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Dom Nov 10, 2013 9:48 am




Após uma longa noite de sono chego a St' Mungu's. Mais dia de trabalho que já me reservava uma longa rotina entediante.  Era cedo  e ainda com poucos funcionários no hospital resolvo ir ate o quinto andar para comer algo.

Após o belo café da manha subo diretamente rumo a minha sala no ultimo andar. Subia as escadarias em pressa quando duas estagiarias vem em minha direção. Elas com papeis nas mãos me deixaram aflita ao falarem ao mesmo tempo - Calma, deixem estes papeis comigo vou avaliar e depois chamo as duas. Sai de perto delas na escadaria e aparato diretamente para minha sala. Minha cabeça doía com a quantidade de papeis, relatórios e opnioes de pacientes. Coloco os papeis das estagiarias em minha mesa. Ando ate as cortinas que ainda estavam fechadas e as abro clareando mais minha sala - Nossa que cortina feia! resmunguei baixinho. Me afasto das cortinas lentamente colocando meu casaco sobre a poltrona e colocando o meu jaleco que estava posto em minha cadeira. Organizo os papeis sobre a mesa e de dento de minha sala grito minha secretaria - Anda venha. Quero que me traga o prontuario medico daquele paciente que sofreu ataque de hipogrifos. Logo ela sai da sala indo buscar oque havia pedido. Me sento na cadeira e começo a ler os papeis com calma.





ops



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Seg Jan 27, 2014 6:33 pm
 
Após comer uma refeição deliciosa e saudável, me dirigi a minha sala que se encontrava no ultimo andar. Subir de escadas realmente seria um pesadelo naquela situação, logo tomei o pratico e eficiente elevador. Que maravilha, cheguei ao andar correto em questão de segundos e logo estava olhando minha secretaria que se encontrava quase que pálida - Melissa, pode ir comer - disse a moça que estava escrevendo como louca em sua pequena mesa de madeira. A mesma questionou meus atos e recusou se retirar - Anda, isto e uma ordem vá, assim que voltar venha ate minha sala. - disse mais uma vez, mas agora num tom de autoridade. A moça se retira.

Adentrei minha sala com a pasta de paciente em mãos. Logo comecei a fazer minhas anotações antes de ir ate as salas - Primeiro é este tal de Paul, o atenderei primeiro. - falei comigo mesma enquanto fitava os papeis. Anotava tudo e uma pequena pasta preta que servia como relatório de minhas consultas. Utilizava muito para refletir sobre minhas consultas no fim do dia. Assim que terminei as anotações me levantei. Comecei a circular pela sala organizando minhas coisas e pegando oque precisava para ir a consulta. De repente Melissa adentra minha sala - Ja comeu?! - perguntei surpresa. A mesma concordou com a cabeça e se dirigiu ate mim - Quero que organize os papeis em minha mesa e me traga o relatório dos enfermeiros. depois disso você pode ir embora... - anunciei a mesma enquanto pegava minhas coisas - Ha outra coisa, se ligarem eu não estou, assim que sair feche a porta! - disse andando para fora do local com as coisas em mãos.

 
 

 

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Qui Fev 13, 2014 11:43 pm
 
Adentrei o recinto com olhar voltado para o chão e totalmente absorta em meus tolos pensamentos. Dirigi-me manha mesa após fechar a porta de minha sala. Com bolsa em mãos me sentei na poltrona grande e respirei fundo retirando de cima de meus ombros o blazer preto que usava naquela manha. Joguei o blazer por cima da bolsa de couro da mesma cor que se encontrava na cadeira do outro lado da mesa.
Os braços doíam e isto se expandia por toda a extensão de meu corpo. Tinha de trabalhar muito e isso me estressava ainda mais. Mantive os braços estendidos na mesa. Os papeis por debaixo da pasta verde continha fichas medicas de bruxos acidentados.  Tinha os mais diversos pacientes, desde acidente com hipogrifo ate esfaqueado por exemplo. Eu tinha que ser a super medica mais linda e sedutora do hospital a atendê-los. Isso seria fácil, afinal não sou diretora atoa. Peguei os papeis, coloquei o jaleco que estava no suporte da parede e me retirei do local.

 
 

 

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Sex Abr 04, 2014 4:40 pm
*Entro ali, trabalho um pouco e sem demora me retiro indo para casa.*

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Qua Abr 30, 2014 1:20 pm
 
Entrei com papeis em mãos, eram fichas de estagiarios, dentre elas a ficha de minha sobrinha Aimée. Sempre notei um bom avanço dela em aulas de poções, afinal ela nos dizia sempre suas notas, e vendo o interesse nela em minha profissão foi lindo. Escolhi entao ela,mas nao por ser minha sobrinha e sim pela sua competência, longe de mim favorecer alguém. Depois tratei de ler a ficha para medibruxos,e fiquei horas lendo enquanto bebia de meu café. Assim que as fichas acabaram  deixei-as com minha secretaria - Mande resposta a este homem, Louis. Ele é o novo clinico, o da Aimée eu esma entrego. - disse a mulher que assentiu com a cabeça e seguiu seu trabalho. Logo que termino saio da minha sala em direção ao restaurante.

 
 

 

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Qua Jul 02, 2014 11:25 pm
Só mais um dia comum de trabalho...

Já se passavam das 15h, e infelizmente, só agora, Aileen começava a saborear seu almoço. Culpa de uma pilha infernal de contratos com fornecedores do Hospital, que exigiam certo tempo e cautela para serem lidos com cuidado. Até mesmo, mais tempo do que a bruxa imaginou que precisaria. Assim, seu almoço seria ali mesmo, na requintada sala da Diretoria. O cansaço e as preocupações a impediam de ir a um restaurante.
Uma garfada, e nada. Definitivamente ela não conseguiria comer. Empurrou o prato. Suspirou, em seguida pegando uma cópia do Profeta Diário. Era um hábito antigo de Aileen ler, quando estava impaciente. Nada anormal nenhuma novidade. As mesmas matérias sensacionalistas, que a Editora continuava a publicar, porque vendia muito para donas de casa que não tem o que fazer, ou alunas, que queriam qualquer coisa para comentar sobre, ao invés de ir estudar. Certamente o fato de "fulana" ter traído, ou em um termo mais pejorativo, "o fato de fulana ter chifrado sicrano", é bem mais importante do que se discutir sobre as propriedades das mandrágoras, ou coisa parecida. Largou o jornal de lado recostando-se em sua confortável cadeira forrada a couro. Mais um suspiro. Os dias vinham sendo tão corridos que mal teve tempo para absorver tudo o que vinha acontecendo. Ocupara o lugar de Penelope, e precisava admitir que sentia falta da amiga, tanto pelo lado profissional quanto pessoal. Absorta em pensamentos, ouviu uma batida fraca na porta. – Entre. – Pediu. Observou sua secretária, tímida, adentrar o local. – Desculpe, mas estão precisando da senhorita no quarto andar. – Assentiu positivamente levantando-se enquanto a secretária retirava-se dali com seu recado dado; logo em seguida saiu também para mais um dia de trabalho.

