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Qui maio 28, 2020 6:39 pm
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Sáb Mar 27, 2021 4:09 pm

Uma Entrevista de Emprego


A Candidatura


Eu estava nervosa com aquela entrevista. Tinha pouco tempo que vim morar na Grande Bretanha, mais especificamente para a Escócia. Era tudo diferente, desde o clima até a mão dos carros trouxas. Minhas roupas de tecido fino não me seriam muito úteis na maior parte do tempo ali. Precisei comprar roupas novas, ainda bem que meus parentes escoceses me ajudaram.

Naquele dia, eu estava vestida com meu melhor traje: blusa social preta com o botão de cima aberto, saia comprida sem estampas, uma sapatilha nos pés e o cabelo solto nas costas. Tomara que meu tom de pele não fosse um fator decisivo para a contratação.

Entrei no hospital pouco mais de uma hora antes do horário marcado para a entrevista de emprego. Eu não queria me atrasar ou me perder pelo caminho. Tinha apenas enviado uma coruja até lá, nunca o tinha visitado. Na recepção informei meu propósito ali e fui direcionada até o sétimo andar, onde a administração me veria para algumas perguntas sobre mim.

Subi as escadas lentamente, não precisava correr já que estava com tempo de sobra. Quando cheguei no último andar, estava arfando um pouco e parei para recuperar o fôlego. Os minutos se passavam lentamente para o meu gosto. O relógio na parede informava que ainda faltavam cerca de vinte minutos. Tentei me recompor e não demorou muito para ser chamada.

-Olá, senhorita Pippa. Seja bem vinda ao Hospital Saint Mungus. - um homem me recebeu educadamente. -Sente-se, por gentileza. E me diga, por que você escolheu o cargo de Curandeira Clínica na Ala de Acidentes com Artefatos Mágicos?

-Obrigada pela oportunidade. Escolhi o cargo com base na minha experiência em Ilvermorny e posteriormente nas minhas viagens pelo mundo. Eu sempre fui curiosa e por isso precisei me aperfeiçoar em feitiços de cura, para não precisar de curandeiros por perto a todo momento. Durante minha viagem pelo mundo, enfrentei muitas situações de risco e graças aos meus conhecimentos, cá estou. - sorri nervosa. Não era mentira, mas não sabia como poderia ser interpretado.

-Fico feliz em saber de sua experiência. Então você terminou a formação básica bruxa e saiu em viagens, certo?

-Isso mesmo, eu terminei a escola e fui conhecer o mundo. Acreditava e ainda acredito que seja uma ótima forma de conhecer diferentes culturas e adquirir diferentes conhecimentos.

-E o que te faz ser mais qualificada que outros bruxos para este cargo?

-Bom, certamente eu não tenho alguns conhecimentos de quem cursou a Academia, mas posso garantir de que darei o meu melhor para obter esses conhecimentos no decorrer das práticas.

-E quanto suas qualidades e defeitos? Compartilhe comigo o que você acha de si mesma.

-Eu sou curiosa, gosto de aprender e os professores me elogiavam muito. Mas também sou cabeça dura para algumas coisas, talvez libertina demais para alguns gostos e defendo com tudo o que acredito.

Findando o questionário, o homem agradeceu minha presença e disse que me enviaria uma coruja se eu fosse aprovada. Saí dali esperançosa, o cara parecia um engomadinho que nunca faria o que fiz em toda a vida, mas esperava que entendesse minha forma diferente de ver o mundo.


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Qui Abr 01, 2021 3:29 pm

Trying

Entrevista
Engolindo em seco Jiho ajeitou seu vestido rapidamente, passando seus olhos pelas cadeiras ocupadas. Ela não sabia ao certo se todos ali competiam pela mesma vaga que ela ansiava ocupar, mas conseguia reconhecer dentre os bruxos alguns companheiros de Hogwarts. O que não era nem de longe animador. Aquela seria a primeira entrevista que participaria e ainda que a mãe a houvesse tranquilizado em sua carta, sabia que não seria tão fácil.

— Jiho Song — a porta da direção se abriu, mostrando a face de um homem mais velho. Parecia inteligente e sua feição seria deixou-a ainda mais apreensiva. Se levantou rapidamente e se permitiu passar pela sala, sentando na cadeira que havia sido indicada. — Muito bem senhorita Song, você se candidatou para uma de nossas vagas para estagiaria, tem predileção por alguma área em especifico? — questionou o homem, nem se quer se apresentando antes de começar a questiona-la.

