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Qua Jan 31, 2018 11:04 pm
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Hoje entrava mais tarde no Saint pois tinha tirado uns dias de “férias” da Ala mas continuava com o trabalho na Direção. 
Cada vez pensava mais em me dedicar por completo á administração dos hospital mas por um lado não via a minha vida a ser somente assinar papel e verificar coisas. 
Obviamente sabia que meu papel era mais importante que isso mas muitas das vezes era o que eu genuinamente sentia. 
Adentrei pelo Saint me dirigindo á Sala de Reuniões onde em alguns minutos decorreria a já habitual reunião do Quadro Administrativo mensal. 
A ordem de trabalhos seria praticamente a mesma, reunir as listas de materiais de cada Ala, votar em alguns assuntos mais pertinentes, aprovar novos trabalhadores, despedir outros, promover alguns e ainda sugerir as mais diversificadas alterações desde o refeitório á disposição da mobília das salas e até a pequenas renovações.
Como sempre em cerca de uma hora e meia a reunião seria terminada com o balanço financeiro e logístico do mês e por fim todo o mundo se retirava de volta ás suas respectivas Alas.
Depois da reunião ainda tinha umas longas horas sentada á secretária enquanto assinava a papelada e revia casos mais meticulosos que iam passando pelo hospital. 
Somente depois de tudo revisto ás vezes mais do que uma vez e de todos os documentos assinados, eu estava finalmente pronta para voltar para casa.
</div></div></center>

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Sex Jul 03, 2020 12:02 am
trabalhando
Pesquisa bruxa
Minna, após os acontecimentos no departamento de maternidade, deixava a sala naquele momento para um trabalho diferente do qual ela estava acostumada. Geralmente, era convocada para apenas auxiliar e atuar em algumas consultas com o psiquiatra, mas, depois do surgimento de uma nova doença circulando pelo mundo bruxo e do acontecido ultimamente em suas consultas medidas deveriam ser tomadas. — Te esperam no departamento administrativo, na sala de reuniões. — A funcionária se dirigia para a psicóloga, que segurando papéis e já trajada devidamente situava-se em meios aos corredores. Com toda uma loucura acontecendo e bruxos vindo com sintomas que os medibruxos não sabiam reconhecer sabiamente, cabia àqueles pesquisadores poderem auxiliar no caso e, devido ao histórico acadêmico de Minna, não seria uma surpresa se ela estivesse participando de uma pesquisa como aquela.

O fato era que com a demanda de usuários cada vez mais contaminados era óbvio que precisariam de um alguém para abordar e entrar a fundo na mente de cada um deles, mas não literalmente usando exames raio-x ou tomografias que já se utilizavam, mas sim com psicoterapias que era a área condizente com a profissional. Aos poucos e ignorando todos os pensamentos que lhe afligiam, Minna entrava na sala procurando por um alguém. 

— Júlia? — A intimidade que ambas as duas continham era evidente, óbvio que já teriam trabalhado juntas conforme os traumas frequentes e situações que o Mungus trazia. — Não é novidade alguma que toda essa situação me trás uma angústia que não consigo saber de onde vem. É necessário nos mantermos profissionais, eu entendo... mas isso se torna cada vez mais difícil a partir do desespero que vai aumentado gradualmente na sociedade. É nosso papel não deixar que isso afete a todos, contudo meus pacientes só aumentam. Trouxe relatórios para você poder analisar, por mais que não seja uma psiquiatra pedi ajuda no meu departamento para verificar. Obviamente foi necessário que Yumi realizasse exames nos próprios pacientes para comprovar, mas se ela estiver certa o nível de atividade no cérebro deles está fora do normal. — Minna entregou os papéis na mão da medibruxa a frente, com uma face melancólica quando cruzava os braços.

— Segundo o que foi me dito com a ajuda da doutora em nossa pesquisa pessoal, chegamos a conclusão que essa doença pode acabar afetando consideravelmente o intelectual dos pacientes, fazendo ficarem um pouco mais instáveis do que o normal. Conversei com alguns pacientes fora Stella e estou um tanto chocada. Também soube de uma paciente que acabou perdendo o bebê, isso é real? Acabei por fora e como não estamos trabalhando com achismos gostaria de saber se essa doença pode ter alguma coisa a ver com isso. — Numa área mais central da mesa de reuniões dispersaram os arquivos na mesa, abertos e Minna procurou iniciar uma conversa com a outra medibruxa. Diálogo esse que poderia mudar vidas; uma nação.


O objetivo dessa postagem é narrar uma pesquisa médica realizada por Minna, Yumi (NPC) e Júlia, medibruxas do Saint Mungus que creem que a doença possa afetar a mente das pessoas e recém-nascidos além de, consequentemente, suas emoções e comportamentos. Pesquisa essa realizada por meio de exames e psicoterapias, com auxílio de dados estatísticos do hospital.

