Escritório do Auror-Sênior
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Elladora Borth. Lestrange
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Escritório do Auror-Sênior
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Escritório do Auror-Sênior
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Cadmus A. Roosevelt
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Sáb Jun 06, 2020 10:15 am
No auge da idade, Cadmus ostenta uma posição na qual não esperava dentro da hierarquia dos aurores. Jamais pensou em chegar a tal posição, mas, os seus méritos do passado fizeram-no alcançar a cadeia de comando da divisão, devendo obediência apenas ao chefe dos aurores. Sua idade, assim como a sua experiência, pesaram muito na hora da escolha. Defronte ao auror-chefe, Cadmus apenas afirmou positivo com a cabeça, e após um riso singelo, saiu pela porta do gabinete do chefe. Alguns aurores pararam o novo sênior nos corredores para parabenizá-lo. ▬ Muito obrigado, meus caros! ▬ agradeceu de pronto a um grupo de cinco aurores que praticamente o rodearam. ▬ Se me permitem, tenho muita coisa a fazer! Pro trabalho, todos vocês! ▬ ordenou para o grupo, num tom de voz mais brincalhão. Eram raras as vezes em que Cadmus sorria para alguém, mas, aquela era uma ocasião diferente. Apesar disso, não se permitia comemorar, porque não havia motivos para tal, a sociedade precisava de proteção, e a primeira ordem recebida foi a de delegar funções para os aurores de combate, observar e delimitar pontos estratégicos onde mais aconteciam condutas delituosas. Por isso, ao avistar dois aurores atuantes no campo, apenas acenou, convidando-os para o seu gabinete.
Ao empurrar a porta, a deixou entreaberta para que os dois convidados pudessem entrar; tempo suficiente que o levou a caminhar diretamente à sua cadeira. Uma vez repousado nesta, o homem apoiou seus cotovelos sobre a mesa, e entrelaçou os dedos. ▬ Pois então, eu os chamei aqui, porque me foi confidenciado que estão acontecendo diversos delitos durante o dia, em alguns lugares da travessa do tranco e nas redondezas do Caldeirão Furado, resultando em duelos e mortes. É o nosso dever investigar e impedir que isso continue acontecendo! ▬ afirmou. Seus olhos observaram ambos os rostos em sua frente, os dois aurores pareciam empenhados e empolgados com aquela informação. Afinal, estavam ali para isso. ▬ Você vai para a travessa do tranco. ▬ apontou o indicador de sua canhota para o auror que estava na sua esquerda. ▬ E você vai para as redondezas do caldeirão furado. ▬ falou com o olhar direcionado ao auror da direita. ▬ A ronda de vocês começará a partir de… Agora! Tragam-me os relatórios de tudo que virem, qualquer coisa! Podem ir, estão dispensados. ▬ despediu-se dos aurores com seriedade na fala, logo os homens saíram do gabinete do sênior. Assim, Cadmus seguiu com a sua rotina matutina. Tudo indicava que a rotina o levaria para mais das 18hrs.
Ao empurrar a porta, a deixou entreaberta para que os dois convidados pudessem entrar; tempo suficiente que o levou a caminhar diretamente à sua cadeira. Uma vez repousado nesta, o homem apoiou seus cotovelos sobre a mesa, e entrelaçou os dedos. ▬ Pois então, eu os chamei aqui, porque me foi confidenciado que estão acontecendo diversos delitos durante o dia, em alguns lugares da travessa do tranco e nas redondezas do Caldeirão Furado, resultando em duelos e mortes. É o nosso dever investigar e impedir que isso continue acontecendo! ▬ afirmou. Seus olhos observaram ambos os rostos em sua frente, os dois aurores pareciam empenhados e empolgados com aquela informação. Afinal, estavam ali para isso. ▬ Você vai para a travessa do tranco. ▬ apontou o indicador de sua canhota para o auror que estava na sua esquerda. ▬ E você vai para as redondezas do caldeirão furado. ▬ falou com o olhar direcionado ao auror da direita. ▬ A ronda de vocês começará a partir de… Agora! Tragam-me os relatórios de tudo que virem, qualquer coisa! Podem ir, estão dispensados. ▬ despediu-se dos aurores com seriedade na fala, logo os homens saíram do gabinete do sênior. Assim, Cadmus seguiu com a sua rotina matutina. Tudo indicava que a rotina o levaria para mais das 18hrs.