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Qui Fev 26, 2015 11:21 am
 
Meus passos pelos corredores eram calmos, porém decididos. Baruch também caminhava ao meu lado calmamente, sempre alerta. As vezes Baruch não parecia meu deamon, e sim um cachorro de guarda. Tal pensamento me fez rir. Baruch levanta a cabeça me olhando confuso e eu balanço a cabeça ainda rindo. - As vezes esqueço que você é meu deamon. ele ainda parece confuso e eu reviro os olhos, dando de ombros e continuando andando. Passando em frente ao quarto onde as crianças ficavam internadas, vejo que o deamon de um menino que adentrou há poucos dias no hospital havia se transmutado em uma pequena lontra e se agarrava ao menino enquanto ele dormia. Essa cena foi linda, e eu sorri institivamente. A proteção que os deamons davam a nós humanos era algo que ninguém nunca ia entender completamente. Era algo natural e que sempre nos acompanharia. Com Baruch eu nunca estaria sozinha. Com um pouco de pressa e sentindo uma leve dor de cabeça, adentro minha sala e fecho a porta atrás de Baruch, me jogando em minha cadeira. - Você devia tomar alguma poção pra essa dor... - ele diz com a voz ressonante, parecendo um ronronar. - Bobeira, isso logo deve passar. Bem, vamos ver. O que eu tinha que fazer mesmo? - pergunto baixinho revirando alguns papeis de minha mesa. - Você tinha que verificar um carregamento de mandrágoras que chegaram ontem. - Baruch diz olhando minha confusão de papeis. Reviro os olhos lembrando e me encosto na cadeira olhando pra ele. - Acha mesmo que são necessárias quatro caixas? Não temos tantos casos assim, e além do mais... Não precisamos gastar tanto dinheiro com tudo isso. Essas mandrágoras precisariam de mais atenção por um tempo que realmente não temos. - torço os lábios e vejo Baruch respirar fundo e balançar a cabeça. - Julgo que apenas duas caixas serão suficientes. - ele diz e minha cabeça explode em pequenas luzes e uma dor lascinante me faz arquear, levando as mãos à cabeça e gritar de dor. - AH, BARUCH ME AJUDE! - mas Baruch também gritava e guinxava de dor. Sinto as janelas da minha sala começarem a bater e as folhas voarem pela sala. Um vaso de flores é arremessado contra a parede fazendo vários estilhaços voarem no ar. Me concentro e faço os pequenos pedaços de vidros pararem no ar e caírem ao chão, não queria que Baruch se machucasse. - ELLIE, RESPIRA FUNDO E SE CONCENTRA - ele grita em minha cabeça e eu me encolho mais, sentindo o corpo peludo de Baruch se encostar ao meu. Quase que instantaneamente, a dor cessa e toda aquela confusão de papeis para, apenas um vento fraco ainda soprava por causa das janelas. Respirando fundo, abro os olhos e olho pra ele em lágrimas. - Me perdoe Baruch - abraço ele apertado afundando o rosto em seu pelo. A lince se encolhe contra mim respirando fundo. - Calma, El. Está tudo bem... mas precisamos ver sobre isso.. está saindo fora do controle. - eu não sabia o que responder, apenas sabia que era verdade. Enxugando o rosto na manga da camisa, passo as mãos pelo pêlo dele com carinho enquanto me levantava. - Obrigada Baruch, agora. Vamos sair daqui a pedir pra alguém dar um jeito nessa sala. - eu sabia que poderia usar a habilidade para arrumar, mas não sabia se poderia controlá-la. Saio dali com Baruch.
 
 

 

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Seg Set 07, 2015 5:56 pm
 
A porta bateu e então murmurei alto que entrassem, mas fui surpreendido com duas pessoas ao invés de minha simplória secretaria – Entrem. – permiti ao homem e a mulher que atravessavam a minha porta. A mulher, minha secretaria por sinal, estava apreensiva e então se retirou em seguida, apressada pude perceber, já o homem fez questão de se aproximar e em resposta me ergui estendendo a mão – Por gentileza, pode se sentar. – ofereci a poltrona a minha frente de assento ao ministerial. Ele tinha um broche do ministério no peito se é o que quer saber, mas isso não o tornou nem um pouco mais autoritário na minha opinião. Sou educada, mas queria saber com que autoridade ele entra sem se anunciar – Posso saber por que motivo o senhor esta em meu hospital? – questiono-o e logo o rapaz coloca uma pasta sobre minha mesa. Ele queria saber do hospital e naturalmente tive uma ponta de duvida – Há algo errado? Se me recordo bem minha secretaria envia relatórios semanalmente ao departamento de saúde. – comunico o rapaz que concorda comigo, mas que me alerta sobre uma fiscalização de ultima hora da ministra da magia. Naturalmente ela queria saber como tudo estava pós a crise – Ah entendo. Bom, o que deseja saber? – questiono ao rapaz que me mostra alguns gráficos, pergaminhos e escritos, etc.
 
Eu tive um pouco de trabalho com o homem, mas nada que fosse fora do meu controle, o hospital estava indo bem, so tivemos que contatar sobre a reposição do estoque de ervas proibidas que usávamos nas poções mais importantes, estas precisavam de autorização do Ministério e também entramos num acordo de melhorar o transporte e dependências hospitalares, tudo passaria por reforma e melhorias – Obrigada pela visita, agradeço pela importância com o Hospital, espero que esteja tudo dentro das leis propostas, no mais espero que tenha um bom dia senhor Rosenberg. – anuncio ao rapaz que aperta minha mão formalmente e se retira do local com sua pasta. Fico com alguns papeis assinados por ele e os ponho na minha gaveta de cima ao lado esquerdo. Logo volto a meus afazeres.
 

 

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Qui Jun 30, 2016 2:13 am
 
A quantidade de pessoas querendo trabalhar no hospital me espantou e muito. A tempos não notava uma mobilidade daquelas no quadro de medibruxos, mas parece que a comoção atingiu a tantos que ambos resolveram reagir e mandar uma ficha para os cargos abertos. Tinhamos  que completar o quadro de enfermeiros e medibruxos na pediatria e na área de diagnósticos, alem da área de poções, que por sinal estão em falta porque a verba do Hospital é pouca e a que vem do Ministério da Magia não faz milagres. Ja pedi à área da saúde para se mover e melhorarmos certos aspectos, mas enquanto eles não se movem eu ajo por mim mesma e ponho ordem na casa. [...] Estava terminando de ler as fichas, peguei-as e guardei na gaveta, logo em seguida a tranquei e peguei outras para preencher e avaliar. Por sorte foram mais fáceis, então logo sai da minha sala para a recepção.

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Qua maio 31, 2017 9:25 pm

                            Working life  



Kat encontrava-se  num café no outro lado da rua do Saint. Sentada na esplanada bebia seu latte enquanto encarava o edifício que agora coordenava. Respirava bem fundo, tinha escolhido aquele café exatamente para refletir um pouco sobre como seria a sua vida, agora que iria iniciar as suas novas funções como Diretora do Saint Mungus. Sentia-se algo que receosa de não estar á altura, mas iria sem dúvida dar o seu melhor, afinal não tinha sido uma decisão somente dela, mas sim de outros que a achavam competente para assumir o cargo.
Inspirou bem fundo por uma última vez encarando o Saint, bebeu o que restava do seu latte e se dirigiu ao Hospital.
 