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Última edição por Minna P. Ahn em Sex Jul 03, 2020 2:08 pm, editado 1 vez(es)

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Sex Jul 03, 2020 12:48 am
Pesquisa bruxa
Nos últimos dias as coisas no hospital não estavam nada fáceis. Crianças, recém-nascidas e muitas das grávidas, segundo um acompanhamento estatístico do hospital vinham sofrendo deveras com a chegada da nova doença, exigindo que eu e o restante dos médicos de outros departamentos colocássemos nossos conhecimentos em prática. O pior era enfrentar algo que ainda não conhecíamos, o que só parecia cada vez mais complicar vossas vidas ainda mais numa sociedade mágica. Não sei porque esperei notícias boas de Minna, que não vieram e apenas serviram para que eu levasse a mão ao jaleco, suspirando por toda uma nação em perigo. De fato, muitas novidades vinham e nenhuma delas parecia benéfica. — Todos nós estamos com um pouco de medo, Minna, mas ainda sim esse sentimento não deve se sobressair. Ainda sim somos mestrandas, já trabalhamos em pesquisas antes e é bom pensar que essa só vai ser mais uma, sim? — me acomodei na mesa e li alguns papéis que ela disponibilizava.

— Realmente, o fato é que eu temo que essa doença acabe afetando alguns recém-nascidos, já que eu pedi alguns exames e pelo menos cem por cento dos bebês nascidos de mães contaminadas chegam à vida com um peso extremamente inferior do recomendado e com pouco oxigênio no cérebro. Pedi ajuda à enfermaria para organizar uma tabela estatística que permitisse que eu pudesse analisar melhor isso e, meu deus... a situação só parece se alarmar mais quando se trata de doenças em recém-nascidos. Tenho certeza que ela não contamina realmente as crianças, mas infelizmente espero o pior mesmo assim. Como não estamos trabalhando com achismos, como você disse, gostaria que viesse comigo para podermos tornar essa pesquisa oficial. — levantei da mesa, em busca de fazer um convite ao departamento administrativo. Estava ciente de que ela poderia circulá-lo e como estávamos utilizando nossos conhecimentos para o bem ninguém se importaria. 

— Especificamente falando sobre o rumor da paciente que perdeu o bebê, talvez possa ter a ver com a doença. Talvez seja necessário que peçamos ajuda do necrotério para ver isso, mas, antes de qualquer ação vou te pedir uma coisa. — suspirei. — Vamos nos trajar primeiro, pois vamos precisar levar essa pesquisa e complementos para a direção do hospital, já que saberão o que fazer com essa obra-prima. Vamos! — Um pequeno sorriso saiu de meu rosto e, com uma aprovação da profissional, juntas saímos dali no objetivo de entregar nossa pesquisa à direção para que fosse encaminhada a seu lugar de direito. Sabíamos que a nossa descoberta talvez fosse fundamental para o mundo, afinal: aquela doença era bem mais do que os sintomas físicos que apresentavam. 

Assim finalizamos o dia.

O objetivo dessa postagem é narrar uma pesquisa médica realizada por Minna, Yumi (NPC) e Júlia, medibruxas do Saint Mungus que creem que a doença possa afetar a mente das pessoas e recém-nascidos além de, consequentemente, suas emoções e comportamentos. Pesquisa essa realizada por meio de exames e psicoterapias, com auxílio de dados estatísticos do hospital.

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Ter Set 29, 2020 10:39 pm


fiscalização

com os medibruxos

Trabalhar em andares totalmente opostos do hospital não era lá a tarefa mais fácil do mundo. Não apenas fisicamente falando pela distância do subsolo até o sétimo andar, mas ser a nova diretora da instituição tinha suas responsabilidades gritantes – e hoje Persephone teria que resolver uma delas. Era sua primeira grande reunião no posto de diretora e o frio na barriga era inevitável. Não que tivesse medo de suas atribuições, mas sabia muito bem o quão difícil poderia ser sua jornada dali em diante no hospital. Mas se tudo for fácil, qual seria a graça de viver, não é mesmo?

Em cima de seu scarpin preto, ela caminhava de forma serena até a sala de reuniões. A mesma estava cheia de medibruxos de diversos andares, mas antes que pudesse adentrar a mesma, verificou no relógio se por alguma razão estaria atrasada – e felizmente não estava. Gentilmente, sua mão alcançou a maçaneta da porta e a girou, fazendo com que a mesma se abrisse, dando-lhe espaço suficiente para que entrasse no recinto – Bom dia a todos – declarou em voz alta, recebendo, com isso, diversos olhares. Não pode evitar procurar um olhar específico, o de Rhea, sua irmã, que com certeza lhe daria o apoio que fosse necessário – Como estão? – perguntou serene enquanto se encaminhava para a cabeceira da mesa e sentava-se na cadeira que lhe era de direito. Novamente, seu olhar percorreu o ambiente atrás de uma pessoa específica, Harvey Bennett, líder do conselho de medibruxaria do Ministério da Magia – e seu superior direto. Sua presença na reunião de hoje era de extrema importância, mas Persephone não poderia tomar mais tempo dos medibruxos, pois eles possuíam suas próprias obrigações em seus setores. Com um sorriso no rosto, então, ela decidiu não prolongar mais o diálogo que teriam – Antes de mais nada, gostaria de agradecer por terem conseguido marcar presença na reunião de hoje. Sei que os senhores tem seus pacientes e por isso peço encarecidamente que mantenhamos o foco para estarmos liberados o quanto antes para realizar nossos afazeres – disse, ainda sorrindo, tentando olhar o máximo que podia diretamente no olho de cada um dos presentes.