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Sáb Jul 18, 2020 5:12 pm
The bare truth | Local: Gabinete do Auror Sênior; With: Cadmus Roosevelt; |
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Sáb Jul 18, 2020 5:12 pm
Cadmus estava aninhado em sua poltrona quando alguém bateu em sua porta, com um ligeiro aceno de sua varinha, o Sênior fez a porta ranger, até abri-la. Ao ver a figura do auror mais jovem, expôs um sorriso de canto e então o Cygnus se aproximou portando um jornal, colocando-o sobre a mesa do Roosevelt mais velho. Chamou a atenção do seu chefe para que este se atentasse ao que constava neste. Sem delongas, Cadmus esticou seu corpo para frente e moveu seus olhos de um canto a outro, à medida em que flagrava todas as informações sobre o novo vírus que ceifara a vida de alguns, e hospitalizava outros. ▬ Acredito que seja o nosso maior inimigo até o momento, mas, acredito que logo teremos de intervir. ▬ foram as únicas palavras do Sênior para o Cygnus. Sem pressa, Cadmus saiu de seu gabinete para um lugar qualquer.
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Aspen Cox Roosevelt
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Sáb Jul 18, 2020 5:34 pm
escritório - ministério da magia
Havia recebido um chamado do tio Roosevelt, para comparecer à sua sala, localizada no Quartel General do Ministério da Magia. Recebi a sua coruja com grande surpresa, mas ao mesmo tempo, tinha em mente que o tio Cadmus estaria sentindo-se responsável pela família após a morte do meu pai. Então, talvez o homem desejasse falar a respeito dos negócios da família ou até mesmo dizer que não localizou o meu suposto irmão. Desde o nosso último encontro, no Caldeirão Furado, que fiquei pensando na inusitada possibilidade de haver mais um filho de Orlando pelo mundo. O fato pareceu não me abalar tanto quanto saber que o meu pai foi capaz de trair a sua esposa. Portanto, pensava mais na canalhice feita pelo Roosevelt mais velho do que no garoto que o Cadmus havia mencionado na nossa última conversa. Entretanto, não deixava de pensar que talvez fosse uma alegria ter mais alguém na família.
Não sabia ao certo sobre o que o auror sênior gostaria de tratar, mas me dediquei a ir ao seu encontro. Afinal, não seria capaz de negar uma visita ao meu melhor tio. Trajando um sobretudo negro, caminhava por entre o átrio do Ministério. Conseguia recordar a última vez que havia estado no local, quando o meu pai ainda era o Líder da Confederação Internacional dos Bruxos, algo que já fazia longos anos. Entretanto, tudo parecia o mesmo, até a forma dos elevadores, onde adentrei rapidamente. Coloquei uma das mãos no lugar apropriado, garantindo a minha segurança durante a movimentação do transporte. — Nível dois. — falei, no instante em que percebi a viagem ser iniciada. Com isso, não levei muito tempo para chegar ao meu destino, logo saindo do elevador e estando nos corredores do nível desejado.
Caminhando, meus passos me levaram até o Quartel e, tão logo, cheguei à recepção. — Bom dia. Tenho uma reunião agendada com o auror sênior. — disse, aguardando apenas o tempo necessário para a recepcionista conferir a agenda e me indicar a sala que eu deveria me dirigir. A agradeci com um gesto singelo e trilhei o caminho em direção à sala do Roosevelt. Ao me aproximar da porta, dei algumas batidas firmes na madeira e escutei uma voz no interior do recinto liberar a entrada, razão pela qual girei a maçaneta e invadi o ambiente. — Olá, Sr. Roosevelt. Mandou me chamar? — indaguei, com seriedade, apesar de estar diante do meu tio. Cheguei ainda mais perto do homem, que saiu de trás da sua mesa e me recebeu com um abraço apertado. — Muito bom revê-lo, tio Cadmus. — disse, ao findar o abraço.
