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Michel Von Liechtenstein

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Michel Von Liechtenstein
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Sex Ago 21, 2020 10:11 am
Quarto de Charles
família Crawford Snow


Quarto de Charles S8cCwov

informações do cômodo:

O quarto de Charles é grande e arejado, normalmente arrumado e muito organizado. Possui uma grande cama de casal, com duas pequenas cabeceiras escuras a rodeando. Perto da porta, um grande guarda-roupa se encontra, com 5 portas e algumas gavetas. A luz vem de uma grande janela ao fundo, além de uma grande lâmpada no centro do teto.
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Sex Set 04, 2020 6:09 pm
Amorzin!
Responsável pela Varinha Olivaras – Neta do Sr. Olivaras. Família H. Cowen – Formada pela Corvinal – Namorada de Charles Henry Crawford – Filha de Helena e John.

Fui para a casa de Charles um dia antes deles voltarem de Hogwarts, eventualmente eu fazia companhia para May que morava sozinha a maior parte do ano. Ajudei ela a arrumar a casa para a chegada de Charles, Ben e Karina, eu fui para cozinha preparar bolos e biscoitos que eles gostavam e já tinha comprado algumas frutas para eles. Eu estava quase explodindo de felicidade em ter Charles de volta em tempo integral, pois eu via ele eventualmente quando ele podia ir para Hogsmeade, mas era diferente. Deixamos tudo pronto para a chegada deles, May estava tão feliz quanto eu, ela já tinha comprado até presentes para os primos mais novos que tratavam como irmãos mais novos. [...] Maryse foi buscar eles na estação enquanto eu fiquei na casa, andava de um lado para o outro, arrumava o cabelo e alisava a blusa que vestia. Ouvi eles falando e corri para a porta da frente. – Finalmente em casa! – Corri igual uma criança para os braços de Charles pulando nele, claro que ouve risadas por parte dos outros. Ele me segurou enquanto beijava suavemente seus lábios, ele tinha a barba grande sinal que não estava se cuidando tanto, mas o final de letivo era sempre carregado de trabalho extra. Ele me deixou no chão lentamente e olhei para os outros dois jovens, bem não parecia tão animado assim, mas ele sempre tinha a cara de entediado. – Olá! Bem-vindos de volta! – Falei com o rosto corado, abracei tanto Ben quanto Karina de maneira carinhosa e ajudei eles a levarem as coisas para dentro da pequena casa Snow.

Ben correu para mesa ao sentir o cheiro do bolo, ele parecia faminto e mesmo estando sujo já foi se servindo. – Deixa ele Charles! – Segurei a mão do meu namorado quando ele tentava fazer Ben tomar banho, adolescentes eram daquele jeito mesmo. Puxei Charles para longe da sala, subimos as escadas enquanto o resto da família comia e conversa na cozinha. – Eu nem vou perguntar se está cansado, sua cara parece ter uma placa bem grande com a resposta! – Tentei fazer ele sorrir, ele precisava relaxar e lembrar que agora estava em casa e poderia descansar afinal. Na entrada do quarto dele paramos, porque a vontade de beijar falou mais alto, Charles me abraçava e eu fazia carinho nos seus cabelos. Ficamos assim por alguns segundos, não tinha mais pressa agora que sabia que ele ficaria ali uns meses e poderíamos matar toda a saudade do mundo. Claro que na época eu ainda não sabia que ele ia para a tal maratona magica, ou eu o sequestraria para outro lugar. – Melhor tomar um banho! – Falei tentando recuperar o fôlego. Entramos no quarto e eu ajudei ele a desfazer as malas, enquanto ouvia ele falar sobre os últimos acontecimentos em Hogwarts. Não demorou tanto para ele ir tomar um banho, o que acabei por acompanhar o mesmo.
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Qui Set 10, 2020 5:04 pm
De volta em casa!
Nos últimos dias em Hogwarts, Charles precisou organizar as pendências que se encontravam sobre a Corvinal e o fechamento de ano dos alunos. Andava muito cansado, depois que ocupara o cargo de diretor de uma casa quase não conseguia parar para descansar. Dormia tarde, acordava cedo e apenas parava no horário das refeições, muitas vezes apenas comendo e voltando para o trabalho. As férias seriam realmente um bom período para descansar, e também para conseguir recompor-se depois de tudo que passou nos últimos meses. Ainda sentia uma pontada de preocupação ao pensar em May e Gaia, pois as notícias sobre a nova doença não paravam de chegar. Por isso, ele ficava cada dia mais preocupado. [...] May havia buscado Charles, Ben e Karina na estação, e estava bastante ansiosa. Felizmente, estava bem. – Eu não vejo a hora de chegar em casa! – Comentou com a irmã, logo chegando à residência Crawford Snow. Ele ajudou a descarregar as malas, deixando com que os dois irmãos fossem na frente. Carregando as suas próprias malas, Charles caminhou até a porta de entrada da casa, se deparando com Gaia. Largou as malas no chão e deixou com que ela corresse até ele, segurando-a quando pulou, já que estava abraçada com as pernas na cintura dele. Beijou-a lentamente, já que era a primeira vez que se viam depois de algumas semanas. Obviamente, houve risadas dos mais jovens, que não eram acostumados a verem aquilo. Deixou-a no chão depois de alguns segundos com um grande sorriso no rosto, aproveitando aquele momento.

