Jason foi incumbido de fazer um treinamento com o estagiário Ben Snow, foram para uma sala de treino onde tirou sua capa e sobretudo colocando em um gancho na parede. Enrolou as manhãs e pegou a varinha. – Sabe duelar certo? – Jason foi um auror de campo por anos, antes de virar capitão auror da MACUSA. Também foi instrutor em Ilvermorny quando a população votou para terem aulas de duelos, novamente era um auror de campo. Seu conhecimento em duelo era imenso, embora ele não gostasse de ter conflitos ativos se não fosse necessário. – Vou falar de dois tipos de conflitos típicos que encontramos em campo. Ativo e Passivo. – Jason começou a falar, ele não era de enrolar muito ou perder tempo. – Em buscas para capturas de procurados tentamos uma abordagem menos violenta, uma vez que eles se escondem perto de muitas pessoas ou tem reféns. Nesse caso temos o Conflito Passivo, que como o nome sugere, devemos tentar resolver com um único feitiço ou dois, do jeito mais rápido possível. Como você iria me pegar? – Ele esperou por um ataque de Ben que usou Incarcerous para prender o mais velho. – Bombarda! – O auror explodiu as correntes mágicas antes que pegasse nele. Sorriu, pois Ben parecia ser bastante promissor e realmente estava o ouvindo. – Muito bem, adorei o exemplo. Tente usar ele como element surpresa, pois existem muitas formas de fugir desse feitiço, é isso. Pode usar feitiços para imobilizar a pessoa, para pegar a varinha, para prender ou deixar inconsciente. – Jason listou alguns feitiços e algumas situações para o menino entender, isso daria mais base para ele decidir o que era certo ou errado.

– Muito bem, agora os Conflitos ativos são aqueles onde um deulo real acontece, quando não podemos parar. Eles são mais perigosos, pois enquanto nós estávamos preocupados com vidas, os bruxos que caçamos não conhecem mais valores. Eles vão até as últimas consequências!– Ele explicou um pouco mais sério e pediu para Ben listar alguns feitiços para esse caso. Jason falou sobre os feitiços elementais, de impacto e também os doloso. – Feitiços não-verbais são mais difícies, por isso analise seu oponente, gestos, olhares, expressões, isso pode lhe ajudar a antecipar movimentos! – Ele pousou para ver se o jovem tinha entedido tudo. Ben era esparto e Jason ensinou mais algumas coisa, especialmente a se defender usando conjurações ou o cenário. Até porque duelos não tinha uma cartilha pronta, eles só ficavam bons treinando muito e bem. […] Algum tempo depois dispensou o garoto, visto ter outro compromisso e saíram dali.

Treinamento: duelos

O estágio de Ben seguia bem, ele estava aprendendo diversas funções sobre cada um dos Aurores. Embora todos fossem bons em coisas básicas, existiam especialistas e peritos em determinadas áreas. O jovem ainda não sabia o que seria, sua família tinha história com Alquimia, mas sua irmã mais velha sempre foi melhor nisso do que ele. Dessa forma Poções estava descartado, ele era bom em feitiços e por isso imaginava que auror de campo ou combatente seria interessante. Quando recebeu a notícia que seria treinando por um experiente auror, ele ficou super empolgado. Foi para a sala e fez o mesmo que Jason, tirou sua capa e levou só a varinha para frente. Ali o auror começou a falar sobre assuntos básicos de tipos de conflitos, mas que esses não eram ensinados em Hogwarts. Conflito Ativo e Passivo, naquele momento Ben gostaria de ter um papel e caneta para anotar. Pelo nome ele já podia diferenciar.

Conflito passivo era aquela que existia um combate rápido, seu objetivo era imobilizar ou desacordar o alvo, para que não haja nenhum tipo de ação realmente danosa. Nesse sentido, o auror deveria contar com pensamento rápido, raciocino lógico. Assim Jason quis saber como ele resolveria, assim ergueu a varinha para o auror. – Incarcerous – conjurou correntes mágicas para prender, mas Jason explodiu as mesmas com certa facilidade. Era um bom feitiço se fosse usado como elemento surpresa, assim de frente não ia funcionar. Mas isso significava que Ben estava entendendo os conceitos.

Já o conflito Ativo era os duelos, esses quase não tinham regras pois os bruxos das Trevas não seguiam. Era quando um combate real e possivelmente legal ocorria. Com isso Jason passou algumas dicas de como fazer, coisas como usar cenário, pensar em combinar feitiços, não ser muito óbvio. Ele discorreu principalmente sobre feitiços não verbais, já que Ben devia fazer a leitura do bruxo como um todo, desde seus movimentos até expressão facial. – Entendi!  – Falou o jovem. […] Depois de um tempo eles saíram dali, visto que Jason tinha outro compromisso. – Obrigado pelo treino senhor! – Agradeceu antes de deixar o local.