O auror afirmou que havia me chamado ali por uma única razão, algo que me deixou extremamente curiosa. Logo acrescentou que precisava chamar outra pessoa, antes de iniciar. — Quem seria essa pessoa? — perguntei, vendo o homem usar de suas habilidades mágicas para preparar um rápido bilhete, o qual saiu rapidamente pela porta, após ser aberta magicamente por Cadmus. Aparentemente, Cadmus não estava tão disposto a dizer de quem se tratava, apenas me ofereceu uma poltrona para me acomodar, e assim o fiz, me sentei de frente para a sua mesa e fiquei observando a decoração de seu escritório. Havia um porta-retrato com a imagem de Isadhora sobre a sua mesa, era a sua única filha. — Isadhora se tornou uma adolescente muito linda. — comentei brevemente, iniciando uma conversa com o Roosevelt. (...) O diálogo foi interrompido com umas batidas na porta, certamente a pessoa que Cadmus aguardava…
❃ interação particular e não temporal com Cygnus e Cadmus.
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Dom Jul 19, 2020 6:37 pm
Unexpected encounter | Local: Gabinete do Auror Sênior; With: Cadmus e Aspen; |
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Ter Jul 21, 2020 9:53 am
Após a última carimbada na última admissão do último auror avaliado, ouviu os barulhos que vinham da porta. ▬ Pode entrar! ▬ liberou para que a pessoa pudesse atravessá-la. Então a porta rangeu e a pessoa adentrou o local, e como Cadmus ainda não havia a encarado, apenas visualizou seus sapatos por cima dos olhos, devido aos seus afazeres. Mas aquela voz estranhamente conhecida o fez elevar o rosto e fitá-la com a seriedade que lhe era inerente em determinados momentos. Sem delongas, o homem ergueu-se de seu assento e andou até Aspen, sua sobrinha. A envolveu num saudoso abraço, a aninhando em seu ser. Em poucos segundos, ambos se desvencilharam do abraço. ▬ É muito bom revê-la, também, minha sobrinha! ▬ disse num tom levemente empolgante. ▬ E fico ainda mais satisfeito em saber que atendeu ao meu chamado, porque a chamei aqui por uma razão de extrema importância. Contudo, preciso de outro alguém nesta sala para que possamos começar a tratar disso. ▬ disse, deixando o sorriso de lado e expondo uma feição mais contida. Ao ouvir a pergunta de sua sobrinha, optou por lhe dar as costas e ir em direção à sua mesa.
Uma vez nesta, Cadmus não demorou a pegar a sua varinha sobre a mesa e preparar um memorando para que fosse entregue diretamente ao Cygnus. Era uma intimação para que comparecesse no gabinete do Auror Sênior. Magicamente, o memorando interdepartamental saiu pela porta, após esta ser aberta com um leve aceno da varinha do bruxo mais velho, mas que logo fora fechada com o mesmo aceno de varinha feito anteriormente. ▬ Sente-se, Aspen. ▬ disse as palavras à mulher mais jovem, a fim de deixá-la mais à vontade dentro do ambiente, e assim o fez, sentou-se numa das cadeiras frente a mesa em que seu tio trabalhava diariamente. ▬ Eu tenho muito orgulho da minha filha! ▬ declarou para a sua sobrinha, após apoiar seus cotovelos sobre a grande mesa. Em alguns minutos de conversa, fora possível ouvir as batidas na porta. ▬ Sempre pontual! É por isso que eu gosto dele. ▬ disse em baixo tom para a sua sobrinha, mas por dentro, o homem sabia que a conversa poderia não ser nada fácil, e foi por isso que sentiu um leve frio na barriga quando ouviu as batidas de Cygnus na porta. Pegou a sua varinha e acenou uma única vez para a porta, abrindo-a, por conseguinte.
Após a entrada de Cygnus, Cadmus acenou a varinha para a porta, agora trancafiando magicamente. O Sênior percebeu que antes mesmo de seu sobrinho completar a frase, reconheceu Aspen, causando-lhe uma estranha sensação de surpresa nunca sentida anteriormente. Franziu a testa ao ouvir o começo do diálogo entre ambos. Em pouco tempo, os dois estavam abraçados, como se não tivessem visto há muito tempo, ato que fez o próprio Roosevelt mais velho se levantar de sua acolchoada cadeira. Com ambos defronte ao bruxo mais velho, este espremeu os lábios à medida em que observava as faces de seus dois sobrinhos. A pergunta de Cygnus o fez refletir por breves segundos, porque não sabia exatamente como iniciar aquele diálogo, já que não havia planejado daquela forma, até porque não fazia ideia que a dupla já se conhecia. Calmamente, Cadmus pôs a varinha sobre a mesa e passou a tamborilar-lhe os dedos nesta. ▬ Por essa nem o futuro esperava. ▬ declarou para a dupla, então suspirou pesadamente, como se tivesse tirado o peso das costas. ▬ Como posso ver, vocês têm liberdade e intimidade o suficiente, isso é bonito. ▬ continuou a palavrear, à medida em que buscava as melhores palavras para continuar aquele diálogo.