– Para quem não sabe, sou Persephone Cowen e faz pouco tempo que assumi a direção do hospital. Para quem não se lembra do meu rosto, é porque fico escondidinha lá no necrotério cuidando das necropsias – todos ali sabiam o que acontecia em um necrotério e, mesmo sendo médicos, não era lá a área mais agradável para a maioria ali, então por isso resolveu não explanar mais sobre esse assunto – Indo direto ao ponto, ainda estamos sofrendo bastante com o Invisiblia Virum, ou com a gripe do seminviso e precisamos unir mais ainda nossos esforços para atingirmos uma melhora o mais rápido possível – Cowen havia prometido a si mesma que não faria discursos politicamente corretos mais do que fosse necessário, e por isso resolveu prosseguir –Eu gostaria de saber, antes de tudo, como vocês estão percebendo a evolução da doença em cada área específica do hospital. Qualquer informação sobre o estado dos pacientes no geral é relevante – nisso, Persephone abre a pasta a sua frente, tirando um punhado de pergaminhos e, com a varinha, faz com que cada um deles seja distribuído para um medibruxo – Como poderão ver no pergaminho, este é um resumo dos relatórios do necrotério dos últimos meses. Temos percebido que os pacientes autoimunes são os mais afetados pela gripe, seguido pelos que possuem alguma preexistente, geralmente diabetes. Em dois meses, possuímos cerca de quarenta e seis óbitos pela gripe que evoluíram de maneira rápida, em questão de um ou dois dias apenas e essa estatística só aument... - nisso, a porta da sala de reunião se abre, dando espaço para que Harvey Bennett adentrasse o recinto, pedindo desculpas pelo atraso – Senhores, para quem não sabe, esse é Harvey Bennett, líder do conselho de medibruxaria do Ministério da Magia. Estava justamente explicando os pontos sobre o relatório legista – Persephone realiza uma breve apresentação e agora Harvey toma a palavra, explanando um pouco sobre algumas ações sanitárias que o Minsitério vem adotando, bem como o progresso de pesquisas.

Cowen, por sua vez, concorda com o que o superior diz, até porque já haviam tratado sobre isso no dia anterior – Exatamente. Existe um elixir fortalecedor em desenvolvimento pelo centro de alquimia, sendo que a responsável por ele, May Snow, veio até aqui para que seja realizado alguns testes. Correto, senhor Thunder? – Persephone procura por Bem, o herbologista do hospital e responsável por algumas pesquisas relacionadas ao inviblia virum por ali. O homem, começa a explanar sobre o plano de ação que fora traçado, algumas características do elixir, e sobre os resultados esperados. Rhea Cowen, a toxicologista, também começa a elencar alguns dados relevantes que aconteceram dentro do hospital e que levaram os bruxos a acreditarem que essa seria uma boa maneira de prosseguir – E quanto aos outros setores do hospital? Como estamos no tratamento do invisiblia virum? Conseguem pensar em alguns pacientes para realizarmos os testes do efeito do elixir? – a mulher se volta para o grupo e, um por um, começam a apresentar uma análise geral de seus setores. O que todos conseguem notar, é que os casos são bem parecidos e é possível montar já um público alvo para a testagem – Precisamos escolher bem a nossa amostra de testes, pois o elixir é bem complexo de ser produzido, não é isso, senhor Thunder e Rhea? – os medibruxos explanaram mais sobre o caso e os outros se envolveram no debate [...] Persephone estava contente com os resultados. Haviam discutido bastante sobre o posicionamento que o hospital adotaria a partir de hoje e todos estariam atentos ao quadro dos pacientes pré-selecionados para o teste do elixir, bem como aos procedimentos de cura a serem executados – Acredito que com as informações que temos já conseguimos trabalhar bem. Alguém gostaria de acrescentar algo mais? – algumas considerações foram elencadas, mas nada que fosse o suficiente para alavancar outra grande discussão. Bennett, por sua vez, pronunciou algumas palavras para agradecer o empenho dos medibruxos no combate a essa epidemia – Faço minhas as palavras do senhor Bennett. Os senhores são profissionais exemplares e é um orgulho para o Saint Mungus tê-los como funcionários. Agradeço imensamente a atenção de todos e, no que precisarem, sigo a disposição – com isso, se levanta, finalizando a reunião. Os medibruxos começaram a sair da sala, indo cada um para seu próprio setor, enquanto Persephone e Harvey seguiram para a sala da direção para alinhar algumas ideias. Persephone saiu dali.
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Qua Set 30, 2020 11:36 am
Foi difícil achar um horário no qual a maioria dos funcionários do hospital pudesse estar desocupada, e por isso apenas alguns de nós conseguiram comparecer à reunião que partiu da direção. Eu havia cuidado de todos os pacientes com hora marcada para aquele dia, e com apenas duas emergências no meio disso, deixei a estagiária de prontidão observando e fazendo a administração de dosagem de poção, que eu já havia determinado, na área da enfermaria, o que me permitiu ir até o térreo. Uma vez lá, e tendo passado por mais um processo de desinfecção antes de descer, caminhei até a porta da sala de reuniões e a abri, entrando no ambiente que ainda contava com poucos colegas, e por isso tive bastante liberdade para escolher um assento ao meio, onde a comunicação ficaria mais fácil. Todos, inclusive eu, estavam muito ansiosos e até preocupados com quanto tempo aquilo demandaria, já que a nossa profissão tinha o inconveniente de ser bastante imprevisível. Porém, após mais medibruxos se fazerem presentes, logo a diretora do St. Mungus adentrou a sala e se dirigiu à cabeceira da mesa. – Bom dia, diretora e colegas! – Cumprimentei os presentes. Sendo assim, Persephone tomou a fala e agradeceu a presença de todos, depois fazendo uma nova apresentação, apesar de já ter sido empossada. Eu compreendia, pois com tantos ocupações era meio difícil se manter antenado em relação às mudanças de comando, porém eu havia escutado burburinhos há alguns dias e foi assim que fiquei sabendo. 