Ao passar pela porta em direção ao elevador, Kat foi abordada por várias enfermeiras congratulando-a pelo novo cargo. Cordialmente agradecia e sorria para os seus colegas de trabalho.
Se dirigiu á Ala de Danos Causados por Magia, da qual ainda era chefe, só para dar uma palavrinha aos docentes. Assim que chegou todos os disponíveis se dirigiram a ela, sorriu e disse – Obrigada a todos pelo apoio, como sabem irei manter o cargo como Chefe desta Ala e estarei aqui exatamente como estava antes, talvez menos horas, mas estarei presente.  – ia passando os olhos por todos os que se encontravam na sua frente. – Assim sendo entrarei no horário normal o que será em três horas! Até já, qualquer coisa estarei na sala da Direção. Obrigada, bom trabalho – e voltei para o elevador para subir até á minha nova sala.
 
Ao chegar na Sala pousei minhas coisas e sentei na mesa onde já se encontravam alguns papéis para assinar, tarefa que concluí em alguns minutos.  Em cerca 20 minutos teria uma reunião com os restantes membros coordenativos do Saint Mungus. Antes terminei a lista de faltas na Ala de Danos Causados por Magia.
Me dirigi á Sala de Reuniões onde fui a última a entrar me sentei e dei inicio á reunião. Os pontos a tratar seriam a chegada dos novos aparelhos médico cirúrgicos, balanços financeiros do Saint e, por fim falar da promoção de algumas pessoas.
A hora para a entrar na Ala se aproximava e assim resumindo e apontando tudo o que achava no último ponto dei por encerrada a reunião.
 
Ainda tinha alguns minutos antes de entrar, passei por todos os andares pedindo a cada chefe que até ao final do dia me entregassem a lista de faltas da respetiva Ala. Depois assim iniciei meu expediente. Assim que entrei na Ala uma emergência tinha surgido, um paciente que pelo aspeto, quase arroxeado, estaria a asfixiar, deitado na maca este trazia as mão agarradas ao pescoço. Por este movimento pensei logo que estaria engasgado. Saquei de minha varinha e apontei no seu pescoço proferindo o seguinte feitiço: - Anapneo! – ainda ofegando o paciente ainda esfregando a zona do pescoço começou, gradualmente, a recuperar.
- Sentindo-se melhor? – perguntei sorrindo. Vi que ele sorria também – Somente sinto uma ligeira dor na garganta. -Acenei e voltando a pontar minha varinha no seu pescoço disse – Headolov!  Agora vou só verificar se não há nenhuma ferida interior ou algum resto daquilo que lhe estava a bloquear a traqueia. Ilcorporis Pescoço! – verifiquei tudinho. Nada.  – Está tudo bem, a enfermeira irá consigo para preencher a ficha, se precisar de mais alguma coisa é só chamar, meu nome é Kat. -  E me afastei sorrindo. Seria um longo dia de trabalho.
 
 


 

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Seg Jun 26, 2017 12:46 pm

                        Working life  
 


 O trabalho ia sendo cada vez mais difícil no Saint, todos os dias havia uma nova tragédia que tinha de ser tratada.  Pelo menos ainda tinha o tempo em que ia para Ala de Danos para “descontrair” do stress da Diretoria. Assim que adentrei pelo Hospital vi alguém correndo na minha direção.- Bom dia, onde está o fogo? -  e sorri por breves momentos até me aperceber que era mesmo urgente. Dois armários tinham caído, tudo o que havia de poções estariam arruinadas e ainda não chegando os armários a Ala de Ataques por Criaturas tinha sido fechada para quarentena devido a um vírus trazido por um doente. Corri para a minha sala e comecei logo por chamar especialistas em vírus para que pudessem intervir de modo a resolver a situação o mais rápido possível. Chamei uma equipe para entrar dentro da Ala e conseguir algumas amostras para que no laboratório pudessem encontrar um antivírico para administrar nos doentes e na equipa médica que estava dentro daquela Ala.
 
Depois de orientada esta situação segui para a Ala onde tinham caído os armários, tinha sido nos envenenamentos, andei por todas as restantes alas recolhendo as poções que podia levar para solucionar por aquele dia o problema. Voltei para a minha sala onde me atirei para a cadeira e logo um monte de papéis surge na minha frente. Antes de ler e assinar todos aqueles documentos, fiz uma lista para pedir poções e tudo o que era necessário para o mês seguinte. Ainda antes começar nos papéis, fiz ainda uma curtíssima entrevista para o jornal. Desci até á porta principal onde se encontravam alguns jornalistas. – Bom dia, serei muito breve pois há muita coisa ainda para fazer e eu só vim deixar esclarecido que tudo está controlado, a Ala foi fechada e as amostras estão já no laboratório. A qualquer momento teremos o antivírico para as pessoas de quarentena. Muito obrigada! – e voltei para dentro do Hospital. Falei com várias pessoas até chegar finalmente á minha sala. Assinei os papéis um por um. Como ainda faltava uma meia hora para ir para a Ala, dei uma voltinha pelo Hospital, vendo se faltava/ ou se era necessário alguma coisa.
 
Vesti minha roupa de trabalho e me dirigi pra Ala de Danos Mágicos. Tudo estava até bastante calmo. Não havia grandes emergências. Passei grande parte do tempo fazendo curativos, limpando feridas. Fiz dois ou três raios-X e visitei cada paciente nas salas de observação. Fiz todas as alterações, nas medicações e tratamentos, que achei necessárias e assinei várias cartas dando alta. As horas na Ala passaram correndo por mim. Ainda agora tinha chegada já estava na hora de sair.
Antes de sair fui ver a situação na Ala de Ataque por Criaturas. A Ala já estava aberta, a todos os pacientes já tinha sido dada a vacina e a toda a equipa médica da Ala. Por precaução decidiu-se dar a vacina a todos os docentes do Saint. Assim que todos saíssem da zona infetada uma equipa de limpeza iniciaria a limpeza e esterilização da Ala de uma ponta á outra.
Com esta boa noticia me retirei, mais um dia de imenso trabalho tinha passado, dois problemas solucionados. Esperava o dia seguinte ser mais calmo.
 
     

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Sáb Ago 12, 2017 10:33 pm

                               Working Life 



Passara uma semana afastada do Saint, tinha tido uns problemas pessoais que tinham de ser resolvidos e, decidi então deixar a minha vice a tratar de tudo. Porém, sabia que assim que chegasse teria mil e um documentos para assinar, fazer revisões das Alas e ainda verificar tudo o que se tinha passado na minha curta ausência. 
Só esperava que as listas do mês tivessem sido feitas e entregues nos prazos certos.
 
Entrei pelo Saint de café na mão e em direção á minha sala, cumprimentei os docentes pelo caminho, enquanto acelerava o passo. Quando cheguei falei durante uns minutos com a minha vice e depois me apressei para começar todo o trabalho que tinha. 
Embora não precisasse de ir hoje á Ala, queria passar por lá nem que fosse só para ver como estavam as coisas. 
Li, revi e assinei todos os documentos que se empilhavam na minha mesa. 
Revi também as listas de material feitas, conferi que estava tudo em ordem e, que não seria necessário, até ao dia, pedir mais nada. Reuni brevemente com o conselho do hospital apenas para ouvir os relatos da semana em que estive ausente e para estar a par de tudo. 
Prossegui com a agenda e fui, pessoalmente, de Ala em Ala verificar como estava tudo a funcionar. Passei por todos incluindo a minha, fiquei lá um bom bocado, vi os quadro dos doentes, visitei alguns pacientes nas salas de observação e, não havendo grandes emergências, voltei para a sala onde em cima da mesa já se encontrava um novo monte de papéis, ligeiramente mais pequeno que os outros, para eu assinar. 
Ao fim de alguns minutos tudo estava feito e de volta ao normal, peguei minhas coisas e saí, amanha seria um dia com menos papelada.
 