O cheiro de coisas assando era presente em toda a casa. Aquilo fez com que Charles fechasse os olhos e sentisse o aroma saboroso que vinha da cozinha. Ben foi correndo para lá, provavelmente movido apenas por fome. O ravino não aprovava aquele tipo de situação, pois achava que era necessário estar limpo para depois comer. – Ben, você sabe que não pode comer antes de... – O sonserino parou para ouvir, mas o homem foi impedido por Gaia. – Bom, pode ir. – Deixou com que ele fosse comer, porém falou uma condição. – Mas não se esqueça de tomar banho depois, você pegou o cheiro de mofo do trem. – Deu um sorriso e pegou a mala que estava na entrada, caminhando com Gaia para o quarto. Sorriu ao ouvir o comentário da namorada, largando a mala no chão. – A viajem foi bem longa. Passei a maior parte do tempo conversando com os outros diretores, e como você sabe, o banco do trem não é para lá de confortável... – Quando chegaram perto da porta do quarto, Gaia e Charles pararam, ficando de frente um para o outro. Os dois se beijaram, ficando abraçados durante alguns segundos. Ele sabia que não teria muito mais tempo para aquilo, já que as férias não eram tão longas, por isso tentava passar a maior parte do tempo com a namorada. – É, vai ser bom para relaxar. – Comentou sobre tomar um banho, deixando a mala que carregava sobre a cama. Retirou todas as roupas e espalhou sobre a cama, pois precisava arrumar aquilo com mais calma. Caminhou para dentro do chuveiro acompanhado por Gaia, enquanto contava sobre tudo o que aconteceu em Hogwarts.

Depois que saiu do banho, Charles optou por uma roupa mais leve. Vestiu uma camiseta simples e uma calça confortável, saindo do quarto de mãos dadas com a namorada. Chegaram à cozinha e ele se deparou com May, Ben e Karina sentados na mesa, comendo. O casal sentou-se um do lado do outro, juntando-se a família. Gaia perguntou sobre como fora ser diretor da Corvinal, já que era uma experiência totalmente nova para ele. – Na verdade, eu achei bem legal. É muito cansativo, mas os ravinos me receberam bem, felizmente. Não fiz muitas mudanças na casa, apenas resolvi algumas coisas que havia sobre formandos e coisas desse tipo. – Quando recebeu o convite para se tornar diretor, Charles ficara muito feliz, pois estaria representando a sua casa. Já fora monitor e monitor chefe na sua estadia de Hogwarts, por isso era mais uma honra para a coleção. Pegou um morango vermelho de um prato e levou a boca de Gaia, que mordeu. Em seguida, ele sorriu e terminou de comer a fruta, voltando-se para os biscoitos. Mordeu um de baunilha e fechou os olhos, saboreando-o. – Nossa, está delicioso. – Comeu o resto do biscoito e voltou-se para a namorada, que perguntou aos sobrinhos sobre a escola. Quando os dois terminaram de falar, Charles deu um sorriso e confirmou. – Karina foi uma boa aluna durante o ano. Acredito que tenha talento para seguir a carreira de Magizoologia, pois respondia todas as minhas perguntas nas aulas. E Ben também foi um ótimo aluno, não ouvi nenhuma reclamação dele na Sala dos Professores, e sim muitos elogios. – Lançou um olhar de orgulho para os dois. – O que esteve fazendo enquanto eu estava fora? E a loja, como esteve? – Perguntou e olhou para Gaia, colocando café numa xícara.

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Ter Set 15, 2020 4:37 pm
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Matava a saudade de Charles pouco a pouco, afinal, ele tinha uma família que requeria a presença dele. Era o primeiro ano desde a morte do pai deles, por isso era importante ter momentos como aquele em família. Sem poder demorar tanto no banho descemos para jantar com o restante da família. – Onde está Aquiles? – O outro jovem ainda estava com a mãe, ela era uma mulher bastante ocupada que não morava ali, ela era alquimista no Cairo. Vez ou outra aparecia para falar com o menino, naquela ocasião ele não estava porque ela iria passar uma semana com ele. A família jantou junta, podemos ouvir algumas histórias sobre Hogwarts bem como contar como as coisas tinham ficado ali. – Maryse tem trabalhado com o Mungus, esperamos que ela tenha resultados positivos no seu elixir! – Comentei orgulhosa, eu realmente admirava a jovem alquimista, era tão inteligente e modesta. O tempo passou e o cansaço levou os mais jovens para o quarto, ajudei May a tirar a mesa e organizar a cozinha, era o tipo de ambiente familiar que me fazia muito bem.