— Todas as áreas me interessam, mas se fosse pra escolher dentre uma das que são ofertadas eu escolheria a área de Poções  — anunciou Jiho, buscando conter seu ímpeto de mordiscar o lábio inferior. — Você viu a quantidade de pessoas lá fora senhorita Song, o que te faz mais qualificada para o cargo do que qualquer um daqueles bruxos? — questionou focando seus olhos na jovem corvina. Jiho não sabia ao certo o que faria dela melhor do que eles, mas ela sabia o que a levara a querer ocupar aquele cargo.

— Eu acredito que o que pode me tornar mais qualificada seja minha grande predileção por Poções, sempre foi uma das matérias que mais me apeteceu — anunciou Jiho, apoiando as mãos sob seu colo. — Quais seriam suas qualidades e quais seriam seus defeitos? — perguntou o entrevistador servindo-se de um copo de água. — Acredito que meu maior defeito seja a minha teimosia e minha maior qualidade seja a minha curiosidade — respondeu focando seus olhos no do entrevistador, o homem parecia tentar de tudo para deixa-la desconfortável.

— Você disse que sua maior qualidade é sua curiosidade, mas até agora ainda não te disse meu nome e você não me pareceu interessada em descobri-lo. Qual seria a razão? — questionou fazendo com que Jiho se alarmasse levemente, não pensou que suas palavras seriam contestadas de imediato. — O senhor não informou o seu nome, mas seu crachá o revelou. Busquei portanto, manter sua privacidade tratando-o com a devida formalidade  — anunciou a bruxinha apontando discretamente para o crachá que se posicionava no jaleco branco de Adrian, o entrevistador.

Movendo a cabeça em sinal de concordância, Adrian buscou esconder o sorriso discreto que se formou em seus lábios. — O que te levou a escolher essa profissão em especifico? — questionou Adrian, ofertando um copo de água para Jiho que aceitou prontamente. — Como eu disse anteriormente, poções sempre me chamaram atenção. Desde a forma de preparo, até as técnicas que devem ser utilizadas para que nada saia errado e se sair, saber como lidar com aquilo — respondeu, dando um gole em sua água em seguida.

— Me fale um pouco sobre a sua formação acadêmica — exclamou Adrian, recostando-se em sua cadeira. — Atualmente, sou aluna de Hogwarts. Faço parte da Corvinal, cursando o quinto ano — disse colocando o copo agora vazio em cima da mesa. — Bom, por agora é só senhorita Song. Caso você tenha conseguido a vaga, recebera uma carta de admissão com data de inicio e período de trabalho — finalizou Adrian, se levantando e caminhando em direção a porta. Jiho o seguiu, se despedindo agilmente.

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Ter Abr 06, 2021 12:31 pm


“Eu quero ganhar. Não quero ser tratada com igualdade. Em meu coração, eu quero ser melhor que eles. (Holly Black).”

▬ St. Mungus ▬

— Sabe, a maioria das pessoas se sentem ansiosas antes de uma entrevista de emprego. — Song Ji Ho provocou o irmão, que no momento estava sentado na recepção do departamento pessoal do St. Mungus aguardando seu nome ser chamado pela recrutadora.

— Eu não — Respondeu Dae, sem se deixar abalar. — E antes que me pergunte, também não estou nervoso.

— E por que não? — Quis saber ela.

Os olhos de Dae encontraram os da irmã, que parecia ter absorvido os sentimentos pré-entrevista que deveriam pertencer a sua irmã. — Não posso conquistar algo que nunca me pertenceu, vou dar meu melhor e se não der certo é porque a vaga não era minha. — O garoto deu de ombros, como se não se importasse. Mas importava sim, não aquela vaga em específico, mas a chance de fazer parte do hospital, de poder aprender e desenvolver habilidades antes de se formar e no futuro, conseguir ser especialista no departamento com o qual realmente sonhava.

Ji ho fez uma careta e estava pronta para iniciar mais um longo discurso quando o nome de Dae foi anunciado na recepção. O garoto se levantou rapidamente, ajeitou a camisa e tocou brevemente a mão da gêmea antes de dar em direção a recrutadora, que já o aguardava na porta.

