vindo do norte balançando as grossas cortinas de camursa nas cores do Ministério Britânico. A búlgara estava sozinha, examinando a mesa simétrica em formato circular com os olhos azuis tão frios quanto o próprio clima. Os papéis estavam diatribuidos de forma impecável e nem mesmo o vento era capaz de tirá-los do lugar, o que indiciava a magia nos mínimos detalhes. O silêncio era pesado, e ao se aproximar das janelas, a mulher se perdeu nos próprios pensamentos. Há exatos três dias, um crime havia retirado a vida de uma família.

As informações consolidadas pelo St. Mungus não eram suficientes, a investigação ainda não tinha sido concluída. Muitos pontos sem nó, pouca margem para ações mais eficientes. De um por um, todos os membros da corte chegaram. Ocuparam seus lugares, e pelo canto dos olhos visualizavam a figura de costas para eles, ainda de frente para as grandes janelas duplas envidraçadas. Leclerc, o último a chegar, sorria de um modo tão falso que causava desconforto até mesmo nos mais desprezíveis dentro daquela sala.

Liesel virou-se para coordenar a reunião ministerial, notando a discreta presença de outros encargos na sala. Aurores, chefes de departamento investigativo, guardas e os medibruxos responsáveis pela análise dos corpos na perícia. Tudo perfeitamente alinhado com o planejamento para aquela reunião em específico.

— Precisamos dar continuidade ao caso, o Ministério foi envolvido. O Ministro está cobrando uma resposta urgente, srta. von Weistern, e a pressão está sobre nós, no St. Mungus. Eu.... — Leclerc iniciou, mas houve uma pausa. Outra voz se inseriu.

— Como o Ministério foi envolvido? O que está acontecendo? — Bruce apareceu dentre todos os outros, inclinado na mesa. Suas mãos tremiam de nervosismo.

— A família Vallas foi assassinada, Bruce. Você está em que mundo? Houveram testemunhas, disseram que um dos inquisidores do Ministro estava presente. — Os burburinhos surgiram diante da nova afirmação.

Liesel permaneceu em silêncio, descrente de que todas aquelas pessoas faziam parte do mesmo ciclo de serviço. Uns sabendo mais, outros menos, mas todos no mesmo ambiente. As vozes se sobressaiam, enquanto ela era a única de pé, com os braços atrás do corpo. A coluna ereta, os ombros firmes, os olhos procurando o alvo perfeito. Enquanto Khãn Geller agia no St. Mungus, havia encarregado a búlgara de sentenciar os demais envolvidos. Dentro daquela sala, alguém estava ocultando uma informação importante.

Havia levado o dia anterior para analisar o caso, usando de seus conhecimentos em medibruxaria para examinar corretamente cada corpo, acompanhada de quatro testemunhas oficiais do Ministério Britânico. Suas têmporas ainda latejavam pela noite sem descanso, pela incansável busca da descoberta pelo traidor entre as pessoas que eram reconhecidas pela confiança que despertavam no Ministro. Mas, que pela ousadia de desafiá-lo ao tentar lhe atingir, gerava seu completo desgosto. Trair o Ministro era trair o Ministério inteiro. Como parte da Divisão de Saúde, era obrigada a agir por uma causa maior.

O barulho característico dos saltos voltaram a ecoar na sala, silenciando os ministeriais agitados. Como uma mulher mais jovem poderia assombrá-los? Estar à direita de Khãn poderia ser um motivo, mas era de se suspeitar que sua origem tivesse algo para acrescentar. Búlgaros tinham uma presença naturalmente intimidante. Quando a von Weistern parou, estava atrás da cadeira ocupada por Leclerc.

Presumo que alguém nesta sala esteja ocultando o que estava faltando no caso. Uma informação valiosa, uma alteração na perícia. Não é mais um segredo, é apenas uma revelação para todos, agora. — Direta, Liesel soou tão taciturna, que facilmente causaria arrepios com um tom tão passivo. Suas mãos tocaram a cadeira, fazendo Leclerc engolir a saliva com dificuldade.

— Um traidor? — Bruce arregalou os olhos.