Charles e eu voltamos para o quarto depois de organizar as coisas na cozinha, May foi para seu laboratório. Fui direto para cama me jogando sobre ela, estava cansada pelo dia de trabalho. – Eu tenho que confessar que esse mês recebi uns pedidos de leitura de varinha bem estranhos, fiquei com medo de ser como aquela vez que me meti em confusão. – Quando eu desconfiei de um crime depois de ler a varinha, eu realmente tinha medo do que ela podia me falar, era quase um tom sobrenatural. Me tremi toda sentando na cama novamente, era o tipo de coisa que contaria para ele num dia normal, mas como morava longe a maior parte do tempo, eu só podia contar depois de semanas. – Jeremy é um ótimo rapaz, ele me ajuda muito na loja e me sinto mais segura com ele também! – Falei sobre o jovem que ajudava na loja, ele era novo em torno de 21 anos, gostava de varinhas e basicamente era minha companhia. Não sabia o que Charles pensava sobre isso, mas esperava que não se importasse. Ele se sentou na cama e envolvi ele em um abraço por trás bem forte. – Não quero falar de trabalho agora! – Comentei aos risos, mas Charles tinha algo para falar, parei e escutei ele falar sobre os jogos mágicos, eu quase havia esquecido disso. O larguei e me afastei dele indo para a cabeceira da cama, não concordava com o que ele tinha feito, ir para um lugar perigoso para que? Cruzei os braços como uma menina fazendo birra. – Você é tão egoísta! – Revirei os olhos, já que ele nunca falou sobre isso até dizer que ia.

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Dom Out 11, 2020 3:43 pm
Gaia!
Subiram novamente para o quarto após arrumar as coisas que havia comido e bebido na cozinha, já que Charles já estava descansado e alimentado. Ele estava muito feliz por poder passa aquela noite com a namorada, estavam longe fazia vários dias. Um dos contras em trabalhar em Hogwarts era que não podiam se ver tão frequentemente quanto se trabalhasse como Magizoologista na Grã-Bretanha, pois apenas podiam se ver em certos eventos que aconteciam na escola. Porém, a doença havia afetado até aqueles encontros, pois fora basicamente proibido ir à Hogsmeade. Por isso não custava matar a saudade, em pelo menos um dia no mês. Gaia se jogou na cama arrumada dele, explicando como havia sido seu dia de trabalho. Charles sempre foi um namorado prestativo, que gostava de ouvir para depois falar o que estava pensando. – Esses bruxos das trevas não estão nem aí para o que der e vier. Como você disse, eles chegaram ao ponto de ir até o Olivaras e pedir leitura de varinha, após tudo que cometeram com elas! – Falou espantado, chutando a mala no chão para um canto do quarto. Sentou-se na cama e relaxou, apesar de passar a viagem toda sentado, toda aquela movimentação do trem o deixava com péssimas sensações.

Gaia voltou a falar sobre seu trabalho, desta vez sobre seu ajudante Jeremy. Charles realmente não se importava com a namorada trabalhar na companhia do garoto, pois não queria chateá-la. Já havia conversado com ele, era jovem e não parecia se interessar nela. Sabia que aquele menino era importante para ela também, pois era alguém a mais em meio aquelas situações que passava na loja. Quando Gaia falou sobre não querer falar sobre trabalho, um pensamento surgiu na cabeça de Charles, o qual precisava ser comunicado o mais rapidamente possível. Tomou uma expressão séria e olhou-a. – Antes de começarmos a aproveitar as nossas férias, preciso te contar uma coisa... – Gaia se sentou e analisou-o. – Você já deve ter ouvido falar da Maratona Mágica, né? Eu decidi me inscrever. Mandei a carta em Hogwarts e recebi a resposta poucas horas de voltar para a casa. Fui aceito e vou participar. – Charles manteve a expressão neutra, apesar de estar feliz por ter sido aceito, e triste por deixa-la. A reação da namorada foi de irritação: Chamou-o de egoísta. – Você sabe que quando faço essas coisas, é pensando sempre em nós! O prêmio é um valor altíssimo em galeões. Se eu ganhar, podemos passar meses viajando! – Não teve jeito. Ela continuava irritada e chateada. O ravino se arrependeu na hora de ter realizado a inscrição, pois ela fora feita no calor do momento. Mas não havia mais nada a ser feito.