     

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Sex Dez 01, 2017 12:52 pm

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Quando saí de casa para o Saint ainda tinha tempo de passar no café em frente do Hospital, como em todos os outros dias menos aqueles onde chegava ligeiramente atrasada. Sentei numa mesa e pedi o já habitual Latte. Esperei olhando a minha agenda para o dia de hoje. Tinha uma reunião com a restante direção do Hospital, verificar todas as listas de materiais das várias Alas e ainda ver o monte de papeis que com certeza estão na minha mesa. Bebi o meu Latte enquanto observava a vida atarefada dos outros, correndo de um lado para o outro. Quando acabei me dirigi ao Hospital, hoje iria fazer as horas da Ala primeiro e somente depois seguia para a Direção.
Quando as portas dos Saint abriram comecei logo a cumprimentar pessoas até chegar no elevador, quando saí no quarto andar me dirigi a uma pequena salinha onde deixei as minhas coisas e vesti minha roupa de trabalho. Saí em direção ás sala de observação para ver se era necessário alterar alguma dose ou dar alta alguém. Percorri os quadros médicos de todos fazendo conversa com os mesmos para saber como se sentiam, alterei pequenas dosagens  nas poções calmante dei alta a um senhor que finalmente tinha acabado o tratamento com a Poção Mungo Bonham, após seis meses no hospital regressaria a casa.
Hoje as emergências estavam calmas e eu nem uma única consulta tinha. Ajudei algumas enfermeiras a trocar os pensos e aliviar algumas dores nos pacientes em observação mas depois passei na sala para pegar minhas coisas e segui para a direção onde o restante pessoal já me esperava na sala de reuniões.
Na discussão de hoje seria decidido o novo orçamento do Saint e como o poderíamos utilizar melhor. Foram discutidas a inserção de novas máquinas, tratamentos e até remodelar algumas alas. Todas as decisões foram unanimas e tomadas em consideração. Mal a reunião acabou os chefes de ala me entregaram todos os materiais necessários para o seguinte mês. Me dirigi á minha sala onde me sentei e comecei a verificar uma a uma as listas de matérias para serem solicitados. Finalmente a única coisa que faltava fazer neste dia era assinar a resma de papeis que tinha na mesa, estava demasiado cansada para o fazer á mão portanto olhei a pena perto de mim apontei minha varinha e disse: Currente Calamo! - e assinei assim todos os papeis. Passei ainda por todas as alas falando com algumas pessoas mas logo me dirigi para casa onde infelizmente somente  meus animais estariam esperando por mim.



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Dom Abr 01, 2018 4:18 pm

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Com tanta coisa para fazer e tão atarefada que andava nem tinha conseguido ir beber meu café antes de entrar no Saint.
Iniciei logo meu trabalho assinando resmas de documentos que precisavam ser rubricados e verificando cada tópico para a reunião de staff que haveria mais tarde.
Ia recebendo ao mesmo tempo as listas de materiais em falta para todos as Alas dos Hospital.
Saltava da minha sala na Direção para a Ala sempre que uma urgência chegava.
Para além de ter de tratar das coisas da Direção era uma das duas únicas médicas de serviço na Ala de Danos Causados por Magia, fazendo o meu trabalho no dia de hoje ter o triplo das complicações.
Ora estava na Sala ora na Ala, o que importava era que tudo o que precisava de ser feito ficasse feito.
Depois de acabar as minhas horas na Ala e de finalmente outra médica ter chegado, ainda consegui ir á reunião do Quadro Administrativo.
Mais uma vez ficara tudo tratado em termos de finanças e respostas que teriam de ser dadas para entidades exteriores ao Hospital.
Depois de um dia tão atarefado cada vez mais pensava em tirar umas férias.



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Dom maio 24, 2020 4:43 pm

A Entrevista

Um pouco nervosa, Anne chegou a frente à loja Purge and Dowse Ltd. fechada para reformas. Olhando para os lados a fim de ver se alguém estava prestando atenção, ela atravessou a vitrine e encontrou a recepção tumultuada do hospital Saint Mungus. Dirigiu-se à recepção, e, após informar o motivo de sua visita, foi encaminhada para a sala adequada.

Bateu na porta em que se lia “Direção”, aguardou até ouvir a autorização para entrar. Uma vez dentro, avistou quem seria sua entrevistadora – provavelmente uma funcionária do RH ou Psicóloga, já que normalmente entrevistas para novos funcionários eram responsabilidades de quem ocupava tais cargos. A entrevista começou tranquila, com perguntas pessoais a respeito de família e moradia. Aos poucos, os questionamentos se tornaram mais específicos e Anne precisou parar e pensar antes de responder. A última pergunta, por exemplo, fora a cerca de sua formação acadêmica.

Bem... Eu estudei em Hogwarts regularmente, durante sete anos. Quando me formei, viajei para o Brasil, onde minha mãe nasceu. Queria visitar a tribo da qual ela viera, conhecer meus avós maternos. — a jovem mulher deu uma pausa, lembrando-se de respirar para espantar o nervosismo. — Porém, descobri que lá existia um curso de especialização em Magizoologia na mesma escola que minha mãe estudara, a Castelobruxo. E como eu sempre tivera muita afinidade com Criaturas Mágicas, resolvi ficar mais um tempo e fazer a especialização.

Ela estava começando a fugir do tema principal. Precisava focar em responder a pergunta com precisão.

Então, eu tenho formação em Hogwarts, com quatro Ótimo em Feitiços, Herbologia, Poções e Trato das Criaturas Mágicas; e três Excede as Expectativas em Transfiguração, DCAT e Estudo dos Trouxas. Além disso, passei três anos estudando Magizoologia na Castelobruxo. — respirou novamente, organizando os pensamentos. — Por alguns problemas familiares, precisei aprender Primeiros Socorros e alguns feitiços mais avançados de cura. O que acabou me levando a fazer uma especialização em medibruxaria.

Okay, Anne achava que já tinha conseguido dizer tudo sobre sua formação e de maneira sucinta. Apesar de que, se pudesse, teria se aprofundado no assunto. Mas sabia que não deveria, era apenas uma entrevista, não a sua autobiografia. A próxima pergunta lhe pegou desprevenida, por mais que soubesse que esse tipo de pergunta era muito comum em entrevistas. Mas falar de si mesma, dizendo qualidades e defeitos, era uma coisa tão complicada. Por que era tão difícil julgar a si mesma?

Eu diria que minhas qualidades são foco e determinação, já que foram ensinamentos básicos que meus pais deram a mim e ao meu irmão. “Nunca desistam do que querem”, meu pai sempre dizia, “não importa o quão difícil pareça ou o quão distante estejam de alcançarem”. Então, quando eu decido por algo, eu dificilmente desisto daquilo. — agora chegava a parte complicada, ela precisaria listar seus defeitos, mas tinha medo de que isso atrapalhasse suas chances de conseguir a vaga. — Eu tenho problemas para acordar cedo, considero meu maior defeito. Sempre tenho que colocar uns cinco alarmes para conseguir levantar... E também me preocupo demais com os outros, esquecendo-me de mim mesma muitas vezes. Há quem diga que isso pode ser uma qualidade também, mas nunca vi isso como algo bom na minha vida. — pensou por um instante, será que se esquecera de algo? — Er... Acho que é isso.