Em seguida, a mulher comunicou, mais uma vez, o motivo de estarmos reunidos: unir esforços em prol do combate à gripe do seminviso. Em suma, era o momento de falarmos aos demais as nossas percepções, nos pacientes, quanto à atuação e evolução do Invisiblia Virum nos organismos deles. Dando início a esses dados, a própria Persephone expôs os seus, referentes às autópsias que ela e os demais funcionários do necrotério andaram fazendo nos últimos meses, revelando uma relação entre doenças autoimunes e a rápida evolução do vírus pelo corpo, que se demonstrava bem mais fatal se comparada a quem não tinha problemas com imunidade. Aquela era uma percepção muito semelhante à que eu observei nos meus pacientes na pediatria, e com certeza outros medibruxos devem ter atentado para esse fato também. No meio de sua explicação, um homem entrou na sala e se desculpou pelo atraso, e a diretora do hospital foi quem o apresentou a nós: tratava-se de Harvey Bennett, que liderava o Conselho de Medibruxaria do Ministério da Magia. Ele, agora com a palavra, falou com certa profundidade a respeito de protocolos e medidas sanitárias adotadas pelo ministério, mencionando também o avanço das pesquisas que tinham por objeto o Invisiblia Virum, e a principal referência foi a respeito do elixir fortalecedor. 

Sobre isso, dois medibruxos que lidavam diretamente com a pesquisa em questão falaram alguns detalhes mais técnicos sobre o elixir, e em seguida Persephone pediu a participação dos demais. – Bem, acredito que a situação seja semelhante quanto à questão das doenças autoimunes, que também verifiquei terem um impacto decisivo na piora dos quadros dos pacientes lá na pediatria. O que consigo acrescentar é que, além dos pacientes que de fato possuem essas doenças, o vírus é bastante letal em crianças de até cinco anos, já que o sistema imunológico delas ainda é imaturo. – Comentei assim que tive oportunidade, pois outros medibruxos também davam suas contribuições. Aproveitei que, com aquela fala, as atenções estavam em mim para poder prosseguir. – Contudo não é uma regra, até porque a defesa do organismo depende de vários fatores, e infelizmente eu já perdi até mesmo alguns adolescentes, que, sendo aparentemente jovens e saudáveis, normalmente conseguem lidar bem com doenças virais comuns. – Ponderei, para que não achassem que apenas os mais novos estavam falecendo em decorrência da gripe do seminviso. – Sobre pacientes para os testes, apesar de achar que primeiro deveríamos focar nos que possuem um organismo mais forte, acho que também é o caso de testar em alguns que sejam mais vulneráveis. Com a situação atual, temos que acelerar algumas etapas e acredito que precisamos agir sobretudo com esses grupos. – Finalizei meu breve pronunciamento, agora me colocando na posição de ouvinte.

[...]

Feitas as devidas colocações dos medibruxos que se dispuseram a falar, avançamos para os momentos finais da reunião, nos quais Persephone abriu um novo espaço para que algum funcionário acrescentasse mais informações que fossem pertinentes, e como foi um segundo momento, essa parte evoluiu até rápido. Assim, Harvey agradeceu o compromisso de todos e foi complementado pela diretora do St. Mungus, que aproveitou para, além de reforçar as congratulações do líder do conselho, finalizar o encontro. Assim, me ergui da cadeira e, após me despedir de todos, saí da sala de reuniões. 

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Qua Set 30, 2020 6:01 pm
A reunião geral
O dia marcado para a reunião chegava rapidamente, e por isso Ben tentava agilizar tudo que podia. Estava fazendo pesquisas e experiências com o que conseguia descobrir, estudando novas plantas e achando coisas que poderiam ser úteis. Todos os medibruxos do Hospital estavam envolvidos, procurando acabar com a epidemia o mais rápido possível. E incrivelmente, tudo estava dando certo. A cada dia menos pacientes iam até o Hospital, mas quem a possuía morria em poucos dias, o que os deixava muito preocupado. A única coisa que receitava para seus pacientes eram poções que já existiam e tinham sido comprovadas, apesar de ter o elixir que May havia preparado. Ele não tinha permissão para ministra-los, pois era necessário que tudo passasse por processos burocráticos e etc. Felizmente, como a reunião estava perto, seria possível iniciar a fase de testes em diferentes grupos de pessoas, assim podendo encontrar a cura mais rapidamente. Aquelas eram realmente importantes informações para o hospital. [...] Olhou no relógio assustado e percebeu que faltavam apenas alguns minutos até a tão esperada reunião. Ben retirou todas as roupas especiais que usava alguns segundos antes de desembocar no corredor do quinto andar, fazendo a limpeza das mãos e colocando um novo jaleco limpo. Pegou a maleta que May havia o entregado e certificou-se que tudo estava em ordem ali dentro, incluindo seus pergaminhos, anotações e o elixir. Quando estava pronto, desceu para o Térreo, entrando educadamente na Sala de Reuniões.