Sabia que precisava mostrar os fatos para ela, por isso virou-se na direção da namorada com uma expressão séria. – Eu não queria que fosse dessa maneira, com brigas. A Maratona vai ser apenas algumas semanas. Não foram liberadas tantas informações, mas sei que vai ser perigoso. Sinto falta desses momentos aventureiros, quando cuidava dos animais e os tratava. – Fez uma pausa e pegou na mão de Gaia. – Porém, esses momentos já passaram. Eu realmente queria passar e aproveitar todos os nossos dias de férias junto de você, pois sei que também queria. Em Hogwarts, eu passo dias pensando nos momentos que joguei fora quando estive na sua companhia. Por favor, entenda o meu lado. – Olhou-a, com olhos de quem estava arrependido. – Eu também cometi um erro ao fazer essa inscrição... Deveríamos ter feito essa inscrição juntos, pensando no que iria acontecer se eu fosse ou não. Sei disso, mas, por favor, me entenda! – Olhou-a nos olhos e passou seus braços pelos seus ombros, tentando acalmá-la. Por mais irritada que ela estava, não se afastou. Provavelmente ela havia entendido. – O que nos resta é aproveitar as férias! – Deu um beijinho no rosto dela e saiu do quarto, sabia que Gaia precisava de um tempo para pensar e analisar tudo.

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Seg Fev 22, 2021 8:09 pm
Aproveitando o período em que estava de férias, Charles estava sentado na poltrona de seu quarto na Residência Crawford Snow, com um livro entre as mãos. O mesmo tratava-se do Livro de Estudos Avançados no Preparo de Poções, que havia deixado em sua estante. Nunca fora muito curioso sobre Poções, pois as áreas que mais gostava eram magizoologia e feitiços. Porém, é claro, sabia o quanto a área de pociologia era importante para as mesmas, já que como dizia, “Todas as matérias e áreas possuem uma utilidade, aliando-se e transformando-se em uma única”. Por isso abriu-o na primeira página, onde o autor explicava sobre a sobre história e a origem da pociologia. Segundo o mesmo, o ato de coletar, misturar, amassar e cozinhar plantas e outros ingredientes é um costume muito antigo. Bruxos e trouxas compartilhavam, e continuam compartilhando tal característica desde os primórdios, onde os mesmos utilizavam ingredientes coletáveis para preparar remédios, infusões e etc. Com o passar dos anos, ambas as sociedades acabaram acumulando muito conhecimento na área, que era compartilhado oralmente por séculos. Ou seja, o conhecimento de uma tataravó era compartilhado para a bisavó, depois para a avó e etc. Charles, apesar de saber que ambas as sociedades possuíam áreas relativamente parecidas, não sabia o quão importante poções, remédios e antídotos eram importantes para a sociedade trouxa. Claro que as mesmas se divergiam, separando-se quando os ingredientes mágicos eram adicionados a poção. Sentiu-se um tanto envergonhado por não saber de tal informação, que parecia naquele momento tão óbvia. [...] Charles percebeu que o tempo havia passado depois que seus olhos começaram a arder. Deixou o livro marcado e saiu dali para a Cozinha, pois a fome estava começando a dar sinais.
Relaxing
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Seg Abr 05, 2021 3:09 pm
Separação?
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Alguns dias para a volta às aulas Charles falou que iria para um encontro social com outros diretores e coordenadores de Hogwarts. Como parecia ser algo mais profissional, Gaia preferiu não ir com ele e o deixar falar sobre seu trabalho, até porque ela tinha muita encomenda de varinha para fazer, desde quando a loja foi destruída estava trabalhando arduamente para repor o estoque. Ficou na casa de Charles como era costume quando ele estava de férias, ajudava a família no serviço e fazia companhia para as crianças e irmã dele. Era realmente a família de Gaia, ou pelo menos como ela se sentia em relação a eles. No final da tarde e início da noite o namorado apareceu, ela terminava de pôr a mesa enquanto May, irmã dele, terminava o jantar. – Hey querido, como foi? – Ela tinha medo de ter atritos entre os diretores, o que era bem comum quando ela estudava em Hogwarts. Aparentemente Charles não tinha esse problema, o que era bom e ela relaxou, obviamente que reparou no cheiro de bebida na roupa dele. Ela sempre foi insegura no relacionamento e tentava melhorar isso, desde a última grande briga deles tentava não se encher de paranoias. Por isso apenas colocou as roupas para lavar e não fez tantas perguntas, eles jantaram, conversaram e foram dormir, Charles estava muito cansado e ela não se importou.

[...] Noutro dia Gaia levantou cedo, pois tinha que ir trabalhar, pegar um novo lote de madeiras que havia encomendado. Desceu e começou a preparar um chá, ela não queria acordar ninguém, ficou olhando pela janela até uma coruja cinzenta chegar com o jornal matinal, pagou e sentou para ler as notícias enquanto a água fervia. Logo na segunda página estava uma coluna de fofocas, sobre uma festa na mansão dos Phoenix que foi a beira da piscina, muitos casais, bebidas, brigas, beijos. – Espera...era onde Charles estava! – Ela ficou em choque, parou de respirar e lembrou do que ele falou. ‘Apenas um encontro de diretores’. Aquilo definitivamente não era um encontro profissional, era uma festa, com mulheres de biquíni na piscina. A matéria mencionava os diretores na piscina em uma brincadeira, ela podia ver Charles lá dentro e isso a enfureceu mais. – Cansado de tanto ficar na farra! – Concluiu ela, ficou em pé e subiu pisando forte para o quarto onde ele ainda dormia. A mão de Gaia tremia e ela parecia que ia surtar, seu rosto estava muito vermelho e ela subiu na cama batendo no peito dele com força. Charles acordou assustado e ela empurrou o jornal aperto na cara dele, mal conseguia formar uma frase.