Olhou para a entrevistadora com um meio sorriso, tentando parecer menos nervosa do que estava. A mulher, bem mais velha do que ela, não esboçou nenhuma reação além das que já tivera antes: assentir com a cabeça com neutralidade e fazer anotações. Aquela mulher era difícil de decifrar, por Merlin! A pergunta seguinte era fácil, Anne sabia muito bem a resposta, só precisava decidir a melhor maneira de dizer. “O motivo que a tenha levado a escolher tal profissão”...

No início, eu não sabia o que faria quando terminasse meus estudos em Hogwarts. Eu estava completamente perdida nesse quesito. Mas quando cheguei ao Brasil, e conheci sobre as criaturas mágicas de lá, senti que era com aquilo que eu me identificava. Então, num primeiro momento, acreditei que seria uma magizoologista para o resto da vida depois que terminasse a especialização. — pausa para respirar, porque agora viria a parte triste da sua história. — Contudo, poucos meses antes de terminar meus estudos no Brasil, minha mãe ficou doente. E com o passar do tempo, o quadro dela apenas piorava. Voltei para casa imediatamente após concluir a especialização, para cuidar dela.

Meu avô e meu irmão gêmeo já tinham seus empregos fixos, tinham suas obrigações, então eu me encarreguei de cuidar de minha mãe para não atrapalhar eles. O problema é que ela não melhorava, pelo contrário, o quadro dela estava cada vez pior. Foi então que os medibruxos nos aconselharam a deixa-la em casa, porque não havia mais nada que eles pudessem fazer por ela... Nessa época, eu comecei a estudar e aprender sobre cuidados e feitiços de cura, para tomar conta dela. E isso me levou a mudar meu objetivo inicial; não desisti de trabalhar com criaturas mágicas, mas agora queria unir isso aos cuidados de pessoas. Por isso, quando descobri que aqui existia um andar inteiro voltado para o cuidado de criaturas e pessoas feridas por elas... Eu decidi que trabalharia aqui.

Com certeza aquela fora o momento em que Anne mais falara. Ela queria simplesmente resumir tudo, mas sentia que se não explicasse direito, aquela mulher não entenderia o que significava aquele cargo para ela. Tomou um gole da água que lhe fora oferecida logo no início da entrevista e esperou pela próxima bomba. Por sorte, a pergunta seguinte não tinha nada de cabeluda. Era até fácil de respondê-la: “O que te faz mais qualificada para o cargo do que outro bruxo?

Eu tenho as notas requeridas para ser Medibruxa, tenho conhecimentos avançados em cuidados e feitiços de cura, além disso, sou especialista em Magizoologia. Tenho o conhecimento e a experiência necessária para o cargo, além de motivação para ser uma boa profissional: quero poder fazer pelos outros tudo o que não pude fazer pela minha mãe.

Terminou de falar com os olhos marejados, mas aguentou firme para não chorar e parecer fraca na frente daquela mulher que estava ali com o único intuito de lhe avaliar. Se queria mesmo aquela vaga, deveria mostrar que estava pronta e era qualificada para tal. A velha bruxa encerrou a entrevista logo depois, agradeceu a presença de Annellyse e informou que ela teria uma resposta em até vinte dias caso fosse aprovada. Até lá, só restava à jovem bruxa aguardar e lidar com a ansiedade. Agora não tinha mais nada que ela pudesse fazer... Com um cumprimento, agradeceu e saiu da sala da direção. Talvez ela fosse até a lanchonete para comer algo, já que não conseguira tomar café da manhã decentemente.
OFF: postagem atemporal.

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Ter maio 26, 2020 3:03 pm


St. Mungus
A new job


Embora Minna conhecesse a si mesma — e consequentemente seus conhecimentos — o nervosismo atormentava suas têmporas. Ela mal conseguia terminar seu café da manhã sem olhar para todo o caminho que havia percorrido e sim, muitas coisas aconteceram… coisas que muitas vezes nem ela se permitia lembrar para que não se debruçasse em lágrimas inconvenientes. Hogwarts e sonserina, seus amores, seus amigos, seu curso e estudo, tudo vinha para atormentá-la a respeito das coisas que já havia superado. Mas, apesar de tudo, não sabia se estava preparada para o futuro que lhe aguardava e o foco era não deixar que suas inseguranças a dominassem.

Estava frio. Não a ponto de congelar e tremer os dentes, como não ao patamar de conseguir ficar o dia inteiro sem um agasalho quentinho. Estava meio-termo, mas ainda sim o suficiente para causar um frio na espinha. O celular do lado do prato de ovos e toucinho fumado apitava e, sem demora, deixou o mesmo na pia, mergulhado pela água recheada de sabão — ela lavaria mais tarde. Recolheu sua bolsa, calçou os sapatos e iniciou sua caminhada enquanto amarrava os cabelos negros com um laço para que os impedisse de atrapalhar.

— “Tenho medo de que acabe causando uma má impressão, apesar de já ter passado por tantas coisas… tantos lugares, ainda não deixei essa preocupação que me assola. Boba…” — Seu instinto a clareava que conseguiria apesar de seus pensamentos ditarem o contrário. A visão das ruas era sempre a mesma: um poste acinzentado com luz moderada e desgastado era tudo o que via pela manhã enquanto se perguntava qual seria a hora exata em que desligavam as luzes. — Oi! Bom dia. Tenho uma entrevista marcada para hoje, se não há engano. Poderia confirmar para mim? — A visão das ruas se tornou à de um palácio. Um lugar que salvava vidas, apesar do que via ser apenas a recepção. Sentia que era seu lugar.

O tempo perdurou cinco minutos, e o badalar das nove horas era exato. Abrindo a porta, uma senhora de cabelos grisalhos e tanto criptografada chamava o nome da bruxa, que retirava seus braços do balcão para segui-la para uma sala bastante iluminada. Um aperto de mãos considerável entre às duas foi decisivo, era a hora de começar sem mais imprevistos. — Olá, é um prazer conhecê-la, sou Minna Ahn, apesar de crer que já sabe. — Um sorriso fino e esguio ressurgiu do lábio; desconfiava que a outra provavelmente seria uma psicóloga, já que seus sinais perfeitos de estabilidade eram bem previsíveis pelos lábios ressecados que não davam quase que nenhuma resposta à fala da mais nova.

Por grandes minutos várias questões já eram abordadas, das simples às avançadas. Parecia que a profissional queria testar todos os conhecimentos de Minna até que não restassem dúvidas de sua capacidade. — Defeito e qualidade? Pelo jeito você deve saber que eles não existem. — O sorriso permeou novamente a face clara. — Para mim não existe defeito ou qualidade, apenas personalidade e vou te dizer um pouquinho de mim. Bem, para começar, posso dizer que sou uma pessoa que adora demonstrar que sabe, mas se atentando a simples detalhes. Gosto de entender as pessoas, compreender como elas se constroem então posso me julgar uma pessoa bastante curiosa, ressalvando que não gosto de pessoas que não levem a sério a minha profissão, já que competência é uma coisa que enalteço. Simplesmente sou fácil de lidar, é só usar as palavras certas, pois não tenho medo de dizer o que penso se for necessário. — Por fim, terminou.


