Apenas outro dia…nada no meu caminho…?

Atlas Cowen sempre falou que o caminho para um grande bruxo era complicado, pois se fosse fácil o bruxo seria como qualquer outro. Embora Hades comumente ouvisse as histórias do pai, ele nunca entendeu o que aquelas palavras ou sobre que complicações ele estava se referindo. Os gregos pensavam nos desafios como missões de vida, para se atingir a glória era preciso uma grande provação, como os heróis do passado. Sacrifícios sempre foram algo presenta na vida do Cowen, mas eles não abriam mão dos laços sanguíneos e esse era um diferencial dos antigos deuses. Por isso ele estava preocupado, ir para Londres parecia a provação pessoal de cada jovem Cowen, era como se os pais tivessem os lançados na floresta no inverno para sobreviver, voltando reis e rainhas no verão o jovem que vivesse apenas com suas próprias capacidades. Era assim que ele se sentia, que foi lançado em um lugar para ser testado, os deuses e seus pais pareciam telespectadores da comédia tragédia bruxa. Ele estava bem distraído pensando nos porquês da vida quando o som estranho chamou sua atenção.

Hedes ergueu a cabeça para ver um senhor tossindo, ele não estava apenas tossindo, estava se segurando pela parede para não cair. Aquilo era anormal e um sinal de alerta soou na cabeça dele. – Que Hermes me proteja! Que Éolo me fortaleça. – Ao falar isso um vento começou a surgir de onde Hades estava para onde o senhor estava, levando com ele qualquer tipo de possível contaminação pelo ar. – O senhor está bem? Precisa de um médico? – ele falou dali mesmo, o senhor já tinha visto o Cowen depois de sua sutil rajada de vento. Hades amava as pessoas, mas não confiava nelas nenhum pouco como seu pai o alertou a vida toda. Ele não poderia deixar o senhor ali, não quando ele podia contaminar todo o hotel, ele estava pensando na sua própria família que estava hospedada ali. O senhor estava quase caindo. – Ai ai, por que me provas? – Ele ergueu as duas mãos carregando o homem ao moldar o vento debaixo do senhor, como ele estava fraco não foi difícil o tirar do chão. – Não se preocupe, vou levar você para a recepção. – Hades falou, caminhou na frente do homem que ia atrás dele, foi para a recepção do hotel ganhando olhares curiosos para seu desgosto.

“Deveria ter usado a varinha”, pensou ele tarde demais. Deixou o senhor sentado em uma cadeira do hotel e falou para a recepcionista. – Aquele senhor precisa de um medico, ir para o St. Mungus, ele estava tossindo e parece desmaiar a qualquer momento. Também o corredor 3 precisa de uma boa limpeza por risco de contaminação. Eu não sei o que ele tem, mas o hotel precisa cuidar disso para não ter vários hospedes com o novo vírus. – Findou ele com um sorriso no rosto, depois se afastou acenando para o senhor de idade, ele não podia mais ir para o seu quarto acessando os corredores. Pensou que talvez fosse melhor passar a noite noutro lugar ou esperar a limpeza acontecer. – E lá se vai o meu dia de folga! – Murmurou ele em voz alta.

Depois de Uma semana Arthur conseguiu reaver as coisas da família que foram perdidas. Viagens trouxas eram legais, menos quando dava algum problema com a bagagem. Os Lind Snow eram originalidade da América, mas agora estavam se estabelecendo na Europa com a segunda parte da família. Crawford Snow, por outro lado tinha origens européias, mas não tinham tanto contato e por isso Arthur preferiu ficar no hotel, até ter todas as suas coisas. Seria estranho para ele, chegar na casa já precisando de coisas. Mas naquela semana tudo estava certo, então avisou Maryse sobre sua ida para a casa e enviou suas malas na frente. Foi para a recepção do hotel fechar a conta, ele tinha algum dinheiro reservado e por isso conseguia se manter, mas já estava de olho em um emprego. Na verdade, ele não queria ficar parado muito tempo, ali era uma nova oportunidade para a sua vida. Pagou tudo e assim saiu dali.

Jason acabara de chegar de viagem, havia ido deixar a sua filha para morar com a tia, mas ele não imaginava que sua vida iria mudar tanto. A volta para a MACUSA ele descobriu sobre a possibilidade de trabalhar em conjunto com os ingleses, numa parceria de cooperação. Ele ficou encantado com a ideia e decidiu ir, mas levou algumas semanas para isso ser concretizado. Uma chance de ficar com a família e os irmãos, parecia ser um movimento natural os Turner irem para a Europa. [...] Agora que estava na Inglaterra, saia as vezes para conhecer os lugares, mas ainda estava fugindo dos irmãos, principalmente de Simon que não conhecia direito.

Off: Jason saiu dali

Lena e sua família foram visitar uma tia, mas a casa da mulher era tão cheia de criaturas mágicas, que ficou insustentável ficar com a mulher. Sua mãe achou por bem todos irem ficar em um hotel. Eram quatro mulheres e um menino, por isso a mãe demorou a ver um andar onde tivessem dois quartos um do lado do outro. Enquanto isso, Lena explorava a recepção do hotel com seu irmão mais novo, fazendo ele controlar as mãos, já que Izzy adorava ver e tocar. Depois de alguns minutos eles conseguiram, a mãe acertou tudo e dividiu eles nos dois quartos. Saindo dali.