Então é aí que foi sua reunião? É isso que chama de encontro de diretores? – Falou se afastando e ficando em pé, com as mãos na cintura andava de um lado para o outro, puxando o ar para poder respirar melhor. – Seu mentiroso! Não acredito que foi em uma festa, deveria estar com alguém para não fazer questão que eu vá. Essa loira...– ela falava da nova coordenadora de Hogwarts, os olhos de Gaia se encheram de lágrimas, mas ela aguentou e não chorou. – Eu achei que íamos bem, mas...você é um canalha Charles! – Ela falava entre os dentes, quando ele tentou se justificar ela perdeu o controle de novo. – CALA A BOCA, CALA A BOCA. NÃO ACREDITO MAIS EM VOCÊ! – Esbravejou, sua voz certamente acordaria todos da casa. Ela pulou na cama novamente desferindo golpes no peito do namorado com muita raiva, algo que machucava ela também. – Mentiroso! – Gritava ela.
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Qua Abr 07, 2021 4:38 pm
O encontro de diretores não fora nada do que Charles estava esperando. Sabia que haveria bebida e diversão, mas não sabia que seria todos os extremos. Pensava que seria como um encontro de amigos, mais formal. Mas não. Havia sido, no maior sentido da palavra, uma festa na piscina, com muita bebedeira. Não poderia falar que não havia se divertido, pois ele havia. Fora uma boa experiência, onde ele pudera conhecer melhor cada um dos diretores das casas. Além do mais, mostrar que as casas poderiam conviver bem entre si também era importante, pois não queria retornar ao período de revanchismo entre os alunos de diferentes casas. Quando estudava em Hogwarts sentia na pele que os diretores não se aturavam, sempre jogando indiretas sobre as características de cada uma das casas. Aquele tipo de situação tornava a escola num ambiente tóxico, algo que ele não desejava. Mesmo assim, decidiu ir embora alguns minutos mais cedo que seus colegas, visto que a brincadeira iniciada pelos mesmos já havia terminado. Ao chegar em casa, Gaia estava calma e com um sorriso no rosto, perguntando como havia sido. — Foi tudo bem. A gente bebeu um pouco e se divertiu bastante. Acho que vai ser importante para a parceria entre as casas. — Sua roupa cheirava a álcool, e sua pele ao cloro da piscina. A mesma, felizmente, já havia secado. Felizmente tudo estava bem.

[...] Depois daquela festa, Charles decidira dormir até mais tarde, visto que estava de férias. Era perto das 09:00 quando ele acordou, sentando-se na cama. Estava totalmente descansado, o que era algo bom para que seu dia fosse produtivo. Queria estudar um pouco durante a tarde, pois sabia o quão importante estudar antes do ano letivo era. A casa estava num total silêncio, até que pode ouvir barulhos de passos vindo de fora do quarto. Provavelmente era May ou Gaia, pois ambas continuavam trabalhando durante as férias de Hogwarts e precisavam acordar em horário específicos. Sorriu de canto ao ver que era a namorada, mas logo fechou a cara. A mesma estava com a expressão irritada e segurava um jornal na mão, a beira de chorar. O que havia acontecido de tão mal? Encaminhou-se até ele e literalmente esfregou a edição em seu rosto, fazendo-o recuar. Certamente era algo grave, e envolvia ambos. Pegou o jornal e iniciou a leitura do mesmo rapidamente. Não havia nada ali. Passou pelas outras edições até encontrar uma da coluna de fofocas, que falava sobre uma festa: A festa Phoenix. Existia uma imagem ali, onde diversas pessoas bebiam. No canto da imagem, estava Charles, de óculos escuros, e camiseta clara, traje que havia ido até a festa. Que situação que havia se colocado? Não havia feito nada de mais, e nada que ferisse o relacionamento de ambos. Mas o Profeta Diário parecia dizer o contrário.