— Minha jornada acadêmica? Adoro falar sobre isso. Comecei a nutrir gosto pela Psicologia bem nova desde o meu quinto ano em Hogwarts, acolhida pela Sonserina. Meu desejo sempre foi cursar e estudar sobre, por isso sempre vivia tentando decifrar as pessoas ao meu redor e tentar dar um diagnóstico próprio mesmo sem saber na época exatamente sobre o assunto, era algo meu e particularmente adorava poder classificar as pessoas e ajudá-las. Com o tempo e finalmente formada, comecei a procurar cursos em universidades bruxas e trabalhos do gênero em escolas e ambulatórios. Foi mágico e, depois de formada, procurei atuar mais na área de pesquisa tentando entender como a mente trouxa pode ser diferente do intelectual bruxo. É um frequente desafio. — Falava com exatidão. 

— Mas, detalhando um pouco minha fase de estudos, comecei a estudar numa universidade bruxa e aprofundei meus conhecimentos em cursos em diversos lugares do mundo, como um na Coreia que seria meu país natal. As mentes e os pensamentos são frequentemente influenciados pela cultura de cada país, logo sempre tentei entender o porque as mentes e as pessoas sempre foram tão originais e fiquei quase que regionalmente conhecida em Seul por iniciar minha pesquisa observando pacientes em Hospitais ao lado de renomados medibruxos psiquiatras. Apesar de ter dado um tempo na pesquisa após ter doado todos os registros para um hospital bruxo pouco conhecido em meu país nativo eu me vejo sempre em movimento. Não demorou muito para querer mais e mais, então eu decidi que meu foco seria inteiramente o St. Mungus. — Desdobrou suas pernas quando a mais velha findou a entrevista com outro aperto de mão. 

Por fim aquilo teria sido satisfatório, pelo menos para Minna. Ela estava confiante quando deixou a sala rumo a sua casa para que finalmente vestisse algo confortável para sentar no sofá e tomar um chá — ela sabia que era a hora de acalmar seus nervos após ter dado tudo de si mesmo que apenas em algumas trocas de palavras.

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Ter maio 26, 2020 8:59 pm
Aspen estava inteiramente nervosa naquele início de tarde. Nunca pensou em receber um chamado para uma entrevista de emprego, embora tivesse espalhado currículo por todo o mundo bruxo. Seus trajes eram os mais simples possíveis, já que não conseguia esconder a humildade e simplicidade com a qual gostava de levar a sua vida. Com um vestido florido por dentro, que a cobria até os pés, vestia um terninho por fora, que dava uma sensação de formalidade ao momento. Suspirou antes de adentrar no que, aparentemente, seria uma loja, cuja a fachada carregava um nome “Purge and Dowse Ltd”.

Seus passos a guiaram até a área administrativa do Hospital, e agora as pessoas poderiam dizer que a loja era um grande disfarce bruxo. O St. Mungus era amplo, e Aspen custou a chegar até a parte administrativa, local onde se identificou e aguardou por alguns instantes na recepção. Não demorou muito para que fosse chamada pelo nome, e foi assim que o seu nervosismo aumentou consideravelmente. Se dirigiu até à sala do diretor, e deu leves toques na porta, antes de entrar. Era questão de educação. Embora simples, sempre foi muito educada, e talvez isso tenha feito com que a moça tenha conquistado grandes feitos em sua vida.

E, para falar a verdade, o que considerava grandes feitos eram alguns troféus de campeonato que havia competido na sua adolescência, inclusive de Herbologia, área que pretendia retornar agora. Depois das batidas na porta do então diretor, a mulher entrou no ambiente e se sentiu acolhida, principalmente por já ter sido recepcionada com um aperto de mão firme, lhe passando total confiança. — Oi, Senhor. — disse, ao entrar e se acomodar na poltrona, de frente para o homem, cujo qual lhe passava temor e nervosismo. O homem estava com seu currículo em mãos, e logo fora confirmando os dados, ao fim, perguntado se era a Aspen. — Sou eu sim, Senhor. — o tom de voz saiu trêmula, à medida que fixava o olhar aos dele.

O homem pediu para que Aspen começasse contando sobre a sua vida pessoal e profissional, e aquilo a deixou mais aliviada, pois parecia ser uma conversa entre amigos. — Toda a minha infância e adolescência gostei muito de conversar com pessoas. Eu gosto de gente, e isso que me move. Eu gosto de cuidar das pessoas, então eu sempre socorria os meus amigos com indicações de ervas medicinais, e até preparava Poções para eles algumas vezes, isso foi me deixando cada vez mais segura quanto às disciplinas. Com o tempo, vi que aquilo se transformou em amor mesmo, e aí eu me especializei em Herbologia assim que deixei o colégio.

Aspen contava com os olhos brilhando, apesar de mostrar completo nervoso com a situação. — Hoje eu sou Herbóloga, com ênfase em ervas medicinais. — concluiu, falando sobre a sua formação. Quando a mulher parou suas falas, o diretor pediu para mencionar um pouco de seus defeitos e qualidades, e aquilo a fez pensar muito, antes de responder. — É difícil nos definir, mas acredito que sou muito paciente e atenciosa. Como falei antes, gosto de cuidar das pessoas e de fazer o possível para ajudá-las. Em contrapartida, eu sou muito exigente comigo mesma, e isso pode ser considerado defeito, a depender. — sempre gostou de conversar, e na entrevista não seria diferente.

A próxima pergunta se tratava de o porquê a Aspen poderia ser mais qualificada que os demais bruxos para aquele cargo. — Olha, embora eu seja relativamente jovem, eu carrego uma experiência na área de Herbologia, pois já trabalhei em alguns setores herbológicos, antes de passar por um grande Hospital Bruxo localizado na Espanha. Ou seja, resumidamente, depois que me especializei, trabalhei na loja Dogweed & Deathcap e me envolvi em diversas pesquisas de cura através de métodos naturais, até ser convidada para integrar o quadro de funcionários do grande hospital que mencionei. Agora, estou de volta, tentando reconstruir minha vida e em busca de uma oportunidade. — com palavras mais que sinceras, Aspen finalizou a entrevista e depois foi dispensada pelo diretor, que agradeceu a sua participação e avisou para aguardar o resultado via coruja.

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Sex maio 29, 2020 10:01 am
Mais um dia se iniciava na mansão Phoenix, Yadrat como sempre era um dos primeiros a se levantar e sempre cheio de energia para gastar ia até a piscina da casa e nada por quase quarenta minutos, para exaurir toda a sua energia, porém naquele dia, ele ficava um pouco mais, quase uma hora, mas não nadando, não chegava nem a nadar por meia hora, ele descansava, principalmente a sua mente, afinal aquele dia era importante, ele começaria a fazer o bem com a sua Alquimia. Ele havia se formado em Alquimia há cerca de 3 anos, e vinha desenvolvendo técnicas para a Alquimia Medicinal, havia sabia que não eram muitos os alquimistas que queriam ajudar as pessoas, na verdade, a maioria dos Alquimistas se tornam alquimistas para saciarem seus desejos, seja de poder ou de conhecimento, porém para Yadrat nada disso significava muita coisa, afinal para ele uma frase ficava bem fixa em seus pensamentos. "Aquele que possuí apenas o poder, é um descrente, um falso moralista ou apenas alguém com sorte. Porém aqueles com o Conhecimento, podem e terão à tudo que desejam, pois saberão como conduzir a Sociedade ao seus caprichos." Ele não sabia bem de onde era tal frase, mas desde a primeira vez que ouviu, nunca se esqueceu dela e a carregou para sua vida.