Apesar de a sala servir para diversos medibruxos se acomodarem confortavelmente, apenas alguns estavam presentes, com o rosto cansado e vestindo jalecos, como se tivessem saído a poucos segundos de um tratamento. — Bom dia a todos! — Cumprimentou os presentes antes de ocupar um assento na parte central da mesa. Deixou a mala pousada ao seu lado, deixando as mãos cruzadas sobre o colo. Alguns segundos depois a novo diretora do hospital chegou, ocupando uma das pontas da mesa, iniciando assim a reunião educadamente. Ben lançou um sorriso simpático na direção dela, conhecia Persephone fazia alguns dias, principalmente desde que a mesma ocupara o cargo mestre na direção. Houve uma pequena apresentação, e foi por esse meio que ele percebeu em como muitos medibruxos ainda não a conheciam. Nunca se importou com o Necrotério, e muito menos com quem trabalhava lá, pois mantinha o pensamento de que “Mortos não fazem mal, os vivos são mais perigosos”.  Felizmente, a parte importante fora iniciada após alguns poucos segundos, deixando Ben um tanto mais relaxado. Tinha diversos pacientes a serem tratados no tercero andar, não podia se alongar muito ali ou deixaria bruxos piorarem. No andar em que trabalhava, o vírus estava contido, pois todas as prevenções criadas deixavam tudo mais seguro para os pacientes e para os medibruxos. Persephone explicou seus avanços no necrotério, e tudo que havia notado nas suas análises. Ben pegou o pergaminho na sua frente e deu uma pequena olhada, dividindo a sua atenção para as informações comunicadas e escritas. No meio da explicação, um homem entrou na sala, fazendo com que a diretora o apresentasse. Era Harvey Bennet, um dos líderes do departamento de saúde no Ministério. Voltou-se novamente a explicação.

Harvey começou a explicar sobre todas as precauções e pesquisas que o Ministério da Magia estava realizando naquela área, o que tranquilizou Ben em alguns pontos. Porém, ainda existiam diversas coisas a serem feitas, por isso não foi algo tão animador. Ao ouvir seu sobrenome vindo da diretora, ele rapidamente voltou-se para a maleta e depositou-a sobre a mesa. — Exatamente Srta. Cowen. May Snow veio até mim à procura de testes com o seu novo Elixir Fortalecedor, uma forte poção que consegue criar anticorpos contra a doença, nesse caso a Invisiblia Virum. É muito complicado de se preparar e demanda dias, pois seus ingredientes precisam descansar durante horas. — Fez uma pausa e pegou o vidro da maleta, um pequeno frasco de 450ml. — O Elixir já foi testado nela mesma, uma adulta saudável que não possui nenhuma doença anto-imune crônica, o que deu num bom resultado. Ou seja, precisamos testar naqueles que tem alguma doença no sistema imunológico, e em grupos diferentes, como nos idosos e nas crianças. Esperamos que os resultados sejam positivos, assim poderemos finalmente finalizar essa fase da doença. — Respirou fundo e analisou a folha dos ingredientes, voltando a falar. — Essas informações foram aprovadas pela diretoria do hospital, e logo tudo estará sendo resolvido pela equipe para iniciar os testes na população. — Persephone logo pediu para que Rhea falasse sobre suas pesquisas e seus avanços, já que seu cargo era um dos mais importantes naquela situação de epidemia. Ben havia percebido em como tudo estava dando certo, gerando algum resultado. Porém, o único remédio desenvolvido para a doença era aquele, por isso aquele assunto precisava ser levado a sério.

— Exatamente. — Respondeu a pergunta de Persephone, deixando Rhea concluir. Em seguida, a diretora abriu a conversa geral, para que todos os medibruxos falassem sobre seus avanços em cada andar. O homem analisava tudo com cuidado, seria ele quem cuidaria da disponibilização dos elixires para todos os andares, por isso toda a atenção era necessária. Ben não tinha mais informações a falar, estava na fase de início das suas pesquisas e basicamente não havia nada a ser dito, pois estava evoluindo as informações sobre o Elixir. Comentava quando necessário no debate que se iniciou, dando a sua opinião em determinados assuntos. A diretoria do hospital logo se deu por findar a reunião, antes dando um espaço para os medibruxos restantes. A gratidão de Persephone o deixava feliz, pois sabia que estava basicamente ajudando toda a população bruxa da Grã-Bretanha. Quando foi liberado, levantou-se rapidamente e guardou suas coisas, saindo da sala com a maleta e voltando para o terceiro andar.