Gaia estava enfurecida questionando-o sobre o que havia acontecido, batendo o jornal em seu rosto. — Eu nunca disse que isso era uma reunião! Deixei bem claro que se tratava de um encontro mais infor. Não era como eu imaginava, e... — A mulher o interrompeu, xingando-o de mentiroso e colocando Alexandra, a nova coordenadora de Hogwarts, no meio. — Estar com alguém? Eu prometo que a única coisa que fiz foi me divertir com os outros diretores. Só isso. — Sua expressão séria havia se tornado de sofrimento. Não queria passar por tudo que tinha passado com Gaia alguns anos atrás novamente. Gaia estava enfurecida, questionando-o. — E essa loira é a coordenadora de Hogwarts. Conhecia-a ontem mesmo. — Quando achava que estava acalmando-a, a namorada xingou-o de babaca, com os olhos cheios de lágrima. Tudo que havia contado era a verdade, mas tudo que falava soava como mentiras. — Você acha que eu sou capaz de te trair depois de tudo que a gente passou? Você parece não me conhecer às vezes... — Fez uma expressão triste e se surpreendeu quando Gaia pulou sobre a cama, esmurrando-o no peito e mandando que ele calasse a boca. Deixou-a fazer o que ela queria, não segurando-a. A mesma o esmurrou até que as lágrimas explodissem de seus olhos, topando-os com as mãos. Charles puxou-a para perto com certa força e abraçou-a, apertando-a contra si. Sentiu as lágrimas caírem em seu pescoço, abalado.
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Sáb Abr 10, 2021 5:26 am
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Charles tentou explicar o ocorrido, mas Gaia não estava em condições de escutar pois sua cólera já havia atingido níveis não alcançado anteriormente. Gaia nunca fez nada semelhante, apesar de sentir ciúmes dele em todos aqueles anos não precisou brigar. Só que aquilo era o culminar de muitas outras coisas, vários sentimentos e lembranças do descaso de Charles por ela. Não entendia como ele era tão frio com ela, como mesmo depois de terem uma conversa franca sobre incluir um ao outro na vida, planos e futuro, ela se sentia cada vez mais deixada de fora. Ela estava cansada, seu namorado não parecia ver isso diariamente, quando ela novamente diminuiu-se para se encaixar na vida dela. Era um movimento que só ela fazia, pois o homem não mudava em nenhuma circustancia. Ela bateu nele extravasando sua raiva, mas suas mãos delicadas já doíam e a força parecia deixar ela. Com o corpo envolto pelos braços de Charles ela chorou, alto e copiosamente. A respiração irrugular foi se acalmando, ela foi se acalmando parada agora tão perto de Charles. – Não o conheço mais, de fato! – Ela falou para ele com a voz rouca, ainda era possível ver a raiva na voz dela.

Não demorou para se afastar e olhar diretamente para a face do Snow. – Não é só essa festa, você sabe disso, está distante...– sentiu um nó na garganta e olhou para baixo, limpou o rosto e voltou a falar. – Novamente não me inclui na sua vida. Na verdade, depois da conversa no três vassoura pouca coisa mudou, a não ser sua apatia. – Ela saiu da cama para não voltar a esmurrar ele. Estava com raiva e quanto mais pensava mas coisas mais ficava enfurecida. – Eu tive a loja destruída, onde você estava? Indo beber com amigos e mulheres! Nunca está comigo, estou num relacionamento completamente sozinha! – Afirmou ela abrindo os braços, chegou perto do armário e o abriu, puxando uma mochila do alto. Aquele quarto havia muita coisa dela, pois ficava tanto tempo ali que nem dormia mais no seu apartamento. Colocou algumas de suas roupas dentro, ela iria para o centro de Londres e provavelmente ficaria em um hotel, tinha assuntos a serem tratados, não podia se dá ao luxo de deixar aquilo a atrasar. Gaia ouviu Charles falar, as desculpas já eram ofensivas para ela e num ato raivoso ela puxou muitas roupas para fora do guarda roupa de uma vez. Foram espalhadas pelo chão e ela jogou a mochila contra ele acertando o criado mudo perto da cama.

Cala a boca, nem você acredita mais em suas palavras Charles! –rosnou ela. Charles estava em pé, a tentativa de aproximação não deu certo. Porque ela voltou a empurrar ele, virou-se e chutou a escrivaninha. Charles precisou segurar ela novamente, afinal, Gaia estava se colocando em risco e se machucando ao quebrar as coisas do quarto dele.  – Me largue! Seu mentiroso, não toque mais em mim! Não sei porque ainda se dá ao trabalho. Não é você que quer pagar de solteiro para todos? Odeio você! Me largue! – Ela se debateu. Obviamente que eles faziam demasiado barulho. May, Irma mais nova de Charles, entrou no quarto assustada e descabelada. Gaia então percebeu em que proporção haviam chegado.

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Quarto de Charles Empty Re: Quarto de Charles

Seg Abr 12, 2021 5:01 pm
Gaia então se afastou do abraço do homem, com a expressão furiosa. Ele tinha certeza, de que de ali para a frente, eles não seriam mais os mesmos. Ou se uniriam mais fortemente que nunca, ou se separariam com uma certeza única de nunca mais voltarem. O pior era que ele tinha certeza de que tudo aquilo havia acontecido por escolhas que havia feito. E trabalhar em Hogwarts era uma delas. No entanto, a resposta de Gaia à pergunta retórica de Charles abalou-o. A namorada falou tal frase com uma convicção surpreendente, atingindo-o. Que eles haviam mudado era claro, principalmente depois daquele período em que se afastaram. Porém, naquele momento se perguntou: Ele a merecia? Bom, até a seguinte situação tinha certeza que não. Não a incluía em sua vida, e raramente conversavam sobre coisas que aconteciam na vida de um do outro. Apenas a observava enquanto a mesma falava as duras verdades na cara dele. O que o mais afetou, no entanto, fora quando ela o disse sobre a loja. — Eu te abandonei? O Ministério já reconstruiu todas as lojas e eu te dei apoio emocional durante todo o tempo! — Ele realmente havia dado apoio emocional para ela? Não tinha certeza.