Fitou o rosto de Aspen e expôs um sorriso de canto. ▬ Eu acredito que o impossível aconteça, mas talvez não seja tão impossível assim; eu poderia dizer… Improvável! ▬ terminou a frase com o olhar fixo aos de Cygnus. ▬ Aspen, querendo você ou não, reconheça que tens muita da aparência de seu pai, Orlando. ▬ foi a mera citação de Orlando como pai de Aspen que Cygnus se espantou e se esbarrou até mesmo em uma das cadeiras, sem querer. ▬ O fato é que vocês dois são filhos do mesmo pai, talvez não tenham apenas o ódio em comum, e sei disso, porque notei o quanto que vocês se admiram e se respeitam. ▬ pausou para dar uma respirada e observar as reações de ambos, que não paravam de se olhar. ▬ Como eu havia explicado aos dois, Orlando teve um filho fora do casamento com uma mulher, e esta veio a falecer no parto da criança, por isso Cygnus fora criado por outra pessoa durante muitos anos. Orlando me fez prometer nunca contar essa história, porque não queria ter o sobrenome da nossa família envolvido num escândalo, isso acabaria até mesmo com o próprio casamento. ▬ explicou para a dupla com todos os detalhes necessários.
Respirou fundo e engoliu seco, então retornou a olhar para a dupla. ▬ Gostaria que tudo fosse diferente, mas não foi, e se tem uma coisa que eu acredito piamente, é no poder que tem o destino. O mesmo que os separou, os une agora, não mais como amigos, mas como irmãos, e espero que essa união cresça cada vez mais. Pelo período em que nasceram, presumo que ambos tenham a mesma idade. ▬ ao fim das palavras, o Sênior cruzou os braços e levou o indicador ao queixo. ▬ Peço, encarecidamente, e reiteradamente, o perdão de ambos! Fui errado em esconder toda essa história, mas eu não podia fazer nada. ▬ o homem então relaxou os braços, e desviou seu olhar para a mesa, um tanto envergonhado por ter escondido uma história tão séria, de consequências possivelmente graves, mas que, no fim, havia dado tudo certo.
Uma vez nesta, Cadmus não demorou a pegar a sua varinha sobre a mesa e preparar um memorando para que fosse entregue diretamente ao Cygnus. Era uma intimação para que comparecesse no gabinete do Auror Sênior. Magicamente, o memorando interdepartamental saiu pela porta, após esta ser aberta com um leve aceno da varinha do bruxo mais velho, mas que logo fora fechada com o mesmo aceno de varinha feito anteriormente. ▬ Sente-se, Aspen. ▬ disse as palavras à mulher mais jovem, a fim de deixá-la mais à vontade dentro do ambiente, e assim o fez, sentou-se numa das cadeiras frente a mesa em que seu tio trabalhava diariamente. ▬ Eu tenho muito orgulho da minha filha! ▬ declarou para a sua sobrinha, após apoiar seus cotovelos sobre a grande mesa. Em alguns minutos de conversa, fora possível ouvir as batidas na porta. ▬ Sempre pontual! É por isso que eu gosto dele. ▬ disse em baixo tom para a sua sobrinha, mas por dentro, o homem sabia que a conversa poderia não ser nada fácil, e foi por isso que sentiu um leve frio na barriga quando ouviu as batidas de Cygnus na porta. Pegou a sua varinha e acenou uma única vez para a porta, abrindo-a, por conseguinte.