Liesel não respondeu, carregando todos os olhares. Não havia ninguém tranquilo, todos afetados pelo peso deixado em seus ombros. O Ministro providenciava métodos incansáveis para livrar a situação de suas garras, o que causava o inferno na terra daquelas pessoas.

Certamente, seria uma informação ocultada por alguém com influência, temido pelos que não possuem um cargo tão alto quanto o de qualquer um de nós. — A morena voltou a andar, chegando até as costas da cadeira de Babette Sivan, oficial honorária do setor de crimes e investigações.

Babette suspirou profundamente, segurando sua caneta enquanto tentava parecer confiante. O sorriso nervoso falhou.

Alguém com acesso direto aos corpos, a perícia, aos dados da família. — Por trás, Liesel fitou a mulher, que tentou se levantar. A mão da búlgara empurrou seu ombro para baixo, obrigando-a a ficar no lugar.

— Não estou escondendo nada! — Bradou, furiosa.

Virem suas folhas. Leiam o conteúdo. — ordenou.

A perícia alegava morte por feitiços proibidos, vestígios de tortura e uma falsa prova que incriminava o inquisidor do Ministro, que moralmente não seria inserido no caso, já que festejava particularmente com uma dama de companhia no momento do ocorrido. Damas, pelo que bem tivera concluído com as provas originais. Um bacanal regido pela perversão e profanação em máxima garantia. Um álibi grotesco, mas verídico.

— Isso é traição! — Logo surgiram os comentários, a fúria e a agitação retornava para a sala.

— Ela está cooperando com o crime!

— Suja, como ousa?

Babette novamente tentou se levantar, e dessa vez Liesel não impediu. A mulher havia sacado a varinha, alarmando todos os presentes. A movimentação ocorreu muito rápido, já que os guardas interceptaram-na em poucos segundos. Bruce, de onde estava, proferira o Expelliarmus discretamente. Os guardas esperavam por uma posição da morena, que se aproximou. Seus olhos pareciam possuídos por camadas grotescas de um iceberg inatingível.

Você atentou contra uma família de inocentes, alterou dados em prontuários, incriminou um ministerial, cooperou com um assassinato. Levem-na para o Ministro. Ele será o último rosto que a srta. Sivan verá antes de ser levada até sua nova casa. — Murmurou, ainda no mesmo tom passivo, carregado como um trovão.

— Nova casa?! Do que está falando, megera???!?!?

Alterada, Babette tentava se livrar das algemas mágicas e do aperto dos guardas. Liesel sorriu sem mostrar os dentes.

Azkaban.

Deu as costas, ordenando que os guardas a levassem. Tudo o que faltava para a investigação havia sido alterado pela própria responsável do caso. Numa busca demorada e complexa, a von Weistern havia se empenhado em analisar os corpos dos mortos. Duas crianças e dois adultos. Antes de suas mortes, foram torturados, sofrido com maldições. As análises enviadas para o Conselho haviam sido falsamente impregnadas como rastros para encobrir o crime, de fato.

No final da reunião, Bruce se aproximou. Parecia irritado, assim como todos os outros que conversavam entre grupos.

Somos parte da Divisão de Saúde, não deveria ser da nossa alçada cuidar disso. — Murmurou, como se estivesse cansado de tanta complexidade.

Liesel virou-se para ele, encarando-o. Bruce não conseguia sustentar o olhar dela, muito embora fosse mais velho. Olhar diretamente naqueles olhos eram como dar passagem para que ela enxergasse sua alma. Não tinha nada para esconder, mas odiava se sentir desconfortável.

A vida de uma família foi tirada, provas falsas foram plantadas e vidas foram ameaçadas. A responsável por parte disso estava aqui, entre nós. Qualquer coisa que atinja o Ministério cabe a nós. — Respondeu, deixando Bruce constrangido.

— Ma-mas.... Eu entendo. Mas é complexo.

Bruce. — Ela chamou a atenção dele, para que lhe encarasse. Bruce cedeu, a contragosto. — Se o Ministério cair, todos nós cairemos juntos.

E contra aquilo, nada poderia ser dito. Liesel se afastou, deixando a sala e todos os outros para trás. Dentro dela, uma escuridão cavava seu peito. O que poderia justificar a morte de crianças? Adultos inocentes?