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Qua Set 30, 2020 7:01 pm
01.
— Harvey se encontra com os medibruxos do St. Mungus para alinharem suas expectativas e traçarem novos planos de ação no combatte ao Invisiblia Virum ~  
Fiscalização
Eu olhei no relógio e constatei o óbvio – estava muito atrasado. Não era uma prática que rotineiramente adotava, mas com toda essa loucura no Ministério acontecendo da confusão entre os irmãos Ogden e a MACUSA no nosso pé, era extremamente fácil se perder no espaço tempo. Obviamente agora não seria a hora de conjecturar sobre meus atos e suas consequências, pois precisava partir imediatamente ao Hospital Saint Mungus para uma reunião com os especialistas. Rapidamente, selecionei alguns documentos específicos sobre minha mesa, coloquei-os dentro de uma pasta e saí rumo ao átrio ministerial.

[...] Um pouco de enjoo não pode ser evitado por conta da viagem de pó de flú do Ministério até a recepção do Hospital. Quase quarenta anos nas costas e eu certamente nunca me acostumaria com isso. Saí da lareira cambaleando um pouco e precisei de alguns segundos para conseguir voltar ao meu normal e parar de sentir a cabeça girar. A rede de flú era um transporte eficaz, mas claramente não o melhor. A recepcionista, vendo minha ligeira confusão, pergunta-me do balcão se está tudo bem, e ela recebe um aceno positivo de minha cabeça – Sim, sim. Somente uma náusea por conta da viagem, obrigado – respondo, logo erguendo o corpo em minha altura habitual. Respiro fundo, buscando o elevador do edifício, adentrando o mesmo assim que as portas se abrem.

Em pouco tempo, já me encontro no sétimo andar, onde as coisas são ligeiramente mais tranquilas. Por se tratar de um andar administrativo, é raro se encontrar pessoas não médicas ali, o que deixa o ar do setor um pouco mais leve apesar de ainda sim ser tão sério quanto qualquer outro. Cumprimento às pessoas alocadas na recepção do andar, logo adentrando o mesmo em direção à sala almejada. Logo, bato na porta a frente, abrindo-a e notando que os medibruxos já haviam iniciado a discussão – Bom dia a todos. Peço inúmeras desculpas pelo atraso – limitei-me a responder apenas isso, sem entrar em detalhes, pois ali eu era chefe e não necessariamente devia explicações para alguém – mas se alguém me perguntasse, provavelmente responderia algo cabível ao momento.

Eu podia sentir minha respiração um tanto quanto ofegante ao me sentar na cadeira vaga ao lado da diretora do hospital. Ela, por sua vez, me deu a palavra e eu não nego em meu interior que não queria que isso acontecesse até que eu estivesse minimamente recuperado – Como bem apresentado pela senhorita Cowen, o Ministério, com base nos relatórios de seus setores e outras pesquisas em desenvolvimento, está promovendo campanhas sanitárias por toda a Grã-Bretanha, como já devem saber. Por não sabermos exatamente como o Invisiblia Virum se prolifera, apesar das fortes suspeitas de sua transmissão aérea, é orientado o uso de máscaras em ambientes trouxas e o feitiço Cabeça-de-bolha nas comunidades bruxas, bem como a lavagem das mãos sempre que possível – respirei, continuando a descrever as medidas preventivas Dória teria orgulho de mim –q – Além de tudo isso, alquimistas estão sendo contatados para desenvolverem um elixir mais poderoso do que as poções existentes hoje com base em todo o resultado que as mesmas vem apresentando durante os últimos meses. Acredito que já devam estar a par sobre isso – nisso, me virei para Persephone, que introduzia o assunto com detalhes para os demais. Ela, por sua vez, passou a palavra para os especialistas apresentarem.

[...] A reunião não se estendeu muito, até porque todos ali tinham o mesmo ponto de vista: se esmerar para se livrar logo da gripe do Seminviso. Os medibruxos entre si discutiam sobre quem seriam os prováveis testadores, como os alocariam e como seria feita toda essa logística, o que era extremamente útil e relevante para o caso. Não demorou muito para que todos fossem dispensados e, nisso, me virei para Persephone – Gostaria de continuar com a senhorita por alguns instantes, tudo bem? – declarei com um sorriso no rosto, enquanto a ajudava a se levantar. Saí dali em direção a sala da mulher.




Última edição por Harvey Bennett em Qui Out 01, 2020 9:46 am, editado 1 vez(es)

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Qua Set 30, 2020 10:22 pm
Depois de uma longa noite de plantão finalmente já era quase fim do meu turno, e por hora as coisas estavam tranquilas, chequei minhas anotações, troquei de mascara, luvas e até de jaleco, fiz a desinfecção  e sai da sala de poções rumo a sala de reuniões, precisava agora só me fazer presente na reunião que estava marcada a alguns dias para poder então ir para casa. Estava impressionada como que haviam conseguido encontrar um horário no qual todos estivessem livres. Durante todo o caminho minha mente tentava se desligar de tudo ao meu redor, nada de pensamentos era só o vazio do silêncio, mas sempre aparecia alguém que me cumprimentava e me fazia voltar a realidade. – Bom dia! Respondia e seguia em frente, meus pés já sabiam o caminho e pareciam nem precisar que meu cérebro desse alguma instrução para isso. Depois de alguns minutos entre conversas com estagiários e enfermeiros pelos corredores, cheguei ate o local, adentrando e já sentando na primeira cadeira vazia que avistei.  