Yadrat saiu da piscina envolto em um roupão e partiu para seu quarto, tomou um banho e se trocou, colocando um terno cinza chumbo com uma camisa preta e uma gravata cinza, dali ele foi até a cozinha, preparou um simples misto quente com um suco de laranja. Saboreou bem tranquilo a sua refeição matinal e foi para o banheiro terminar de se arrumar e também escovou os dentes, feito tudo isso, o alquimista estava pronto e como num passe de mágica, ele aparatava dali para o hospital Saint Mungus, do lado de fora do mesmo, em frente a porta. Ficou alguns segundos parado ali, observando o movimento de pessoas por aquela região e então adentrou.

Conforme foi lhe orientado, o bruxo alquimista tratou de ir até a área administrativa do Hospital e ao chegar na recepção viu uma mulher, jovem, morena e muito bem vestida, Yadrat sorriu para a mesma ao se aproximar. -Bom Dia...Sou Yadrat e vim para uma entrevista de emprego.- A garota sorriu, falou algumas coisas e se levantou, pedindo para o alquimista segui-la, ele o fez e logo estava numa sala com algumas pessoas tão bem vestidas quanto ele, ficou claro que todos ali estavam para a entrevista do cargo, afinal alguns rostos Yadrat reconhecia de seus testes para ser um Alquimista reconhecido pelo Ministério da Magia, mas o Finlandês não falava com ninguém e simplesmente se sentava e aguardava a sua vez.

Passou cerca de uma hora e meia até Yadrat ser convocado para a sua entrevista, ele então se levantou, ajeitou o seu terno e adentrou a sala para iniciar a sua entrevista. Ao entrar ele viu um homem com um semblante bem rigoroso, mas aquilo não assustava o Phoenix que se sentava diante do homem e se apresentava. -Bom dia, sou Yadrat Phoenix III, como já deve ter visto no meu currículo. Sou conhecido como Alquimista das Bolhas e é um prazer lhe conhecer.- Yadrat sorria para o homem, e o motivo era bem simples. Ele havia aprendido, com um Rei, que sempre que estiver encurralado em uma conversa, sorria do modo mais puro e sincero que conseguir. Um sorriso desarma o seu adversário de uma forma que nenhuma arma ou palavras consegue, portanto sempre que possível, Yadrat sorria, mas não a todo instante, pois o sorriso perdia o seu efeito.

O homem começava a falar como seria a entrevista e queria saber algumas coisas sobre o loiro, antes mesmo dele começar a entrevista em termos técnicos, Yadrat suspirou de modo distraído e começou a falar. -Qualidades e defeitos que eu possua? Isso é simples, porém ao mesmo tempo é algo complexo de se responder, afinal ninguém se conhece tão bem para falar sobre si próprio sem ser arrogante, mas digamos que eu não possua tantas qualidades e defeitos, ou talvez eu não saiba sobre elas. Minhas qualidades são a de sempre persistir em coisas que eu desejo, sim sou um cara ganancioso e anseio pelo poder, mas não tenho o conhecimento necessário para isso. Também sou um cara que preza pelo bem estar de seus entes queridos e também penso no próximo, por isso me especializei em Alquimia Medicinal.  Acredito que essas sejam as principais para o cargo. Já meus defeitos, como qualquer outra pessoa, é a parte mais fácil de falar, pois ai acabamos com a arrogância das qualidades, fazemos isso para nos sentirmos mais humanos e então falamos " É mais fácil falar de seus próprios defeitos que de próprias qualidades". Então é simples, eu sou um cara orgulhoso, odeio perder, como eu disse sou ganancioso e sempre quero ter tudo, e ai vai a maior das ironias, pois eu só penso em mim...Engraçado né? Eu disse que penso nos próximos, mas também penso só em mim, não estou mentindo em nenhuma das partes, mas é exagero dizer que penso nos dois, acabo pesando na balança de uma forma equilibrada, mas é isso, o resto, poderá conhecer mais se me contratar.- O entrevistador anotava algumas coisas e se preparava para mais uma pergunta. Yadrat olhava o homem perguntando e então suspirava novamente.

-O que me faz mais qualificado para este cargo? Certo...Como eu disse eu sou o Alquimista das Bolhas, por ser um alquimista reconhecido, estou liberado para fazer tudo que eu quiser dentro da minha área de atuação, agora você deve estar se perguntando, por que Alquimista das Bolas? Me dá licença. - Yadrat pegava de dentro do seu paletó, um anel com um círculo de transmutação alquímico. O colocava no dedo médio esquerdo e tocava o círculo, que brilhava mas nada acontecia. Então Yadrat pegava uma caneta que estava sobre a mesa, arrumava sua roupa, erguendo a mangá e logo em seguida cravava a caneta em seu braço, puxava-a de forma a ascender o seu braço e fazia um rasgo no mesmo, porém no mesmo instante, várias bolhas começavam a subir do anel e ir no ferimento, o cicatrizando na hora. -Acredito que isso te responda, mas vou te explicar o que acabou de acontecer. Ao utilizar este círculo de transmutação que está entalhado no meu anel em uma ferida, ela compreende a estrutura que tinha antes, decompõe a ferida e então reestruturo o tecido, pele, osso, tudo que eu desejar, da forma mais rápida, mas nem sempre indolor, mas não necessita de magia e pode ser mais eficaz que a mesma, já que entendemos o que é aquela ferida, aquela doença. Com isso, podemos curar sempre tudo que surgir, claro que casos inéditos, dependerá de estudos e pode ser um pouco mais complicado, mas cura. - O homem até tentava não se impressionar com a habilidade do alquimista, mas não conseguia e acabava sorrindo. Logo em seguida uma nova pergunta e Yadrat parecia mais confiante do que no começo para continuar aquela entrevista.

-Essa é uma pergunta simples...Eu decidi me dedicar à esta carreira, à esta profissão pois eu perdi muitos amigos e entes queridos por doenças raras, ataques de comensais e tudo mais que trouxas e bruxos, até mesmo alquimistas, não conseguiam explicar e curar essas coisas. Eu sei que isso não é mais uma verdade, já tem pessoas que pensam como eu e são alquimistas medicinais, mas eu acredito que tenho experiência de vida para fazer melhor e cuidar do máximo de casos que existe e que surjam à minha frente, pois eu quero que todo mundo que passe por mim, saía deste hospital pelas minhas mãos, curados e digamos que rebobinados, para que não precise mais voltar para cá pelas mesmas coisas.- Yadrat sorria e então tomava um gole de água que tinha a sua frente, por falar muito, estava com a garganta um pouco seca então aquele gole melhoraria um pouco as coisas, para continuar a entrevista.

A ultima pergunta surgia e Yadrat encarava contente o entrevistador diante de si, prestando atenção na mesma, ele sorriu uma vez mais e começou a respondê-lo. -Bom, eu sou formado em Durmstrang, era da Haus Feuer. Ao me formar lá, comecei a estudar Alquimia, mas não tenho um diploma de universidades ou coisas assim, afinal nenhuma universidade tem Alquimia, afinal não é tão simples assim ensinar Alquimia. Os próprios alquimistas classificam à Alquimia como algo em que para aprender, você deve passar anos enfurnado em laboratórios, bibliotecas e dentro da natureza para começar a compreender a Alquimia. Resumindo, eu passei cerca de 15 anos estudando a Alquimia, comecei em Durmstrang mesmo e hoje, aos 28 anos de idade, ainda estudo a Alquimia para aprender sempre mais e mais. Quanto à ser um Alquimista com título, reconhecido pelo Ministério da Magia, isso aconteceu há 3 anos. Fiz o teste e assim como acontece na maioria das vezes, todos ficaram impressionados com as bolhas e acabei ganhando este título do Ministro da Magia, então sou Yadrat Phoenix III, o Alquimista das Bolhas, Alquimista Medicinal. E cá estou, não tenho uma formação acadêmica de invejar, mas quase nenhum Alquimista que entrar por esta porta terá, se tiver, questione os conhecimentos dele sobre Alquimia. É isso.- O homem então agradecia à Yadrat, ambos se levantavam e humildemente apertavam a mão um do outro, sorrindo e Yadrat saia dali, partindo para a sua casa.