Assim que o homem finalizou a frase, Gaia abriu o guarda-roupa de ambos e começou a guardar sua roupa dentro de uma mochila. Enquanto fazia tal ato, a mesma voltou a se descontrolar, parando o que estava fazendo, empurrando-o e chutando a escrivaninha próxima aos mesmos. Antes que ela surtasse mais do que já estava, Charles segurou-a pelos braços, tentando controla-la. Mas a mesma começou a se debater, xingando-o. Em seguida, May, irmã do homem, apareceu ali, descabelada, perguntando o que havia acontecido. Certamente havia acordado depois do barulho que ele e a namorada haviam feito. Gaia então abaixou a cabeça e colocou as mãos nos olhos aproximando-se da mulher, saindo dali. Pode notar o olhar de dúvida e desgosto que irmã lançou em direção ao irmão antes de sair. Por alguns momentos, Charles ficou ali, parado. Como se tivesse algo o prendendo. E realmente tinha. Era a culpa. Tudo que Gaia havia falado para o mesmo fazia-o refletir. Não gostava daquele sentimento, principalmente por ele ser o problema de tudo. Não tirava em nenhum momento a razão da namorada. Tinha receio do que poderia acontecer dali para a frente, principalmente por saber que eles iriam se afastar. Aquilo era indiscutível, e realmente aconteceria.

O que o tirou do transe foi o barulho da campainha tocando. Inicialmente desejou não ter que sair dali, pois preferia ficar remoendo tudo aquilo sozinho. No entanto, quem estava na porta parecia ser insistente. Por isso, trocou-se rapidamente, tirando a roupa de dormir e vestindo uma calça e uma camiseta simples. Enquanto descia pelas escadas olhou para a porta do quarto de May, que estava fechada. Tentou esquecer tudo que havia acabado de acontecer e colocou uma expressão normal no rosto. Abriu-a rapidamente e deu de cara com Jeremy, ajudante de Gaia, na porta, com a expressão séria, pedindo para ver a mulher. Ele e Charles nunca tiveram uma relação boa, principalmente pelo homem saber do desejo do ajudante sobre a namorada. Instantaneamente fechou a cara e respondeu secamente, tentando fechar a porta. — Infelizmente ela está ocupada no momento. Volte outra hora, ou nem precisa voltar. — Sorriu, com o deboche evidente, fechando a porta. No entanto, o homem segurou a porta com a mão, forçando-a. Charles abriu-a novamente e, com a expressão irritada, escutou o que o homem tinha a dizer, tratando-se exatamente da primeira frase do mesmo: Que precisava ver Gaia. — Eu já te disse. Ela está ocupada e não deseja ver ninguém que não seja importante. — Quando forçou a porta novamente para fechá-la, ouviu Gaia se pronunciar, do alto da escada.
Love is hard to be understood
"Happiness can be found even in the darkest of times, when one only remembers to turn on the lights". Dumbledore, Alvo.
(C) Ross


Ficha Mágica
Ano Escolar: Formado
Escola de Magia: Hogwarts
Casa: Não Possui
N.O.M.s: Excede Expectativas
N.I.E.M.s: Excede Expectativas
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Qui Abr 22, 2021 1:25 pm
Separação?
Responsável pela Varinha Olivaras – Neta do Sr. Olivaras. Família H. Cowen – Formada pela Corvinal – Namorada de Charles Henry Crawford – Filha de Helena e John.

Quando May apareceu Gaia ainda estava exaltada, mas a voz da jovem a fez cair em si, parou de se debater respirando de forma pesada. May tirou a loira dos braços de Charles, a pegando com firmeza e delicadeza para fora do quarto com Gaia chorando copiosamente. As duas foram para o quarto da mais nova e Gaia se jogou na cama abraçando um travesseiro. – Me desculpa! – Estava envergonhada da situação e do seu descontrole, depois de anos de namoro aquela foi a primeira vez que Gaia realmente perdeu o controle e quebrou tudo. Sua raiva foi passando e apenas tristeza ficou, recebeu um cafuné da morena. Gaia conheceu a menina com 15 anos, os anos juntas as tornaram próximas como se ela fosse irmã mais velha. Gostava de como a mais nova era delicada, dedicada e amorosa com todos da família. Aos pouco com May tocando o seu cabelo pode ficar mais calma. Contou o que aconteceu e o motivo de ter surtado, estava tão triste com Charles que pensava que não teria mais jeito. – Tenho tanto trabalho para fazer hoje, não sei como eu vou conseguir. Preciso avisar Jeremy! – Gaia deixou a cama e usou uma das cartas de May para avisar o seu funcionário. Pois a entrega de madeira de varinhas era naquele dia, alguém precisava ir receber. Ela falou pouca coisa, mas Jeremy sabia como o relacionamento dela estava por um fio a meses, o afastamento deles era nítido.