– Bom dia a todos! Desculpem se demorei. Falei me acomodando e pela primeira vez relaxando os ombros. Não tardou muito e a diretora já iniciara a falar, a doença que agora possuía um nome, Invisiblia Virum, popularmente chamada de gripe do Semiviso,  era nosso enfoque como sempre, mas dessa vez já sabíamos um pouco mais do que quando ela surgiu deixando a todos vamos dizer, de cabelos em pé. Voltando ao discurso, o foco agora era discutir sobre a evolução dos pacientes, saber quais tratamentos estavam fazendo melhor efeito e como melhorar os procedimentos. Fiquei ali escutando tudo atentamente, eu não tinha muito contato com os pacientes então estava atenta em ouvir o que cada medibruxo falaria sobre sua área de atuação. Peguei o pergaminho que a senhorita Cowen havia feito com os levantamentos de sua área e lia atentamente enquanto ela explicava os pontos que havia percebido.  Escuto a todos darem suas observações, quando em fim os olhos caíram sobre mim, me mexi na cadeira ficando de uma forma mais ereta para poder falar. – Estou concluindo alguns estudos com erva azul no preparo de poções, é um tanto que rara eu sei, mas temos um pequeno estoque dela, seu poder de cura é quase que duplicado se preparada corretamente, então tenho boas sensações quanto a isso. Dei um sorriso fraco finalizando minha curta fala e esperei que todos concluíssem para então me despedir e deixar o local.

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Qui Out 01, 2020 10:26 pm
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— Bom dia! — Mantive as mãos apoiadas em minha pasta roxa enquanto observava atentamente cada pessoa que estava ali, até cruzar com o olhar da minha irmã, os quais foram sustentados até o momento dela desviar para os demais. Sei o quanto não foi nada fácil de organizar os plantões para que todos pudessem estar no mesmo horário e lugar, principalmente aqueles que estavam participando diretamente das pesquisas da cura do Invisiblia Virum que está afligindo a população bruxa. Harvey era o líder do conselho da medibruxaria do Ministério da Magia, e raramente eu o via, mas sabia o quão era importante a sua presença. As pesquisas e testes estão a todo vapor, mas mesmo assim não está fazendo tanto efeito como antes, de alguma forma, o vírus estava se fortalecendo. Esses eram um dos assuntos principais que seriam levantadas naquela reunião.

Minha irmã começou a reunião agradecendo a presença de todos e, mais uma vez, seria uma conversa rápida, pois todos tinham seus pacientes para serem tratados, as quais foram deixados com os enfermeiros da área. Aproveitando que Persephone se apresentava, de maneira discreta abri a pasta, deixando os pergaminhos que estavam dobrados lá dentro se enrolarem magicamente, ficando em um estado perfeito como se nunca tivesse sido amassado. A pena que estava logo embaixo se chacoalhou como um cão molhado e estava pronta para escrever qualquer coisa que eu dissesse, e por isso, fiquei em silencio até o momento de chegar a minha vez.

Persephone distribuiu pergaminhos que continha os resumos dos relatórios do necrotério: os números diziam claramente sobre pacientes autoimunes são os mais afetados pela gripe, seguido pelos que possuem alguma preexistente, geralmente diabetes. Em dois meses, cerca de quarenta e seis óbitos pela gripe que evoluíram de maneira rápida de maneira nunca vista antes. Anotei algumas coisas em meu pergaminho, mas nada muito diferente do que tenho discutido sobre a pauta que foi dada com a minha irmã. No entanto, a porta foi aberta no recinto e um homem surgiu pedindo desculpas pelo atraso, e logo pude notar de que nada mais era que, o líder do conselho da medibruxaria do Ministério da Magia. E até que ele era bonitão. Sem querer, acabei colocando a ponta da pena na boca e alguns pelinhos ficaram na minha língua. Arg!

Harvey prosseguiu informando sobre suas ações dentro do Ministério da Magia no intuito de submeter a população com os cuidados redobrados contra o Invisiblia Virum. E mencionou também sobre os Alquimistas que foram contatados para desenvolver um elixir potente para complementar ou até mesmo superar as poções existentes do Saint Mungus. Quando a Persephone tomou a palavra, introduziu sobre os Alquimistas contatados, e até mesmo um deles veio pessoalmente no hospital Saint Mungus para fazer os testes de suas pesquisas nos pacientes que foram afetados. Ben Thunder explicou mais sobre os testes que serão realizados, inclusive trouxe até uma amostra. – Sim, bom dia a todos! – Cumprimentei e as minhas bochechas ficaram levemente rosadas.

– Estamos administrando pequenas doses do elixir na poção fortalecedora, e dando para aqueles pacientes que não são autoimunes no intuito de ver a reação apenas do Invisiblia Virum. E aqueles que são autoimunes, pegamos pequenas amostras do paciente que entrou em óbito, sendo o mais recente possível, as quais as células estão ainda vivas, para podermos observar a reação apenas com o elixir. – Dei uma pausa e devolvi o pergaminho para Persephone - Claramente novos e diversos testes ainda precisam ser realizados. – Conclui, colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha. Falar em público, às vezes me deixava nervosa. [...] Se passaram apenas poucos minutos depois que todos apresentaram o resumo de seus relatórios, quando a reunião foi encerrada e pude sair dali para voltar para o meu plantão.