— Normalmente faríamos a entrevista junto ao chefe do departamento que você candidatou no hospital, mas tivemos um surto de catapora de dragão e a ala de acidentes mágicos está em surto então farei a entrevista sozinha hoje. Sou Mikaela Gaertner, é um prazer conhecê-lo senhor Song. —  A loira apontou a cadeira em frente a mesa principal do escritório, a qual Dae ocupou rapidamente enquanto Mikaela fechava a porta.  

— O prazer é meu, fico feliz que tenham me dado a chance de me apresentar formalmente, achei que recusariam meu currículo pela falta de habilidades — O sonserino sorriu um tanto envergonhado.

— O hospital gosta de contratar jovens sem experiencia e treiná-los de acordo com os procedimentos do hospital, então isso não é um problema. — Mikaela puxou uma ficha de Dae e se sentou em frente a ele. — Ala de acidentes mágicos certo? — Com um aceno de cabeça o Sonserino confirmou a informação. — Com tantas alas no hospital o que te fez escolher essa?

— A maioria está ocupada e o necrotério não me parecia o melhor jeito de começar a treinar — Respondeu sincero. — Eu estudei cada uma das áreas com estágio disponível e eu sinceramente não acho que tenha perfil para a maioria delas, minha mãe é médica e ela sempre teve um fascínio especial por seus pacientes. Ela é muito atenciosa e as vezes nos contava histórias de como tinha salvado seus pacientes de morrerem depois de terem sido atacados por criaturas perigosas. Inicialmente era para esse departamento que eu queria me candidatar — Dae explicou de forma cuidadosa, buscando maneiras de fazer a recrutadora entender o que ele procurava naquele estágio.

— A vaga estava ocupada. Então procurei por outra que me permitisse aprender no hospital até conseguir me formar e talvez me tornar um médico que seja capaz de salvar pacientes como a minha mãe. Eu acredito que a área de acidentes mágicos possa me trazer essa experiencia e me permitir ajudar e desenvolver as habilidades que preciso para mais tarde poder assumir a profissão que realmente quero.

— Imagino que sua mãe deve ter te influenciado a ser médico. — A recrutadora riu, anotando algo no papel a sua frente.

— Acho que foram mais as histórias dela do que ela, na verdade. Minha mãe sempre foi muito ocupada, mas também sempre deu o melhor de si.

— Certo, e como é na escola? Você participa de grupos, é do time de quadribol? Quais suas realizações?

— Eu sou como qualquer outro estudante. As vezes eu durmo nas aulas e as vezes não quero participar delas, eu faço tarefas, respondo as perguntas dos professores, me atrapalho criando poções e sou fascinado por criaturas mágicas! — E realmente era, Dae adorava participar das aulas do professor Charles, que sempre trazia surpresas consideráveis para a sala. — Eu não jogo no time, tenho medo de altura então não seria de grande ajuda, já estou no quinto ano e mesmo assim não tenho grandes realizações, mas eu me dedico as coisas que faço e quando gosto de alguma coisa tento dar tudo de mim para que funcione de verdade.

— E o porquê você acha que merece esse cargo mais do que outro estudante? — Dae não sabia dizer se estava indo bem ou não, também não conseguia identificar sinais que pudessem denunciar para que lado pendia a recrutadora, portanto só podia escolher a única estratégia que conhecia: Ser sincero.

— Você não vai achar alguém mais apaixonado do que eu. É verdade que não tenho nenhuma habilidade, não me destaco entre os estudantes agora, sou discreto e as vezes muito distraído. Mas eu sou ambicioso e eu quero ser melhor que eles, não quero ser apenas inteligente ou dedicado, quero ser gentil, leal e amigo. Quero ser ter confiança suficiente para demonstrar minhas habilidades e quero aprender tudo que puder enquanto ainda sou jovem, e quando velho, gostaria de continuar aprendendo ainda mais. Eu quero ser criativo e sonhador, quero poder ajudar outras pessoas. Eu quero ser tudo e justamente por isso que eu serei melhor que eles.