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Sex Jun 25, 2021 6:28 pm
You can’t manage
tto i eoryeoun geol haenaeji
A paciência da búlgara era treinada dia após dia, conforme o ritmo acelerava no Ministério. Os últimos acontecimentos eram um contraste da velha emancipação de poder político, onde os fiascos eram repostos por camaradagem, vias de mão dupla com medidas de segurança reforçada e uma nova presença ascendendo ao cargo principal. Todos os encargos de liderança eram reconferidos mensalmente, numa fiscalização ferrenha, e com todos os subligados à eles eram postos ao dispor de testes. Na Divisão de Saúde Bruxa, Liesel começou a renovar a distribuição de arquivos vindos do St. Mungus, trazidos por Khãn Geller, o chefe do setor. Como seu braço direito, tinha a função de organizar e encubir os demais funcionários para a recaptação de informações desviadas.

Naquele dia, uma leva da data base havia sido mexida para fins específicos. Khãn havia pedido a numeração de um protocolo feito há três meses atrás, e dada a conturbação provocada por Jocelyn - sempre tentando deixar tudo perfeito ao seu próprio estilo, ignorando as suas funções - que havia movido todas as folhas para realocação, a von Weistern precisou pensar rápido. Estava mais próxima de sofrer um colapso do que imaginava, já que suas provações eram postas ao desagrado da ministerial que insistia em lhe alfinetar constantemente, movida pelo ciúmes. Não era novidade o alarde de Jocelyn toda vez que seus olhos pousavam na figura do Geller.

Suspirando profundamente, a morena resolveu agir. Os protocolos eram arquivados semanalmente por ordem alfabética, e quase sempre não havia a utilização de magia na atividade, já que uma conferência crítica precisava ser realizada. Como membro do Conselho, analisar as metodologias utilizadas pelos medibruxos era uma obrigação constante, portanto, quando Jocelyn trouxe a papelada, a búlgara se sentou para folhear as letras miúdas com o par de olhos cerúleos sempre alertas. — Você está dispensada por hoje, srta. Fox. Deixe a sala imediatamente. — Com a chamada para responder, a ruiva não tinha tempo para debochar ou provocar qualquer irritação em Liesel. Tinha a corda bem apertada no pescoço e sabia bem disso. Sem delongas, deixou o recinto.

Logo a morena voltou a se concentrar na papelada, lendo e relendo as páginas até encontrar o arquivo específico, com protocolo sob medida. Um acidente mágico havia ocorrido e fora reportado silenciosamente ainda quando não fazia parte do Conselho. Dentro dos conformes, não podia atuar diretamente naquela ação, estava fora do seu poder agir diante de um acontecimento passado. Liesel se aprontou, seguindo para o St. Mungus em busca de Khãn, e ao encontrá-lo, lhe esticou o documento com um olhar apreensivo. — Tudo o que posso fazer é apontar onde estão os erros, Khãn. — Um círculo vermelho berrante surgiu na folha, bem onde o protocolo foi borrado. — Alguém não reportou o acidente para o departamento certo, cobriram com magia para incidente. Foi fácil descobrir ao ler como o paciente foi tratado e como o arquivo reportou o tratamento. — Indicou as duas partes separadamente, suspirando outra vez. Era a vez de Khãn tomar partido da situação.

Para descobrir o erro, Liesel precisou de ajuda. Convocou uma reunião com dois ex medibruxos, agora membros do Ministério, para conferirem o tratamento. Todos os dois estranharam a abordagem utilizada, já que as ervas medicinais e toda a prática de herbologia aplicada não condizia com efeitos eficientes para o problema em específico. Um descuido rabugento, camuflado por um ministerial corrupto. Toda a análise e suas considerações foram finalizadas dentro de duas horas, um tempo recorde, levando em conta o que havia perdido enquanto Jocelyn procurava pelo documento. — Dois medibruxos analisaram o protocolo comigo, todas as críticas conferem. Deseja algo mais? — Questionou, parada no corredor.

É o bastante. O resto deve ser feito por mim. Informe ao Conselho Geral, irei convocar o medibruxo responsável para um julgamento. — Assentindo, Liesel se virou para ir embora, ouvindo um "Obrigado mais uma vez, Liesel" vindo do chefe do setor para o qual respondia.

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