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Sex Jul 23, 2021 2:53 pm

Logo após a apresentação de Despina como nova Ministra da Magia, as coisas dentro do ministério em basicamente todos os setores começaram a ficar caóticas, até mesmo no departamento de saúde e medibruxaria que geralmente não era tão envolvido assim. Não que antes de Despina, Steven tivesse total controle, e Khän acreditava que o sufoco pelo qual a nova ministra passava devia-se justamente ao fato de um trabalho não tão bem executado por parte de seu antecessor. Enfim, agora o líder do conselho de saúde tinha uma pendência a resolver no Hospital Saint Mungus e novamente não poderia contar com Liesel para aquilo, uma vez que a mesma estava designada a marcar presença no evento de Quadribol em Garstang. Assim, o bruxo ajeitou os documentos de importância que sempre levava consigo em sua pasta, guardou a varinha no bolso interno do sobretudo preto e agora estava pronto para partir.

[...]

Tudo parecia nos conformes dentro do hospital até Geller ser notado, e sua presença automaticamente fazia com que qualquer ambiente do St. Mungus emanasse um tipo de tensão. O homem seguiu em silêncio até a sala de reuniões onde havia marcado com Diretora e Vice-Diretora do Hospital para tratar sobre o assunto do paciente que sofrera um ataque do lobo. Notou também em uma das cadeiras uma enfermeira, que provavelmente tenha ficado responsável pelos cuidados do paciente após  assistência emergencial do médico responsável. – Bom dia, senhoritas! – Disse num tom sério, porém educado, já tomando a liberdade de tomar seu lugar junto às mulheres ao redor da mesa retangular. Deixando sua pasta bem ao lado da própria cadeira já que naquele dia em específico não precisaria de nada que tivesse ali dentro.

– Como ele está? –Indagou diretamente entreolhando as moças que o fitavam de volta. A primeira a se pronunciar fora a diretora, obviamente, que estava por dentro de todo o processo do paciente desde sua entrada no hospital. - Ele chegou desacordado e com graves feridas pelo corpo. Perdeu bastante sangue e sofreu diversas fraturas. Não foi um trabalho fácil, mas toda a equipe realizou um ótimo trabalho. - Khän assentia em silêncio nitidamente esperando por mais. Então, a diretora passou a vez para enfermeira que parecia bem nervosa por estar na presença de um dos membros do conselho e de suas chefias. - Hoje sou a plantonista responsável pelo paciente. Ele permanece em coma induzido e ainda não consegue respirar por conta própria. Sendo assim, não temos muito mais informações do que as anotações em seu prontuário. - Explicou antes de deslisar o prontuário pela mesa até o bruxo que ainda em silêncio o tomou em suas mãos.

Após ler com muita atenção todo o prontuário, desde a chegada do homem, aos procedimentos tomados durante toda sua estadia no hospital, Khän respirou fundo sentindo parte da frustração tomar conta de sua mente. Não conseguiria ainda as respostas que fora até ali encontrar. – Nós temos uma previsão de quando será possível acorda-lo do coma? –Questionou mantendo seus olhos no prontuário enquanto reavaliava e tentava encontrar brechas no tratamento ao qual o mesmo era submetido. – Quem o trouxe? Era parente ou conhecido? A pessoa deu algum relato? Não há nada descrito no prontuário. – Reclamou jogando-o sobre a mesa, voltando a encarar a enfermeira e sua chefe, já que a vice-diretora em questão aparentemente não tinha nada para acrescentar. - Não senhor, eu mesma estava aqui na noite em que o recebemos. E por se tratar de uma emergência desse patamar, a prioridade foi correr para tratar as feridas mais graves. Quando voltei para colher mais informações sobre o ocorrido, o homem que o trouxe já não estava mais aqui. - informou a enfermeira com aquele olhar de desculpas.

''Bom, a única pista que tenho é que o sujeito foi trazido por um homem'' Pensou consigo mesmo tentando decidir o que mais poderia ser feito. – Entendo. Bom, não temos muito o que discutir por hora. Preciso que me informem assim que for possível a tomada de decisão de acorda-lo. Quero estar aqui quando isso acontecer e poder falar diretamente com o paciente. – Pediu em tom de ordem já se colocando de pé. - Não se preocupe, Sr. Geller. Assim que a decisão for tomada, entraremos imediatamente em contato com o Ministério e solicitaremos sua presença aqui durante o procedimento. - Afirmou a diretora. Enquanto o mesmo ajeitava seu terno, as três mulheres se levantaram também indicando o final daquela reunião, e apenas a diretora e sua vice despediram-se de Khän com um aperto de mãos cordial, enquanto a enfermeira absteve-se em permanecer no fundo da sala aguardando aparentemente Geller se retirar. O mesmo assentiu com a cabeça para a moça desejando não ser tão rude quanto aparentava, apanhou sua pasta do chão e enfim deixou a sala de reuniões.

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