Após a entrada de Cygnus, Cadmus acenou a varinha para a porta, agora trancafiando magicamente. O Sênior percebeu que antes mesmo de seu sobrinho completar a frase, reconheceu Aspen, causando-lhe uma estranha sensação de surpresa nunca sentida anteriormente. Franziu a testa ao ouvir o começo do diálogo entre ambos. Em pouco tempo, os dois estavam abraçados, como se não tivessem visto há muito tempo, ato que fez o próprio Roosevelt mais velho se levantar de sua acolchoada cadeira. Com ambos defronte ao bruxo mais velho, este espremeu os lábios à medida em que observava as faces de seus dois sobrinhos. A pergunta de Cygnus o fez refletir por breves segundos, porque não sabia exatamente como iniciar aquele diálogo, já que não havia planejado daquela forma, até porque não fazia ideia que a dupla já se conhecia. Calmamente, Cadmus pôs a varinha sobre a mesa e passou a tamborilar-lhe os dedos nesta. ▬ Por essa nem o futuro esperava. ▬ declarou para a dupla, então suspirou pesadamente, como se tivesse tirado o peso das costas. ▬ Como posso ver, vocês têm liberdade e intimidade o suficiente, isso é bonito. ▬ continuou a palavrear, à medida em que buscava as melhores palavras para continuar aquele diálogo.
Fitou o rosto de Aspen e expôs um sorriso de canto. ▬ Eu acredito que o impossível aconteça, mas talvez não seja tão impossível assim; eu poderia dizer… Improvável! ▬ terminou a frase com o olhar fixo aos de Cygnus. ▬ Aspen, querendo você ou não, reconheça que tens muita da aparência de seu pai, Orlando. ▬ foi a mera citação de Orlando como pai de Aspen que Cygnus se espantou e se esbarrou até mesmo em uma das cadeiras, sem querer. ▬ O fato é que vocês dois são filhos do mesmo pai, talvez não tenham apenas o ódio em comum, e sei disso, porque notei o quanto que vocês se admiram e se respeitam. ▬ pausou para dar uma respirada e observar as reações de ambos, que não paravam de se olhar. ▬ Como eu havia explicado aos dois, Orlando teve um filho fora do casamento com uma mulher, e esta veio a falecer no parto da criança, por isso Cygnus fora criado por outra pessoa durante muitos anos. Orlando me fez prometer nunca contar essa história, porque não queria ter o sobrenome da nossa família envolvido num escândalo, isso acabaria até mesmo com o próprio casamento. ▬ explicou para a dupla com todos os detalhes necessários.
Respirou fundo e engoliu seco, então retornou a olhar para a dupla. ▬ Gostaria que tudo fosse diferente, mas não foi, e se tem uma coisa que eu acredito piamente, é no poder que tem o destino. O mesmo que os separou, os une agora, não mais como amigos, mas como irmãos, e espero que essa união cresça cada vez mais. Pelo período em que nasceram, presumo que ambos tenham a mesma idade. ▬ ao fim das palavras, o Sênior cruzou os braços e levou o indicador ao queixo. ▬ Peço, encarecidamente, e reiteradamente, o perdão de ambos! Fui errado em esconder toda essa história, mas eu não podia fazer nada. ▬ o homem então relaxou os braços, e desviou seu olhar para a mesa, um tanto envergonhado por ter escondido uma história tão séria, de consequências possivelmente graves, mas que, no fim, havia dado tudo certo.
OFF.: Com Cygnus e Aspen.
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Ter Jul 21, 2020 6:30 pm
escritório - ministério da magia
Permaneci sentada sobre a poltrona, de frente para a mesa de Cadmus, enquanto dialogávamos, até que escutamos algumas batidas na porta. Certamente a pessoa que Cadmus aguardava havia chegado. Franzi o cenho, aparentando estranheza, quando o Roosevelt mencionou a pontualidade da pessoa que esperava. Com o manuseio da varinha, Cadmus abriu a porta e deu passagem para a pessoa, fazendo-me olhar rapidamente para trás, em direção à porta. O espanto foi nítido em minhas feições, pois o homem que havia chegado tratava-se de um dos meus melhores amigos, o Cygnus. Entretanto, logo fiz expressões normais, ao me recordar que o grifino também trabalhava no quartel. Bem ao seu estilo, o homem já entrou ditando algumas palavras e me reconhecendo, razão pela qual esbocei um sorriso no rosto. Levantei-me imediatamente e fui recebida com o seu abraço saudoso. — Eu não sei, Cygnus. Seu chefe mandou me chamar. — sussurrei em seu ouvido, ainda envolvida no abraço, logo após a sua indagação sobre o que me trazia ao Ministério.