Uma sensação estranha tomou conta do corpo do garoto, que finalmente tinha libertado tudo que tinha improvisado minutos antes na sala da recepção. Dae não tinha se preparado para a entrevista, ele nem sabia como! Com quinze anos de idade não são muitos jovens que se preparam para a vida, a maioria aguarda o último ano da escola para tentar algo e inicialmente ele queria ser um deles. Ter uma vida tranquila, estudar e ler livros de fantasia trouxa que lhe permitiriam viajar por reinos desconhecidos. Mas Jiho passou para uma vaga no hospital e ele se viu querendo fazer parte daquele mundo também. Um mundo que só visualizava através das histórias de sua mãe, onde super-heróis vestindo jalecos realmente salvavam vidas.

— É tudo por hoje, entramos em contato nos próximos dias com o resultado. Estarei na torcida por você Song Dae Hyun.

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Dom Abr 18, 2021 2:47 pm
tell me now
o futuro é a unica coisa que não vai te abandonar, ele falou. O futuro sempre vai te encontrar. Não precisa fazer nada, o futuro te encontra. Assim como a terra sempre termina no mar.
Marianne Wiggins, A invisivel maquina do mundo.
Existe uma teoria que diz que o simples ato do bater de asas de uma borboleta poderia gerar um tornado do outro lado do mundo, causando assim estragos de proporções gigantescas. Essa é a Teoria do Caos. Ela se trata de como pequenos acontecimentos, por menos que estes sejam, podem provocar grandes consequências no futuro. E por mais que pareça apavorante, essa lei universal está presente no cotidiano a todo instante. Afinal, todo ser humano já se questionou pelo menos uma vez em sua vida o que seria se uma decisão tivesse sido tomada de outra forma. Ou se decidisse não aceitar aquela proposta. Ou não sair de casa naquele determinado dia. Ou escolher outra profissão. Ou não conhecer as pessoas que convive. Essas são apenas algumas das infinitas probabilidades que levam as pessoas a terem a vida que levam no presente. Uma série de mínimos fatores define quem somos e tudo aquilo que está à nossa volta.

E esse aglomerado de questões atormentou a pequena cabeça de Brinna naquela manhã quando a mesma se pôs em frente à sala do departamento pessoal da Mungus, seu estômago se remexia, como se as borboletas que ela acreditava morarem ali, desejassem alçar vôos para sua almejada liberdade. A loira não tinha ninguém por só naquele dia então foi guiada ao hospital por um docente de sua instituição educativa na boa vontade que ele possui-aー Apenas fique calma, não há com o que se preocupar, você está passando por uma das melhores experiências de sua vida. Por mais que seja normal o nervosismo, apenas relaxe e aproveite. Agora vá, estão te chamando ー A criança sorriu olhando para  o homem e então adentrando ao  consultório  e vendo um homem, alto e loiro sentado atrás de uma mesa. Com um sorriso simpático ele fez um sinal para que ela se sentasse na cadeira vazia à sua frente pigarreando. ー Srta. Rose, seja bem vindo, sou Caelum Laziér, responsável pelo nosso departamento pessoal. Vi aqui que a senhora apesar da pouca idade tem um currículo muito bom quando se trata da área de alquimia, poções e transfigurações e quero parabenizar a senhorita por isso. Para que eu possa te contratar, preciso que me diga o porque deveria fazer isso, me convença que você é a melhor candidata para a vaga e não um dos rapaz que se encontra atrás daquela porta neste exato momento. ー Diversos pensamentos correram a mente da criança, que brincava com suas unhas dos polegares naquele momento uma na outra para poder manter a calma, ela suspirou e voltou a fitar o homem com um sorriso quase infantil nos lábios ー Não tenho uma resposta formulada para esta pergunta, mas eu quero trabalhar aqui pois não quero ser mais uma boca para minha mãe alimentar com o pouco que ganha mensalmente, e se não for aqui, que é uma área que total me traz um conforto para realizar sejam lá quais seriam minhas funções, eu não veria sentido, pois aprendi desde sempre, que quem não trabalha com aquilo que ama, acaba se frustrando, e Alquimia é algo que me atrai ao longo dos anos, pois é minha disciplina favorita em Hogwarts. ー a criança voltou a fitar o homem ー Posso não ser a melhor no que vou fazer, mas irei me esforçar para aprender tudo que me for ensinado, pois se tem algo que posso ser é intruída, aprendo rápido e sou muito curiosa ー ela continuava tímida e receosa, como de costume não se achava capaz de exercer aquela profissão em partes por ouvir isso desde muito cedo dentro de sua própria casa.