May tentou amenizar a situação, já que ela queria que Gaia continuasse na família. Mas a Cowen estava muito triste para ouvir. – Estou cansada, é sempre a mesma história. Não acho que Charles esteja interessado mais, é só comodidade! – Afirmou ela, limpou o rosto e olhou no espelho seu estado caótico. Voltou a sentar na cama lembrando que havia começado a preparar o café da manhã. Gaia não podia ficar ali, vestiu um casaco de May pronta para ir embora. Desceu as escadas até ouvir Charles falando com alguém, notou que era Jeremy. Como ele chegou tão rápido? – Jeremy? – olhou curiosa para o jovem e depois para Charles. Sua face ainda corada e inchada pelo choro. Charles estava tentando fazer o jovem ir embora. – Não estou ocupada, na verdade imaginei que fosse direto para a loja. – Ela se aproximou de Jeremy passando por Charles sem olhar para o mesmo. – Também estou indo, temos muito para fazer. – Finalizou ela. Virou-se para May e o namorado olhando para ele. No entanto, perdeu a coragem de falar e saiu dali com Jeremy.

「R」

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Seg Abr 26, 2021 4:10 pm
Talvez, o pior sentimento que Charles já havia sentido fora ver Gaia saindo dali com outro homem. Sentiu um aperto no coração tão forte que ficou alguns minutos parado ali, com a porta fechada, encarando a mesma. Ouviu os passos de May a levarem até o quarto novamente. Nem sua irmã, sua única irmã, o apoiaria naquele momento. Claro, tudo se dava por conta de um erro seu. Todos poderiam falar que errar uma vez é normal. Mas duas vezes, é burrice. E ele já havia gastado a chance das duas vezes. Aquela era o erro mais idiota, é claro. Talvez aquele fosse o fim de seu relacionamento. Sentou-se com as costas na porta e envolveu seus joelhos com os braços, mantendo a cabeça baixa. Só queria pensar um pouco. Refletir no que havia feito. Nada poderia corrigir seu erro. Mesmo que Gaia o perdoasse, ainda teria que carregar a culpa de uma briga que ele mesmo havia causado, e que poderia refletir muito em seu relacionamento futuramente.

Ainda naquela posição, ele ouviu um barulho de asas, que parou próximo a si. Levantou a cabeça rapidamente e viu sua coruja ao seu lado. Snow, nome da mesma, era responsável por trazer o jornal e levar o dinheiro diariamente até o Profeta Diário. Não sabia o que a coruja desejava, por isso concentrou-se até ativar sua habilidade. Respirou fundo e livrou a mente de sentimentos ruins, ativando a mesma. Ah, oi Snow. Você teve algum problema no Profeta Diário? Perguntou, com a voz um tanto baixa. Não, senhor. Apenas vim te fazer um comunicado importante. — Charles pôde sentir que a coruja emanava preocupação e uma ponta de tristeza, preocupando-o. Aconteceu algo? Abaixou os joelhos e cruzou as pernas, observando-a. Sim. Eu senti uma aura ruim emanar daquele homem loiro que veio aqui anteriormente. Ele tem segundas intenções, e parece que quer fazer algo que te fira muito. — Charles instantaneamente levantou-se: Jeremy claramente queria machucá-lo.

Agradeço a sua ajuda, Snow. Pode ter certeza de que você me ajudou muito. — Aquilo deu para si uma energia de ânimo. Ainda estava chateado com a situação, mas era como se pudesse correr uma maratona naquele instante. Correu para seu quarto e vestiu roupas mais adequadas para sair de casa do que as que vestia. Desde o momento em que havia o visto pela primeira vez, sabia que existia algo. Porém, era natural sentir ciúmes. Gaia nunca havia falado nada sobre algum ato estranho pela parte do funcionário. Provavelmente nada acontecera, ou ela estaria o traindo. Porém, era uma chance pequena. A mulher sempre foi muito fiel, desde o início do namoro de ambos. No entanto, as coisas vão mudando. Vestiu uma jeans, uma camiseta simples e pegou a varinha sobre a cabeceira da cama. Gaia não precisava dele, isso ele estava ciente. Mas não poderia deixa-la com Jeremy. Não se importava com o que ele faria consigo mesmo, apenas estava receoso quanto à namorada. Abriu a porta de saída rapidamente e trancou-a em seguida, guardando a varinha no bolso e aparatando até o Beco Diagonal em direção ao Varinhas Olivaras.
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