Desta vez, me doei a ficar em pé, ao lado de Cygnus, ao passo que o ouvia direcionar uma pergunta ao Cadmus, pessoa que havia lhe chamado ao ambiente. Até aquele momento, eu acreditava que o assunto principal poderia girar em torno do ofício de ambos, já que são conhecidos meus e aurores. Contudo, precisava ouvir o que Cadmus tinha a dizer, para ter certeza do que o mais velho desejava com a pequena reunião. Admito que estava satisfeita só em estar no mesmo ambiente que o meu tio e o meu amigo de infância, ambos pessoas admiráveis aos meus olhos. Fiquei atenta ao que o Sênior tinha a dizer, e então reafirmou o que já sabíamos: tínhamos uma bela amizade. Suas próximas palavras pareceram um tanto quanto enigmáticas, mas me mantive curiosa ao que o homem tinha a prosseguir. Acabei a cabeça quando mencionou minha semelhança com o Orlando, já que não gostava de parecer nem um pouco com o falecido. Entretanto, não podia negar que possuía muita coisa em comum com o meu pai, e por isso assenti com a cabeça.
Cygnus se esbarrou em uma cadeira, fazendo um barulho que chamou a minha atenção, mas não o suficiente para deixar de escutar as palavras do mais velho. Cadmus revelava sobre a paternidade de Cygnus, e afirmava, com toda propriedade, que éramos filhos do mesmo pai. Lembro-me do dia em que o Roosevelt havia me dito que o Orlando tinha outro filho, mas jamais poderia imaginar que o garoto se tratava de Cygnus, tanto que agora eu estava boquiaberta. Então, o homem fez breves considerações sobre o que já havia falado, em relação ao filho extraconjugal que o meu pai havia tido, e a promessa que havia feito ao irmão mais velho, em nunca revelar o segredo. Meus olhos marejados em lágrimas fitaram o auror guardião, no momento em que Cadmus mencionou a união do destino. Eu não podia fazer outra coisa a não ser acreditar naquilo. Confesso que até aquele instante, estava pouco me importando para o garoto como deveria, mas saber que o meu irmão tratava-se de Cygnus mudava todo o contexto.
Eu estava paralisada com a informação, sem saber ao certo como reagir, mas ao mesmo tempo sentia um alívio pela ligação que já possuía com o grifino. Minhas lágrimas se intensificaram, quando Cadmus pediu desculpas pelo que havia escondido a pedido de Orlando. — Antes de qualquer coisa, eu preciso dar um abraço em você. — e, com os olhos cheios de lágrimas, apenas dei um passo para me aproximar de Cygnus e lhe dar outro abraço, ainda mais apertado do que o primeiro, quando adentrou à sala. — Eu te amo, meu amigo, e agora irmão! — disse, ao pé do seu ouvido, ainda envolvida no abraço. Logo nos afastamos novamente, e eu pude começar a me recompor, tentando enxugar as lágrimas, enquanto mirava Cadmus com os olhos. — O senhor não precisa se desculpar, o seu irmão era o meu pai, e eu o conhecia perfeitamente bem para dizer que o senhor não teve saída. — disse, voltando a olhar em direção à Cygnus.
— Tio Cadmus havia me falado sobre o meu irmão, e eu esperava por qualquer outra pessoa, menos você. — admiti, passando uma das mãos no rosto e olhando para ambos. — Eu lamento muito por toda história, principalmente por sua história, Cygnus. Não que o melhor lugar fosse ao lado de Orlando, mas ainda acho que você deveria ter tido a oportunidade de conhecer a sua família antes. — disparei, aos dois, mas tentando manter maior parte da atenção no mais jovem. — Não sei se você tem muita lembrança, mas o meu pai já me levou algumas vezes à Plataforma 9 ¾ à época da escola, onde a gente se encontrava animadamente para mais um ano letivo. Você é a cópia dele, com o coração do tio Cadmus. — e nesse momento, encostei no auror sênior e passei um dos braços em sua volta, dando-lhe um beijo demorado no rosto. — Nada está perdido, Cygnus. Eu vou amar te conhecer como irmão, e adorar mais ainda dividir esse paizão aqui com você. — disse, me referindo ao Cadmus. — Seja muito bem-vindo à família Roosevelt. — estendi uma das mãos em sua direção, para que se aproximasse de nós, a fim de um abraço triplo.