A entrevista transcorreu sem muitos mais problemas o homem vez ou outra fazia perguntas sobre ela, sobre sua família e ao fim, com um sorriso quase pesaroso, ele correu os olhos pelos papéis ーCom apenas uma palavra boa e uma ruim, me descreva você ー ela pensou por alguns instantes e como um salto respondeu  ー perfeccionista e inconstante  ー o homem a olhou com sua sobrancelha negra arqueada em virtude de palavras tão distintas ー E porque ambas as palavras?ー a criança suspirou levemente, forçou um sorriso e voltou a falar olhando suas mãos ー  De onde eu venho, te cobram a perfeição o tempo inteiro, e eu aprendi a ser perfeita, a filha perfeita, a sobrinha perfeita e a irmã perfeita, tanto que estou aqui lutando com dois garotos mais velhos que eu por uma vaga que eles podem ter mais atributos e inconstante pelos mesmos motivos, eu acabo me cobrando demais para alcançar minha perfeição, desde que me conheço por gente sempre tive que lutar dentro de casa para provar que eu merecia estar lá dentro, e quando meu pai simplesmente sumiu, tudo só piorou, porque as cobranças de minha mãe não se tornaram menores, pelo contrario, o estudo e as atividades extras eram tudo que eu tinha para fugir do frenezi que tinha se tornado minha vida.ー pelo seu olhar, a menina pode perceber o que ele diria e começou a pensar em sua resposta  ーEntão, para finalizarmos. Me descreva você, por completo, quem é Brinna Morgan Rose. ー   ela sorriu engolindo em seco  ー Brinna Morgan Rosa, ou só Brinna é uma pessoa alegre, animada e colaborativa, super curiosa e que está sempre aberta para novos aprendizados. Uma garota que faria qualquer coisa para salvar as irmãs do perigo iminente e que lutaria, luta com unhas e dentes para se destacar em uma casa onde não somente ela faz isso mas também as três irmãs e os primos ainda pequenos demais para saber no que estão metidos. Uma garota que foi forçada a crescer e que passou muita coisa até o exato momento. Uma garota que merece uma chance de fugir da loucura que sua vida é e de poder pensar um pouco em si sem ter os fantasmas de sua passado a assombrando. ー ele sorriu e esticou sua mão a menina ーFoi um prazer poder te conhecer, espero nos vermos em breve ー  eles apertaram as mãos e Brinna fez um aceno com a cabeça como se agradecesse silenciosamente, logo depois deixou a sala ouvindo o próximo rapaz ser chamado e então volto para Hogwarts e para suas atividades comuns.

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Chiara Noiret-Vacchiano

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Sáb maio 15, 2021 2:29 am


interview


Apesar de curiosa, não encontrava-se nervosa. Era seu emprego dos sonhos? Sim; mas havia trabalhado e estudado o suficiente para estar ali, concorrendo a vaga de pesquisadora. Tinha bastante orgulho de sua formação acadêmica e, querendo ou não, sua confiança quase nunca se abalava. 

Sentada na cadeira á frente da mesa do responsável pelo departamento pessoal, Chiara esperava pacientemente com a chegada do mesmo. Não demorou muito para que ele logo entrasse, fazendo com que ela o recebesse com um sorriso simpático. 

— Desculpe a demora! Houve… Um imprevisto. — Anthony disse à medida que se desculpava e se sentava em sua cadeira, ficando finalmente de frente á Vacchiano, que acabou por gesticular um aceno de mão para que ele não ligasse. — Podemos começar, então? Muito prazer, me chamo Anthony Parker, como diz aí na plaquinha. — Ele apontou para a peça de mármore e continha o seu nome e cargo. — Recebi seu currículo por um amigo e devo dizer que fiquei curioso com ele. Você estudou bastante o escopo da área. 

Enquanto ele folheava e lia seu currículo novamente, Chiara concordava levemente com a cabeça, sentindo-se feliz com o reconhecimento pelos seus estudos em toxicologia. 