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Harry Miller McConaughey

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Dom Jun 07, 2020 2:53 am
Harry acordou muito motivado. Havia muito e muito tempo que ele não se sentia assim — Espero que seja um dia de sorte — Sorriu consigo mesmo, a medida em que tornava a apertar a gola da sua camisa social branca, munindo-se por conseguinte de uma gravata azul escuro. Suas mãos soavam mais que o normal, será que aquilo tinha a ver com a tão falada “ansiedade” que os trouxas tanto pregam? Talvez sim, talvez não… O fato é que Henry acreditava nas muitas reações que um corpo poderia esboçar mediante quaisquer situações, afinal, ele é um medibruxo, é o seu dever conhecer e saber as ações e reações do corpo humano - pelo menos a maioria delas-. O fato é que os trouxas sempre exageravam tudo, e, era isso que o McConaughey sempre pensava. Qualquer coisinha para eles, tornava-se algo grande e imensurável. E, talvez esse fosse um dos defeitos mais nítidos de Harry, ele sempre duvidava da capacidade de outras comunidades, não era de confiar em pessoas a sua volta, e, tudo para ele sempre era muito duvidoso, Harry era daqueles que questionava tudo sempre. Suas mãos param de suar, para McConaughey isso era ótimo, afinal, demonstrava que os seus nervos estavam a se acalmar a medida em que o horário para a sua entrevista no Saint. Mungu’s se aproximava.

Sua moradia na Grã-Bretanha facilitou todo o processo. A residência dos McConaughey era localizada no bairro de Camden Town, na grande e majestosa Londres, mas, ainda assim, Harry não poderia deixar de aparatar dali até a frente da  loja "Purge and Dowse Ltd.", a frente ou vitrine da loja era uma das entradas secretas para o Saint Mungus, talvez a entrada mais conhecida pelos bruxos que desejam comparecer ao hospital através do mundo trouxa. Mas, ainda assim, McConaughey não poderia deixar de ter cautela e ser bem rápido em suas ações, afinal, não queria que nenhum trouxa o visualizasse em atividade bruxa. Fazendo com que essa, sem dúvidas, fosse uma das qualidades mais nítidas de Harry, ela era atencioso, dedicado e muito discreto em suas ações. Não havia distinção de pessoas independente dos seus cargos ocupados. Para Harry, todos eram iguais. Tão logo, ao atravessar a vitrine da loja, McConaughey deparou-se com a recepção do hospital um tanto quanto tumultuada, com bruxos e bruxas assentados em bancos por que eram milimetricamente espalhados e posicionados por todo o cômodo da recepção. Em passos sorrateiros e calmos, Henry - que estava munido de uma maleta com documentos - caminhou até a mesa da recepção, onde, havia uma bruxa bastante simpática que disponibiliza informações e auxiliava os pacientes para as salas respectivas às suas solicitações.

 — Bom dia — Saudou, fazendo uma pausa e logo continuando — Sou o Harry Miller McConaughey, tenho uma entrevista agendada com o diretor do hospital — Após apresentar alguns documentos necessários, Harry fora encaminhado por um dos funcionários até à sala da diretoria do hospital, que não demorou muito à atendê-lo. Miller adentrou na sala do diretor, assentando-se por conseguinte em uma das poltronas confortáveis e macias que estava a frente do diretor Williams — Bom dia, senhor. Harry McConaughey — O medibruxo estendeu sua mão direita, tornando a apertar o mão do seu futuro chefe. Após as devidas apresentações, o diretor do hospital não hesitou em solicitar o currículo impresso de Harry, que também não hesitou ao entregá-lo. O diretor tornou a questioná-lo sobre como foi os seus estudos na medibruxaria, estando um tanto quanto surpreso ao ver que Harry havia estudado medicina trouxa em Londres — Sim, senhor. Estudei medicina trouxa assim que os meus estudos foram findados em Hogwarts. Essa escolha se deu por conta dos meus contatos familiares com a parte trouxa da minha família materna, os Miller. Minha mãe era coordenadora do curso de medicina na época. E desde sempre fui apaixonado pela área em questão. Por isso, não hesitei em iniciar os estudos no Imperial College de Londres — Respirou fundo.

— Acredito que os trouxas possuem suas tecnologias e forma de lidar com a medicina que não me encanta com tanta maestria como a medicina bruxa. Por isso, não hesitei em continuar os meus sonhos ao ingressar na Universidade Bruxa do Centro-Oeste Irlandês. Lá, cursei medibruxaria intensiva, fazendo os meses finais de residência na área de traumatologia. Porém, foi uma época um tanto quanto perturbada, senhor — Harry respirou fundo, engolindo em seco e novamente criando forças para responder, falou —  Haviam muitos ataques de comensais para com bruxos na Irlanda do Norte, tudo intensificou mais e mais quando o ministério da magia começou a intervir. Houveram mortes em massa, fazendo com que o hospital universitário superlotasse — Harry engoliu em seco mais uma vez, e não hesitou em explicar para o diretor que alí iniciou o seu contato com o necrotério. A superlotação o fez passar muitas e muitas horas no setor em questão, Harry passou a lidar com cadáveres vinte e quatro horas por dia. Vendo que, ainda assim, aquilo lhe dava muito prazer, Miller decidiu findar sua residência em traumatologia e seguir como medibruxo voluntário no necrotério do hospital. Henry explicou que não via diferença entre o medibruxo que atuava diretamente com os seres vivos para com os medibruxos que atuavam diretamente com os mortos. Tudo era medicina bruxa, tudo ainda assim, era magia. Alguns corpos chegavam em situações lamentáveis no necrotério, e, com algumas poucas poções e feitiços, as famílias poderiam visualizar corpos perfeitos e sem defeitos para os sepultamentos.

— A mistura de todo esse enredo me fez escolher a medibruxaria legista como área principal de atuação, senhor. Acredito que os profissionais que atuam no necrotério possibilitam às famílias o momento final na qual todos mereciam ter. Nós, profissionais legistas, também exercemos a medicina bruxa, e também possibilitamos melhorias ao corpo, mesmo estando sem nenhuma célula viva — Sorriu, respondendo mais algumas perguntas do seu futuro chefe, não hesitando muito ao homem a sua frente uma de suas últimas perguntas — Primeiro porque preciso de oportunidade e quero mostrar que posso ser útil no hospital Saint. Mungu’s, pois, para isso venho investindo no conhecimento e no aprendizado. Tenho consciência do quanto posso somar diante dos novos colegas de trabalho. Sem falar que sou perfeccionista, pontual, gosto de trabalhar na área da medibruxaria legista, tenho experiência e também estou apto para novos aprendizados — Findou, respondendo mais algumas perguntas feita pelo homem a sua frente. Tão logo, Harry despediu-se e retirou-se dali, na esperança de que toda a sua sinceridade e esforço resultasse em uma excelente notícia.
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