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Re: Escritório do Auror-Sênior
Qua Jul 22, 2020 9:50 am
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Escritório do Auror-Sênior [ANTIGO]
Seg Out 19, 2020 6:28 pm
Depois de uma investigação minuciosa feita pela Deméter, os aurores têm tomado toda cautela necessária para salvaguardar a sociedade da periculosidade de Maurice, um bruxo das trevas que havia fugido de Azkaban, e que aterrorizava sempre que necessário com a sua justificativa de que o mundo pertencia apenas aos bruxos, rogando, então, pela extinção dos trouxas. Deméter havia encontrado dois comensais da morte que conhecem Maurice como ninguém, estes, para tanto, estão presos na cela provisória do quartel-general. E a ordem dada para Romeu e Deméter é a de levá-los para lugares distintos, para que um não ouça as alegações do outro. Brynden Jonos foi levado para a sala de reuniões; Liam Westeros havia sido trazido para a minha sala, pela própria Deméter. Uma vez lá, eu estava calmo, sentado com punhos fechados sobre a mesa, e os olhos mirados no rosto daquele comensal da morte inconsequente. ▬ Bom dia, meu caro! ▬ são minhas primeiras palavras para com o bruxo das trevas aprisionado em minha frente. Sem delongas, ergo o meu corpo da cadeira e ponho minhas mãos para trás, entrelaçando os dedos, como de praxe, e então, busco vencer a distância entre mim e o comensal da morte, que não para de me encarar.
Ergo minha mão esquerda ao pescoço do homem e então começo a apertá-lo com a força necessária para aterrorizá-lo. ▬ Às vezes, eu detesto ter que buscar a sua raça por aí, mas é o meu trabalho, e ainda que eu deteste, faço com todo prazer do mundo, porque nada me deixa mais relaxado que estuporar cada sujeitinho da sua laia. ▬ ao fim das minhas palavras, busco apertar ainda mais o pescoço daquele comensal da morte, que agonizava e arregalava os olhos. Guio, entretanto, seu corpo em direção à cadeira próxima à mesa, o obrigando a se sentar. Como estava amarrado pelas cordas mágicas, não haveria qualquer problema. ▬ Deméter, peço que fique na porta, do lado de fora, e não deixe que entrem. ▬ após o aviso, a obediência hierárquica é inequívoca. Em pé diante do comensal da morte, exponho um sorriso sádico e ligeiro. ▬ Eu não costumo ser tão gentil em situações como esta, não sempre. Tudo vai depender exclusivamente de você, caso resolva colaborar conosco. ▬ anuncio para o comensal, que me observa com um olhar de vingança. ▬ Por acaso, o senhor conhece o fugitivo de Azkaban conhecido como Maurice Ravel? ▬ questiono, porém, mantenho minhas mãos para trás.
O homem não expõe qualquer reação além de me olhar com a seriedade e frieza de um vingativo nato. ▬ Na posição em que está, se eu fosse o senhor, não olharia desse jeito pra mim. ▬ após o fim da frase, agarro o pescoço do comensal da morte com mais força, e o forço a olhar para cima, para que sua respiração começasse a falhar. ▬ Eu gostaria de saber tudo sobre o Maurice. Sei da sua proximidade com aquele cão sarnento, então me conte de uma vez! ▬ afirmo com um pouco de intolerância na voz. ▬ Você não me dá outra alternativa. ▬ saco a minha varinha de dentro das minhas vestes negras e a miro no corpo do homem. Preciso fingir que lançarei uma maldição imperdoável para que ele tenha em mente da situação em que está. ▬ Cruci... ▬ o homem se treme de medo e então me interrompe. ▬ TÁ BOM, TÁ BOM! Eu conto tudo o que sei sobre ele, mas não me torture! ▬ sua voz soa amedrontada. Então eu o observo por alguns segundos e abaixo a varinha. ▬ Sábia escolha! Agora prossiga. Sou todo ouvidos! ▬ peço para que ele dê continuidade no assunto.