— Sim, sim. Na verdade, tudo que eu estudei foi para chegar nesse cargo ou algo parecido. 

Anthony concordou, suspirando e seguindo com a entrevista.

— Certo. Aqui possuem todas suas qualificações, mas gostaria que você falasse um pouco sobre elas. Se fez algo por fora, quais suas ambições em relação a elas e essas coisas. — Parker parecia bastante simpático, o que facilitou ainda mais para que a personalidade de Chiara pudesse se expressar naturalmente. Ela sorriu, se arrumando na cadeira e suspirando para organizar os pensamentos.

— Bom, sempre me foquei na área de infectologia toxicológica porque desde minha graduação, sempre fui mais para o lado da bioquímica, que era o que eu tinha mais facilidade durante meus anos de escola e de faculdade. Quando entrei em minha especialização, acabei me apaixonando pela área científica acadêmica, consequentemente me interessando nas pesquisas sobre os trabalhos e os testes que rolavam sobre determinados assuntos. — Ela deu uma pausa, umedecendo os lábios. — Como trabalho com algo que sempre quis, sou bastante proativa e interessada no assunto, me mantendo atenta a seminários e congressos sempre que posso. — Ela sorriu, finalizando o assunto.

— Olha só, temos uma apaixonada pela carreira aqui! — Ele brincou, voltando seu olhar aos papéis em suas mãos. — Certo, ótimo. Mas… E quanto a suas qualidades e defeitos? Você citou ser proativa e interessada… Mas qual é o seu lado fraco?

Ela odiava esse tipo de pergunta. Era muito difícil dizer qual era seu maior defeito… Mesmo sabendo de alguns, ainda não sabia se eram aceitáveis ou toleráveis. Mas, como havia prometido a si mesma que seria transparente naquela entrevista, decidiu arriscar.

— Sendo bastante sincera… As vezes peco muito na impulsividade e instabilidade. Não que eu saia por aí xingando todos, não é isso! — Ela levantou os braços minimamente, negando o fato e rindo com o comentário. — É só que… As vezes acabo entrando em um processo obsessivo com algum assunto e passo a destrinchá-lo completamente até que eu mude de foco. Mas isso muda bastante quando eu tenho um cronograma e uma obrigatoriedade a seguir, como nesse cargo. — Suspirou, esperando que não fosse ruim demais. Para sua sorte, a expressão facial de Anthony parecia continuar boa.

— Entendi, entendi. É bom que você saiba controlar esse seu ímpeto em situações profissionais. Diz muito sobre a pessoa. — Parker pareceu vaguear um pouco, lendo uma certa parte do currículo e logo emendando outra pergunta. — Eu tô vendo aqui que você fez um curso bastante focado na área que procuramos… E citou também que estudou para estar aqui, certo? Pode dizer um pouco sobre sua carreira acadêmica e motivo de ter ido pra essa área?

Essa era fácil. Chiara concordou com a cabeça e sorriu, arregaçando suas mangas e focando-se na pergunta.

— Claro… Eu me formei em Beauxbatons, sempre com mérito em ciências durante todos os anos. Acho que sempre foi um dom natural, sabe? Curiosidades, ciências e experimentos sempre chamaram minha atenção. Depois de lá, acabei indo direto para a faculdade para cursar Ciências Biomédicas, me aproximando ainda mais da área biológica. A partir daí, eu fui me interessando pelas matérias de imunologia e toxicologia, decidindo que seguiria essa carreira bem cedo. — Ela deu um sorrisinho, batendo as mãos levemente em suas pernas. — Quando terminei a especialização, comecei a procurar trabalhos na área… E daí achei esse cargo. Mas eu ainda não me sentia pronta pra prestar um concurso desses naquela época, então esperei e estudei um pouco mais. No caso, acabei de terminar meu Mestrado em Infectologia Mágica, então estou bastante animada para trabalhar na área. E aqui!



Sentiu uma satisfação ao dizer tudo aquilo, não perdendo o ritmo da conversa e não gaguejando sequer uma vez! Realmente havia se preparado para estar ali e ao ter finalmente conseguido, parecia estar nas nuvens. Os dois trocaram mais algumas informações e risadas discretas, aproveitando o tempo da entrevista, a qual havia passado muito rapidamente. Logo, Anthony parecia satisfeito com o que havia escutado.