O comensal da morte engole seco e então começa a falar. ▬ Maurice e eu nos conhecemos há muitos e muitos anos, de uma vida toda, mas a nossa relação sempre foi de colega, nunca tivemos um laço estreito. Mas quando recebi a proposta de soltá-lo, não pensei duas vezes, já que em momentos anteriores, ele também me livrou de muitas situações bárbaras. Foi apenas uma troca de favor. ▬ as expressões do comensal são tão calmas e frias, diferentes das que foram postas em evidência diante da flagrante ameaça do uso de uma das três maldições imperdoáveis. Um medroso da pior qualidade. ▬ Então, quer dizer que o senhor me fez perder tempo, é isso mesmo? ▬ questiono retoricamente. ▬ Torço para que o seu amigo esteja colaborando, porque o auror que está com ele pode não ser tão benevolente como fui contigo. ▬ comento num tom levemente sádico. [...] O interrogatório seguiu seu curso por mais tempo, mas nada foi descoberto. Romeu era a esperança dos aurores naquela situação.
Ergo minha mão esquerda ao pescoço do homem e então começo a apertá-lo com a força necessária para aterrorizá-lo. ▬ Às vezes, eu detesto ter que buscar a sua raça por aí, mas é o meu trabalho, e ainda que eu deteste, faço com todo prazer do mundo, porque nada me deixa mais relaxado que estuporar cada sujeitinho da sua laia. ▬ ao fim das minhas palavras, busco apertar ainda mais o pescoço daquele comensal da morte, que agonizava e arregalava os olhos. Guio, entretanto, seu corpo em direção à cadeira próxima à mesa, o obrigando a se sentar. Como estava amarrado pelas cordas mágicas, não haveria qualquer problema. ▬ Deméter, peço que fique na porta, do lado de fora, e não deixe que entrem. ▬ após o aviso, a obediência hierárquica é inequívoca. Em pé diante do comensal da morte, exponho um sorriso sádico e ligeiro. ▬ Eu não costumo ser tão gentil em situações como esta, não sempre. Tudo vai depender exclusivamente de você, caso resolva colaborar conosco. ▬ anuncio para o comensal, que me observa com um olhar de vingança. ▬ Por acaso, o senhor conhece o fugitivo de Azkaban conhecido como Maurice Ravel? ▬ questiono, porém, mantenho minhas mãos para trás.
O homem não expõe qualquer reação além de me olhar com a seriedade e frieza de um vingativo nato. ▬ Na posição em que está, se eu fosse o senhor, não olharia desse jeito pra mim. ▬ após o fim da frase, agarro o pescoço do comensal da morte com mais força, e o forço a olhar para cima, para que sua respiração começasse a falhar. ▬ Eu gostaria de saber tudo sobre o Maurice. Sei da sua proximidade com aquele cão sarnento, então me conte de uma vez! ▬ afirmo com um pouco de intolerância na voz. ▬ Você não me dá outra alternativa. ▬ saco a minha varinha de dentro das minhas vestes negras e a miro no corpo do homem. Preciso fingir que lançarei uma maldição imperdoável para que ele tenha em mente da situação em que está. ▬ Cruci... ▬ o homem se treme de medo e então me interrompe. ▬ TÁ BOM, TÁ BOM! Eu conto tudo o que sei sobre ele, mas não me torture! ▬ sua voz soa amedrontada. Então eu o observo por alguns segundos e abaixo a varinha. ▬ Sábia escolha! Agora prossiga. Sou todo ouvidos! ▬ peço para que ele dê continuidade no assunto.
O comensal da morte engole seco e então começa a falar. ▬ Maurice e eu nos conhecemos há muitos e muitos anos, de uma vida toda, mas a nossa relação sempre foi de colega, nunca tivemos um laço estreito. Mas quando recebi a proposta de soltá-lo, não pensei duas vezes, já que em momentos anteriores, ele também me livrou de muitas situações bárbaras. Foi apenas uma troca de favor. ▬ as expressões do comensal são tão calmas e frias, diferentes das que foram postas em evidência diante da flagrante ameaça do uso de uma das três maldições imperdoáveis. Um medroso da pior qualidade. ▬ Então, quer dizer que o senhor me fez perder tempo, é isso mesmo? ▬ questiono retoricamente. ▬ Torço para que o seu amigo esteja colaborando, porque o auror que está com ele pode não ser tão benevolente como fui contigo. ▬ comento num tom levemente sádico. [...] O interrogatório seguiu seu curso por mais tempo, mas nada foi descoberto. Romeu era a esperança dos aurores naquela situação.
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