— Ótimo, senhorita Vacchiano, muito bom. Por hoje é só, mas com certeza entraremos em contato rapidamente para lhe dar o resultado. — Ele se levantou e ela fez o mesmo. — Espero que possamos trabalhar juntos em algum momento, você é bastante divertida. — Ele ofereceu um aperto de mão e ela firmou, ainda sorrindo. Estava grata por tudo. 




institute st. mungus, interview day.

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Khän Diehl Geller

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Seg Jun 21, 2021 1:36 am

As vezes se alguém quisesse algo bem feito, era necessário a própria pessoa colocar a mão na massa. Como irmão mais velho e extremamente perfeccionista, Khän adotara para si aquele tipo de lema, e consequentemente se abarrotava de trabalho quando poderia simplesmente delegar. Seria assim tão fácil pedir ou ordenar que alguém fosse até o Hospital Saint Mungus e verificasse o andamento nos processos burocráticos do mesmo, o bruxo tinha uma equipe, membros do conselho bem capacitados para aquilo, como Liesel, que vinha demonstrando um imenso desempenho em sua função, e era para ela estar ali, fazendo aquele tipo de inspeção. No entanto.. não era exatamente assim que o homem queria. Naquele dia, desejava ele mesmo verificar as coisas, e apenas assim conseguiria um pouco de sossego mental.

No ultimo andar do hospital, diretamente dentro do Departamento Pessoal, o homem conversava com a responsável pelo setor enquanto aguardava pacientemente pela diretora ou sua vice, ciente de que com aquela visita surpresa, ambas poderiam demorar a comparecer, já que o trabalho árduo de um líder limitava um tanto os espaços de sua agenda. Khän entendia isso melhor do que ninguém. Enquanto aguardava, sentia a tensão pairar na sala com pouca luminosidade e a jovenzinha que o encarava sem querer gaguejava entre uma frase e outra. ''T-talvez o senhor queira um pouco de café?!'' O bruxo sorriu de canto sem desviar seu olhar de alguns papeis que a mesma disponibilizara para averiguação. – Perdão, você está me oferecendo ou apenas perguntando? – Desdenhou num tom divertido. Gostava da maneira como algumas pessoas reagiam à sua presença, principalmente quando era ''temido''. A moça pigarreou tentando contornar a situação. ''Vou pedir que nos sirvam.''

[...]

Mais meia hora se passara e ainda havia um dedo de café na caneca de Khän, ou devia dizer ''cháfé''?! Havia tomado apenas um pouco da bebida e sua careta de rejeição deixou evidente que aquilo estava uma droga. ''Isso deve ter alguma relação com o tanto que reclamam da comida do hospital'' Guardara aquele pensamento para si enquanto se recordava que o café do hospital sempre fora ruim daquele jeito, desde sua época como medibruxo, o que o obrigava a trazer uma garrafa térmica de casa ou aproveitar as pausas corridas para fugir dali e tomar algo decente nas cafeterias aos arredores.

O som de um tiquetaquear ecoava pela sala e quase dava pra ouvir a respiração dos dois únicos ocupantes ali. O homem já começava demonstrar certa impaciência, não apenas por não poder ser recebido de imediato, mas por perder parte do seu dia esperando e não conseguir resolver as coisas conforme planejou. – Acho que não estou dispondo de todo esse tempo. – Disse enfim se colocando de pé, largando o ultimo arquivo com as fichas dos recém contratados sobre a mesa da mulher. Não era para aquilo que ele estava ali, mas, para entender melhor o funcionamento e obter explicações do péssimo rendimento do hospital no ultimo mês. E aquela mulherzinha franzina que o recebera mal sabia o que era um contrato de trabalho.

– Enfim.. – Fechava o próprio terno ajeitando-se antes de sair. – Não gosto do caminho que as coisas estão tomando por aqui. Avise suas líderes que marcaremos uma data diretamente no Ministério para falarmos de negócios. – Disse de maneira ríspida demonstrando sua total insatisfação. E assim, se retirou do local sem uma despedida educada padrão Khän. De tão frustrado, seu lado sensato era abandonado totalmente e a postura mais severa tomava conta do homem que seguia trincando os dentes pelos corredores do hospital, até chegar no local onde pôde desaparatar.

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